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By LUIZ GUSTAVO DE SOUZA
The podcast currently has 25 episodes available.
O Século XXI tem passado por transformações ambientais e sociais que viraram uma ameaça à vida nas suas mais
Ao contrário do que muitos pensam, as perdas por superprodução foi uma das Sete Grandes Perdas identificadas pelo considerado pai do Sistema Toyota de Produção, Taiichi Onho. Em pleno Século XXI, uma organização produzir em excesso propositalmente, não é algo razoável de se pensar. A superprodução ocorre principalmente pelos problemas de balanceamento da produção. Este é provocado pela consequência de sistemas de produção empurrada, ou seja, aqueles sistemas em que a lógica é atender ao tempo de ciclo de cada etapa do processo. Neste caso, é muito comum a geração de gargalos que restringem o fluxo provocando a dessaturação de outros processos. Isto é gerar ociosidade no sistema gerando problemas de necessidade de pulmão para o gargalo e excesso de estoque para as estações de trabalho dessaturadas. A solução para este tipo de problemas é balanceamento que são trabalhos com métodos que utilizam a produção puxada como premissa.
Um sistema produtivo é tudo aquilo que gera serviços e produtos com alto valor agregado para seu cliente. Eles são dotados de entradas de uma série de recursos como matérias primas e insumos que vão fluindo ao longo dos processos aos quais vão transformando a matéria prima em produto até o final. O problema, é ao longo deste fluxo, existe uma série de interrupções que levou Taiichi Onho a identificar quais seriam suas principais perdas afim de eliminá-las. Surgiu aí o conceito das sete grandes perdas que são: defeitos, transporte, movimentação, espera, inventários, superprodução e processamento. Estes são os vilões que restringem os fluxos causando perdas que podem ser desde a formação de filas gigantescas num sistema como os de embarques, até a perda de clientes por demora ou atrasos num atendimento.
O lean pode ser entendido como um conjunto de técnicas e ferramentas que visam eliminar as barreiras ao fluxo contínuo. O fluxo pode ser desde o produto que flui ao longo dos processos, quanto aos fluxos de materiais que são necessários para abastecer as estações de trabalho. Este conceito pode ser aplicado tanto num sistema produtivo, em que são importantes as máquinas e equipamentos de movimentação e transporte, quanto num serviço em que as pessoas costumam ser os recursos mais importantes. Nestes casos, as estações de trabalho costumam acumular o que está sendo processado gerando estoques em processo (WIP). Por isto, os conceitos de combater a restrição ao fluxo, também podem ser aplicados assim como a utilização das técnicas e ferramentas do LEAN para tornar o fluxo o mais contínuo possível.
As regressões são um dos modelos mais versáteis para geração de modelos preditivos (previsões). Elas podem ser do tipo linear simples ou múltiplas assim como não linear pertencentes aos GLM (Modelos Lineares Generalizados). Estes são os tipos mais usais mas elas não se limitam apenas a estes dois. Elas também pode ser utilizadas na construção de redes neurais e em modelos de aprendizagem de máquinas (machine learning). O importante é conhecer os métodos em questão e buscar os melhores ajustes através das técnicas disponíveis.
A ciência de dados é uma das áreas mais promissoras da atualidade. Ela faz a ligação entre as grandes áreas de matemática, estatística e computação. Possui formas características de resolver problemas através de algoritmos que extrapolam a fronteira dos números e dados categóricos podendo transformar dados como de textos, imagens, vídeos, sons dentre outros formatos. Estes recursos, dentro da metodologia Lean Six Sigma, podem contribuir no desenvolvimento de modelos preditivos ou explicativos com grande acurácia. Também pode ser a mola motriz de métodos de inovação de produtos e serviços como o DFSS (Design for Six Sigma) além do próprio DMAIC. Outra grande vantagem, é utilizar vários recursos computacionais em plataformas colaborativas livres como a Knime, pacotes em liguagem R e Python. Isto permite transformar a análise de dados em infinitas possibilidade independente do tamanho do banco dados(Big Data). Estes também são elementos fundamentais nos Projetos de Excelência Operacional.
O Gráfico Yamazumi é um poderoso instrumento para visualização de perdas. É uma ferramenta muito recorrente em organizações que utilizam o Lean como princípios de gestão. Para sua elaboração, é necessário que o banco de dados seja padronizado para a estratificação seja possível através da identificação dos dados categóricos. Sua visualização é feita através de um Gráfico de Barras nos quais as barras representam as cores e internamente a estratificação a depender da estrutura dos dados.
As competências analíticas é o grande diferencial para os Belts que queiram ser uma referência técnica no desenvolvimento de Projetos Lean Six Sigma. Basicamente pode-se dividir estas competências em três grandes grupos: os modelos matemáticos; probabilísticos; análises gráficas. Os modelos matemáticos são compostos principalmente pelas regressões lineares e não lineares. Outro grande grupo são os modelos probabilísticos que são fundamentais para entender o tipo de relação entre as variáveis e ter parâmetros para inferir sobre a qualidade das amostras. E por fim é importante uma boa análise gráfica que irão ajudar em todas as etapas do DMAIC.
Os resultados econômicos de Projetos LSS são fundamentais para às organizações que utilizam esta estratégia para alcançar resultados tangíveis. Também é importante para certificação dos Belts e para garantir a sustentabilidade do Programa. Entretanto, o processo de validação econômica não é simples e as áreas econômicas nem sempre tem um bom diálogo com as áreas operacionais. Neste episódio, apresentamos algumas alternativas para estruturar uma análise de resultados econômicos para Projetos de Excelência Operacional.
As análises no Lean Six Sigma podem ser feitas durante as cinco Fases do DMAIC. Normalmente são análises de técnicas exploratórias de dados, análise de relações entre variáveis, testes de comparações e análises de fontes de variação. Cada grande grupo deste possui dezenas de ferramentas que devem ser devidamente entendidas para obtenção dos objetivos propostos nas etapas do Projeto.
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