O Calendário do Lavrador de 1899.

Almanak do Estado do Espirito Santo : Publicação Commercial, Administrativa, Litteraria, Scientifica, etc, etc. (ES) - 1899.

Publicação commercial, administrativa, letteraria, scientifica, etc.

Readtor: Amancio Pereira.

Editor: A. Moreira Dantas

Janeiro

Este mez é de grande calor, quer no norte, quer no sul do Brazil : ha algumas trovoadas e as chuvas são fataes á todas as plantaçoes. — Fazem-se roçados de calma, e acaba-se o plantio do aipim e mandioca, cujas raizes tém de ser extrahidas no inverno.

Fevereiro

Este mez é secco, ainda ha algum calor, porém o ar é mais temperado e vivificante.

Março

Este mez é de clima secco e faz ainda algum calor, sendo o ar um pouco mais temperado e saudavel. Continua-se o plantio da canna e do feijão.

Abril

Este mez não é bom para nenhuma cultura. As plantações devem ser montadas e escoradas e os terrenos bem amanhados para a futura lavoura.

Maio

Começa o tempo bom, fresco e seco. As plantas são sachadas, abacelladas e estacadas. Continua o trabalho da colheita do café maduro.

Junho

Este mez é frio no sul e um pouco temperado no norte. Colhe-se o café, feijões, milho, aboboras, quingombôs e outros cereaes, legumes, batatas e tuberculos.

Julho

Principia a moagem da canna, para o que se deve ter feito boa provisão de lenha.

Colhe-se o algodão, limpam-se os arvoredos das hervas de passarinho e serram-se os doentes para aproveitar os brotos.

Agosto

Neste mez o tempo é secco, temperado e agradavel, havendo, porém, grandes ventanias e mesmo temporaes.

Setembro

Continua-se com a lavoura do mesmo modo que em Agosto, porque o tempo ainda é bom, embora comecem os calores e temporaes; os enxertos devem ser feitos de borbulha.

Outubro

E' tempo já bastante quente e por vezes molhado e por isso deve-se fazer com animacao a grande lavoura, que com as chuvas proximas tem de vigorar.

Novembro

Este mez é quente e chuvoso e nada mais se planta.

Amanham-se as plantas leguminosas e limpam-se as cannas novas e toda sorte de arvoredos fructiferos.

Dezembro

Este mez é muito quente e em serra acima bastante chuvoso e por isso nada se planta ou se colhe além dos cereaes, do chá e semelhantes.

Localizado em Balneário de Carapebus, no Espírito Santo, esse intrigante lugar foi erguido por apenas três operários sob a supervisão do enigmático José Olympio Gomes. Um mineiro zeloso por sua segurança, Gomes encomendou a construção de dois imponentes casarões. Um deles, com 24 cômodos, ostenta uma vista panorâmica, enquanto o segundo, com 54 quartos, foi destinado a abrigar o próprio Gomes e sua esposa.
A residência foi meticulosamente planejada, interligando todos os cômodos e incluindo passagens secretas, túneis de fuga e armadilhas. Diz-se que essa imponente casa, com seus esconderijos, foi concebida para abrigar nazistas fugitivos da Alemanha.
Um dos túneis se estende por baixo da casa, totalizando 80 metros de extensão, enquanto outro tem sua saída disfarçada dentro de um guarda-roupa, conduzindo até uma lagoa nos arredores da propriedade. Este último túnel ainda conta com um poço de águas cristalinas para permitir que seus ocupantes permaneçam ocultos por períodos mais prolongados.
José Olympio Gomes faleceu aos 83 anos, há 25 anos, por suicídio, enquanto sua esposa ainda está viva e reside no Espírito Santo. Contudo, ao procurarem por ela, a reportagem foi informada de que ela estava ausente, em viagem.
Atualmente, a casa apresenta um aspecto decadente, com janelas quebradas, telhas arrancadas, tinta desbotada e infiltrações por toda parte. Apesar do caos aparente, os túneis, pisos e portais permanecem preservados, alimentando os contínuos mistérios que envolvem essa intrigante construção.
Imerso em enigmas, o Casarão de Carapebus, localizado na Serra, está prestes a passar por um processo de revitalização e ser aberto à comunidade, oferecendo uma variedade de atividades. A proposta é transformar o imóvel, situado em Balneário de Carapebus e doado ao Instituto Goiamum — uma entidade dedicada à preservação ambiental —, em um museu com um circuito de visitação para que as pessoas possam explorar o espaço.
Além disso, o local contará com uma área destinada a exposições, tanto permanentes quanto ocasionais, e a realização de eventos. Erguido entre 1943 e 1953 para servir como residência ao veterinário José Olímpio Gomes, o casarão é composto por 56 cômodos, possui um elevador — único na época no Estado —, além de várias entradas e passagens secretas. Há especulações de que a construção tenha sido planejada como um possível esconderijo de Hitler, caso o líder alemão sobrevivesse a uma derrota na Segunda Guerra Mundial.

