Depois, ao entrar no templo, Jesus começou a expulsar os negociantes. Disse-lhes: “As Escrituras afirmam: ‘O meu templo será chamado casa de oração’, mas vocês transformaram-no num covil de ladrões!” A partir dali, ensinava diariamente no templo, mas já os principais sacerdotes, os especialistas na Lei e os anciãos procuravam arranjar maneira de acabarem com ele. E não achavam forma de o fazer, pois Jesus atraía muito povo que bebia as suas palavras.
Jesus faz frente a qualquer pessoa ou entidade que procure retirar dividendos do seu relacionamento com Ele. Malta que se cola a Ele apenas para amealhar vantagens. Interesseiros "nas horas" até ao ínfimo segundo. Ele vira a mobília de pantanas daqueles que se acham donos da Sua casa. Assenhoreiam-se do que nunca lhes pertenceu e agem como deuses, aproveitando-se de gente simples e ingénua. Mais do que o ruído e a falta de decoro, choca-O a exploração material, social e espiritual. Jesus nunca foi de meias medidas, daí ter dito com todas as letras que infelizmente há especialistas em transformar um local de adoração numa "caverna de ladrões." Ei-Lo a colocar mais uma vez a boca no trombone! Não admira que a classe religiosa O queira abafar. Jesus faz muito barulho para o gosto requintado do ego humano. No entanto, Ele jamais deixou de soprar a verdade. Assim, ao invés de nos juntarmos aos que se Lhe opõem maldosamente, façamos parte dos que "andam entusiasmados só de O ouvir." E, já agora, toca a segui-Lo por tudo o que é lado,… cruz incluída.