PAYPAL https://www.paypal.com/donate/?hosted_button_id=38N2XGWACMA3L
Como reconhecer a própria sombra?
O Lado Sombra: o que não gostamos e não temos consciência sobre nós mesmos. Segundo o psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Jung, o lado sombra, também chamado do “lado obscuro ou negro” é aquela parte do inconsciente que desprezamos, escondemos ou rejeitamos. A grande maioria de nós desconhece esse lado.
Vivemos em um mundo onde fomos condicionados a temer o lado obscuro da vida. Fazemos a separação entra o bem e o mal e rotulamos indivíduos com suas características boas ou ruins.
Não aceitamos a inveja, raiva, rancor, mágoa, medo, insegurança, etc., porém, todas essas coisas fazem parte de nós. O pecado nasce com o homem e todos possuem o bem e o mal.
A sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. É todo sentimento que temos, mas queremos esconder. São sentimentos, emoções e traumas adquiridos desde a nossa infância. Passamos a vida tentando fugir e/ou ignorar este nosso lado sombrio, obscuro. Mas quanto mais fugimos, mais forte ele fica. Quanto mais negamos ser quem somos, mais tristes e frustrados ficamos. Somos vitimados pelo efeito sombra quando permitimos que a escuridão controle nossa vida e se apodere da nossa consciência nos punindo e fazendo com que nos sintamos indignos.
Mantemos a sombra inconsciente, pois é mais fácil do que lidar com o incômodo que ela causa. Porém, o preço de mantê-la nessa inconsciência é muito alto. Corremos o risco de jamais nos aceitarmos verdadeiramente e ficarmos privados de felicidade e plenitude. Ela precisa ser vista de frente, aceita e abraçada como parte do nosso “eu”. Desse modo, perde o controle e poder.
Ao olhar para a escuridão em nosso âmago, encontramos forças para vencê-la. Não há como conhecer a força, sem antes termos vivenciado a fraqueza. O mesmo ocorre com a alegria x tristeza, amor x ódio, etc.
Quando olhamos para dentro de nós e reconhecemos nossos valores, virtudes, falhas, erros, medos, saberemos olhar para o outro com menos julgamento e mais ternura, pois sabemos que ninguém é perfeito e todos têm seu lado obscuro.