O solar do século XVIII é reconhecido como a mais antiga residência rural privada do período colonial capixaba, sendo a sede da fazenda Jucutuquara. O casarão abriga onze quartos, três salões, uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, uma cozinha com piso de tijolos e uma extensa varanda.
Anexos à construção, encontravam-se estabelecimentos de indústrias caseiras e alojamentos para escravos domésticos. Seu acervo inclui mais de duas mil peças, entre móveis, obras de arte sacra e utensílios domésticos, com o objetivo de recriar uma residência rural de uma família abastada do século XIX.
Originalmente propriedade dos padres da Companhia de Jesus, a fazenda Jucutuquara foi adquirida pelo comerciante Gonçalo Pereira Pinto após a expulsão dos jesuítas. Suas terras se estendiam do morro da Capixaba à Ponta de Tubarão, inicialmente produzindo farinha de mandioca e, posteriormente, café.
No início do século XIX, a propriedade passou para as mãos do capitão-mor Francisco Pinto Homem de Azevedo, que reconstruiu a casa. Sua filha, Ana Francisca de Paula, herdeira do local, casou-se com o coronel José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim. O filho desse casal, Alfeu Adolfo Monjardim de Andrade e Almeida, seria agraciado com o título de Barão de Monjardim e eleito presidente da província do Espírito Santo em 1891. A família Monjardim manteve a propriedade por 150 anos, até 1940, quando o edifício foi tombado como patrimônio nacional.
A fazenda Jucutuquara e o Solar do Barão de Monjardim são considerados, segundo fontes secundárias, um dos mais belos e raros exemplos de arquitetura rural no litoral da região sudeste, construídos no final do século XVIII. De acordo com Saint-Hilaire, naturalista francês que visitou o Brasil entre 1816 e 1822, a edificação servia como a sede da Fazenda Jucutuquara durante sua estadia no Espírito Santo.

