”Só posso crucificar a mim mesmo”
O que é crucificação a partir da metafísica de Jesus?
Crucificar é julgar de qualquer forma que contradiga a única Criação de Deus.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
Crucificar é tentar tornar atacável o inatacável, o impecável.
Só posso atacar a própria forma de pensar, defendendo-se do autoreconhecimento da impecabilidade garantida por Deus.
Desta forma, a ressureição é a aceitação do Cristo como a única realidade, à imagem e semelhança de Deus.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
A Criação de Deus é sem forma, a Criação de Deus É, como Deus é.
Sendo assim, todo ataque só pode parecer ocorrer em um corpo, e através de uma forma de pensar separada de tudo que É. Essa é a crucificação.
A única coisa que nos faz temer é o que pensamos.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
A fonte do medo que sentimos parece estar lá fora, na percepção do mundo, mas está na identificação da consciência unificada separada com o pensamento de separação.
Essa consciência é quem dirige a mente causativa.
O autoconceito interpretará essa lição de maneira dramática: “estou sempre me castigando”. Mas isso ainda é um eu falso, um corpo sem mente conduzido pela culpa, o medo e a punição.
O tomador de decisão diante dessa lição não equivoca-se a escolher Deus como a sua realidade.
A missão da consciência é simples, não equivocar-se da sua única realidade. E nisso está a paz de Deus.
Não necessitamos de tempo para isso, basta um pouco de boa vontade.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
Portanto, não existe evolução espiritual. Existe a aceitação da existência verdadeira.
A ideia de evolução é um símbolo dos limites da consciência para aceitar-se como a Verdade, à imagem e semelhança de Deus.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
Apenas a falta de perdão pode ser a causa do sofrimento.
Entender o ego não causa correção, apenas o faz mais fortalecido em cada consciência.
Liberar-se do ego é aceitar a sua irrealidade, e aceitar que não há ego.
É tão essencial eliminar a identificação com a ideia de sofrimento no mundo, como é essencial compreender que Jesus não cura o ego.
Ele relembra que nada real pode ser ameaçado. E nada irreal existe.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
A percepção de existência conduz a projeção, e a projeção da lugar a percepção lá fora.
Lembrando que: percepção é interpretação de crenças.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
O “tu” nesta lição é a parte tomadora de decisão na mente.
O “eu” no mundo não é a imagem que percebemos no espelho. A imagem é apenas o subproduto de uma forma de pensar.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
A tua missão é muito simples, viver de tal forma que demonstre que não é o ego.
Que não equivoque-se ao escolher os canais de Deus.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
As projeções que aplicamos sobre o outro, demonstra o que tornamos real em nosso pensamento.
Somos o carcereiro e o liberador. Então, quem é o assassino que tememos?
A Luz e Força que nos liberta residem no tomador de decisão na consciência. Assim, nos tornamos liberados da identificação com a culpa, o medo e a punição, e liberamos na consciência unificada separada a identificação com a separação.
Uma vez mais, o “Tu” que caminhas pelo mundo é o tomador de decisão, que reinterpreta a percepção equivocada, o sistema de pensamento ao qual chamamos pelo Espírito Santo.
“Só posso crucificar a mim mesmo”.
Deus não crucifica, Deus É!
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