Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.
(197) O que ganho só pode ser a minha própria gratidão.
Quem deve agradecer pela minha salvação senão eu mesmo? E de que modo, senão através da salvação, posso achar o Ser a Quem a minha gratidão é devida?
Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou.
Vamos iniciar trazendo à consciência a metafísica da declaração “salvação”.
Mas antes, vamos relembrar que o sujeito aqui na declaração “O que ganho só pode ser a minha própria gratidão” não é a sua imagem no mundo e nem a consciência que pensa o autoconceito que faz essa imagem.
O sujeito aqui é Cristo. Está é mais uma lição de reeducação existencial.
Entendido, isso vamos a metafísica da declaração de “salvação”.
Salvação: a Expiação ou o desfazer da separação; somos “salvos” da nossa crença na realidade do pecado e da culpa através da mudança da mente que o perdão e o milagre acarretam.
Podemos perceber também que através da metafísica de Jesus ouvimos muito a declaração “mente”.
Mas o que é a mente, e como ela nos é apresentada?
Mente Certa: a parte das nossas mentes separadas que contém o Espírito Santo – a Voz do perdão e da razão; somos repetidamente convidados a escolhê-la em lugar da mente errada, a seguir a orientação do Espírito Santo ao invés da do ego e, assim, retornar à mentalidade Una de Cristo.
Mente Errada: a parte da nossa mente separada e dividida que contém o ego – a voz do pecado, da culpa, do medo e do ataque; somos repetidamente convidados a escolher a mentalidade certa em lugar da mentalidade errada, que nos aprisiona ainda mais no mundo da separação.
Mente Una: a mentalidade de Deus ou Cristo; a extensão de Deus que é a Mente Unificada da Filiação, transcendendo tanto a mentalidade certa quanto a mentalidade errada; existe apenas no nível do conhecimento e do Céu.
Mente: conhecimento – o agente ativador do espírito, ao qual se equivale suprindo a sua energia criativa.
Então, podemos perceber que estamos diante de mais uma lição para o reposicionamento de existência.
“O que ganho só pode ser a minha própria gratidão.”
Está lição direciona para a importância da aceitação de Ser uma mente à imagem e semelhança de Deus.
A gratidão nesta lição é uma referência ao observador que, usando do discernimento, escolhe o tomador de decisão por Deus (Espírito Santo) e aceita o Seu sistema de pensamento como o seu Eu Real no efeito da louca e diminuta ideia.
“O que ganho só pode ser a minha própria gratidão.”
Porque, ao relembrar-me o Ser único na totalidade com Deus, aceito com gratidão a impossibilidade de mudanças no Filho que Deus criou perfeito.
A partir dessa decisão, o perdão tornar-se-a a visão diante de todas as formas animadas e inanimadas no roteiro do ego.
Esse é mais um passo em direção ao perdão completo de uma existência à parte da Fonte Criadora.
Hoje, relembramos a unidade, e diante de toda percepção de um eu aqui e outro lá, escolhemos ir além das formas, buscamos e confirmamos o conteúdo: a unidade do Ser, o Cristo.
“O que ganho só pode ser a minha própria gratidão.”
Hoje, realinhamos todas as aparentes vontades à Vontade de Deus.
Além de todas as formas está um único Filho, então, toda gratidão que ofereço a partir da unidade, aceito a impossibilidade em fragmentar-se à parte de Deus.
“O que ganho só pode ser a minha própria gratidão.”
O Filho permanece imutável e ilimitado em um fluxo constante no Amor com Deus.
Quando me defendo sou atacado. Quando protejo o autoconceito, protejo as crenças que sustentam a ideia de indivíduo e ataco a impecabilidade da Criação de Deus.
“Espírito Santo, escolhe por Deus por mim.”
“O que ganho só pode ser a minha própria gratidão.”
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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