Carta topográfica e administrativa da Província de Espírito Santo

**O ESPÍRITO SANTO E SEUS DOIS PRESIDENTES - 1920. Nestor Gomes e Deputado Francisco Etienne Dessaune.**
**O CASO DO ESPÍRITO SANTO - 1920.**
Após a reunião realizada ontem no palácio do Catete, em que o Sr. Presidente da República expôs ao Ministério a situação de anarquia em que se encontra o Estado do Espírito Santo, foi lavrado e assinado o seguinte decreto:
"Considerando que, no dia 23 deste mês, tendo expirado o período de governo do Dr. Bernardino Monteiro, Presidente do Estado do Espírito Santo, dois cidadãos, os Srs. Nestor Gomes e Francisco Etienne Dessaune, se declararam, ao mesmo tempo, investidos do cargo de presidente: o primeiro, dizendo-se eleito pelo povo e reconhecido e empossado pelo Congresso; o segundo, contestando esta última afirmativa e disputando a sucessão ad-interim, na qualidade de presidente da Assembleia Legislativa, para a qual foi eleito na véspera.
Considerando que ambos esses cidadãos comunicaram sua posse ao governo federal, mas nenhum produziu perante este qualquer prova de apoio do seu direito; e, como a disputa se mantinha em estado pacífico e os dois pretendentes se mostravam dispostos a resolver o caso por meios legais, o Poder Executivo Federal não se sentiu no dever de adotar qualquer providência;
Considerando, porém, que, a partir de ontem, à meia-noite, as duas facções entraram em luta armada, cada uma apoiada por uma parte da força de polícia; o comércio e os bancos fecharam, a população aterrorizada abandonou a cidade; e, segundo os últimos telegramas, estão iminentes graves acontecimentos e fatos lamentáveis são de prever;
Considerando que, em tais condições, não é mais lícito ao governo conservar-se inativo; o caso é de urgência manifesta; cumpre assegurar a ordem pública, gravemente comprometida, na cidade de Vitória, até que o Congresso Nacional, tomando conhecimento dos sucessos, restabeleça a forma republicana federativa inexistente de fato no Estado do Espírito Santo.
Não deve o governo cruzar os braços à espera dessa deliberação, diante dos fatos que, de um momento para outro, podem assumir gravidade excepcional. Por mais rápido que seja o tempo tomado para essa deliberação, dentro dele fatos irreparáveis podem decorrer; Resolve intervir no Estado do Espírito Santo, a fim de manter a ordem pública, até que o Congresso Nacional, de acordo com o art. 6, n. 2, da Constituição, restabeleça ali a forma republicana federativa, que se acha de fato subvertida, e declare qual o presidente efetivo ou interino, do mesmo Estado.
Rio de Janeiro, 27 de maio de 1920. Sobre o assunto, o Dr. Epitácio Pessoa enviará hoje uma mensagem ao Congresso.

Afonso Cláudio de Freitas Rosa nasceu em Mangaraí, município de Santa
Leopoldina (ES), no dia 2 de agosto de 1859, filho de José Cláudio de Freitas Rosa e de Rosa Cláudio de Freitas Rosa. Assim como seu bisavô e avô, seu pai foi um proprietário
rural bastante conhecido em Santa Leopoldina, mas Afonso Cláudio não seguiu o caminho escolhido por seus ascendentes, que se dedicaram à fazenda de Mangaraí.
Iniciou os estudos no Ateneu Provincial, no Espírito Santo, e fez uma parte do curso secundário no Colégio das Neves, no Rio de Janeiro, então capital do Império, concluindoo, porém, no Ateneu Provincial. Em 1878 matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife.
Pela maior proximidade com a terra natal, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, mas aí permaneceu apenas cerca de dois anos, regressando em seguida para a
Faculdade do Recife, pela qual se bacharelou em 1883. As ideias de Tobias Barreto e Sílvio Romero exerceram importante influência na sua formação. Fez conferências e escreveu em jornais sobre a causa abolicionista, e participou da fundação da Sociedade Libertadora
Domingos Martins em 1883.
Depois de formado, voltou ao Espírito Santo, casou-se com Maria Espíndola de Freitas Rosa e dedicou-se à advocacia De 1884 a 1887 foi procurador fiscal dos Feitos do Tesouro Provincial e em 1887 começou a lecionar geografia e história universal no Ateneu Provincial. Participou ativamente da campanha republicana, filiando-se ao Clube
Republicano de Cachoeiro de Itapemirim (ES), fundado em 1877, proferindo conferências e
escrevendo nos jornais O Cachoeirano, de Cachoeiro de Itapemirim, e A Tribuna, de Anchieta (ES).
Após a proclamação da República em 15 de novembro de 1889, foi empossado como governador do estado do Espírito Santo em 20 de novembro. Sofrendo oposição de
republicanos descontentes com seu governo e de parte dos monarquistas, licenciou-se por motivo de saúde em 9 de setembro de 1890, quando foi substituído por Constante Sodré, e
acabou por renunciar em 20 de novembro, quando Henrique Coutinho assumiu seu lugar.
Em 1891 tornou-se desembargador e, logo depois, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Após um período de ausência para cuidar da saúde no Rio de Janeiro, retornou e foi designado procurador-geral do estado (1916-1917). Em 1920 aposentou-se
como desembargador e foi morar no Rio de Janeiro, dedicando-se ao magistério superior na Faculdade de Direito de Niterói.
Foi sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, assim como da Academia Espírito-Santense de Letras, onde foi o primeiro ocupante da cadeira n° 1, e patrono da cadeira n° 27.
Faleceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em 16 de junho de 1934.

Uma epoca de franca prosperidade, decorrente de uma administração honesta e esclarecida.
RESENHA PALPITANTE DOS FACTOS VERIFICADOS NESSA FECUNDA GESTÃO.
Mais

Carreta bate em ônibus na BR 101 e 28 morrem Queimados
28 pessoas morreram carbonizadas em consequência da colisão do ônibus da Viação Itapemirim, placa CZ-3507 de Cachoeiro de Itapemirim com a carreta placa AV-6485, de Campos, no km 268 da rodovia BR-101, em Rio Bonito, no final da noite de domingo.
A senhora Josilei Faria Rosário, unica sobrevivente, disse que a carreta tentava uma ultrapassagem na curva quando chocou-se com o ônibus.
Com o choque, os dois veículos pegaram fogo e, a exceção da senhora josilei, nenhum dos passageiros e nem os motoristas conseguiram sair dos carros em chamas.
O vigia do hospital colônia de Rio Bonito, Amaro Caetano da Silva, disse que quando os bombeiros do quartel local chegaram, comandados pelo Tenente Silva Ortiz, nada puderam fazer em relação às vítimas.
Os mortos
Às 9:40 da manhã de ontem o assessor jurídico da Viação Itapemirim, Amâncio Teixeira, chegou ao Hospital Darcy Vargas para saber como passava a senhora Josilei.
Ele informou que a empresa arcará com todas as responsabilidades do acidente, indenizando e dando apoio moral e material às famílias das vítimas.
Declarou ainda que a indenização por vítima gira em torno de 210 mil cruzeiros, sendo 100 mil cruzeiros do seguro obrigatório de passageiros e 110 mil cruzeiros referentes ao seguro facultativo.
A polícia rodoviária apurou que a carreta era conduzida por Roberto Rocha, casado, 23 anos, que morava na Rua São Gonçalo, Parque São Mateus.
Ele transportava um carregamento de açúcar de Campos para Itaboraí, a carga foi totalmente destruída pelo fogo o assessor jurídico da Itapemirim disse apenas que o motorista do ônibus chamava-se Daltro Casemiro.
O ônibus tinha deixado a estação rodoviária Novo Rio às 22:20 do dia 3, domingo, era dirigido pelo motorista Daltro Casemiro e conduzia os seguintes passageiros que morreram no Desastre:
Maria Enoi Nascimento, Paulo César Cândido, Laurides Bori Pereira, Noêmia C. Pereira, Isaltina Ferreira Leal, Alcimar RObim Costa, Rosemary Fabiano Soares, Girlete Leal Francisco, Marinete das Graças Carreiro, CoracY Leal Francisca, Fábio César de Moura, Márcio Augusto Moura, Wagner Luiz de Moura, Lana Luzia de Moura, Maria Rita Alves de Moura, Iolanda Fabiano Soares, Galinardes José da Silva, José de Carlos Torcy, Jorge Oliveira, Claudino Vicente da Silva, Elias das Neves, Ruth Fernandes, Laura Torcy, José Brandão, Sebastião Mateus Brandão, Jerusa Fernandes e Maria José da Silva Paiva.
A única sobrevivente do acidente foi a Jocilei Faria Rosário de 29 anos.

O Interventor Santos Neves, e a obra de engrandecimento do estado de Espirita Santo - 1944

Os Estados não valem pelo seu tamanho territorial, mas pelo que produzem, pelo que realizam de grande e de belo.

O Espirito Santo, por exemplo, é em estensão territorial, uma das menores unidades da Federação, mas pelo que realizam todas as suas forças economicas, pela importancia das suas exportações, pelo vulto das suas industrias, figura entre os Estados maiores do Brasil.

Nomeando para o corgo de Interventor Federal, do Espirito Santo, o sr. Santos Neves, o sr Presidente da Republica levou em consideração a necessidade de se colocar ali um verdadeiro estadista. Convinha não colocar á frente do governo espirito-santense um espirito menos esperimentado, menos afeito ao trato dos negocios publicas, menos conhecedor da solução dos grandes problemas administrativos.

E o sr. Santos Neves desde o primeiro momento de exercicio das suas altas funções revelou ser o homem indicado para o cargo neste instante gravissimo que o mundo atravessa, adotando desde logo medidas eficazes e inteligentes, o sr. Interventor do Espirito Santo poude imprimir ao trabalho do seu Estado um ritmo mais acelerado.

A produção agricola, onde se apontam diversos produtos indispensaveis ao esforço de guerra dos aliados, as industrias, como que recobraram as suas atividades, numa vibração de entusiasmo, merecedora dos melhores aplausos. Ao mesmo tempo, o sr. Santos Neves desenvolve um vasto plano de administração que atende as exigencias do crescente progresso do Espirito Santo. As estradas de rodagem ligam os pontos de produção aos centros de consumo ou aos portos de consumo, atende-se ao pro-blema de assistencia social do trabalhador que procura o Estado para colaborar na obra do sua riqueza.

A instrução publica revela indices do labor dos dirigentes e do aproveitamento das crianças em idade escolar. E nem se diga que se esqueceu a grave questão da nutrição das crianças que frequentam escolas, porque nesse particular se concentraram as atenções especiais do sr. Interventor Federal.

Na obra gigantesco que o Brasil realiza neste momento, Para dar á vitoria um coeficiente valioso, o sr. Santos Neves, tem um lugar de relevo.

O INTERVENTOR SANTOS NEVES NO GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO.

Prolongando até noite alta o estudo da documentação dos negocios do Estado, atendendo a todas as horas qualquer comunicação de interesse público, comparecendo a todos os lugares onde é oportuno o estimulo de sua presença, solucionando prontamente a mínima reclamação justa, não se póde deixar de vêr no Snr. Interventor Jones dos Santos Neves um entusiasta, resoluto operário da civilização espiritossantense.

Se um estudante reclama a falta de livros didaticos na Biblioteca, logo se providencia para que todas as bibliotecas adquiram os últimos livros adotados no ensino.

Conheça a fonte da juventude em Aracruz
Fonte do Caju. Um tradicional ponto turístico da região, que diz a lenda, tem poderes afrodisíacos além de ser fonte de juventude. Cercada de mistérios, a única certeza que temos é que a água é mineral, própria para consumo e está sempre fresca.
Está localizada na área central do Distrito de Santa Cruz a 300 metros do mar, próximo a Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha. A Fonte do Caju é um patrimônio do município de Aracruz desde 1970, quando a propriedade do fazendeiro Velho Chico foi comprada pela Prefeitura local.
O local, muito procurado por turistas, é aberto a visitação diariamente. Não há necessidade de agendamento.
Fonte: Folha Vitoria
De Flor do Mar Hostel está em Sta Cruz, De Aracruz - ES.
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Como nossa Santa Cruz é rica em histórias! Vc já ouviu falar da Fonte do Caju? Segundo histórias contadas por minha mãe, era somente uma canaleta de bambu, em seu entorno um areal e vários cajueiros. Eu já a conheci assim, uma linda Índia, ritmo de enredo de carnaval do antigo Bloco Rival. Nossa é muita história! Mas segundo registros era uma propriedade particular, comprada pela prefeitura no ano de 1970. Na mesma gestão, no ano 1979 a artista plástica carioca Elizabeth Valente foi convidada pela prefeitura de Aracruz para pintar à mão livre um painel de azulejos em honra a Fonte do Caju, famosa pela suas águas é hoje ponto turístico em Santa Cruz. Na época à arista se hospedou-se no antigo Hotel e Restaurante do ZOZÔ. Ainda segundo uma das lendas, quem desta água toma nunca envelhece e os que de fora bebem sempre retornam.
Água da Fonte do Caju é imprópria para consumo humano
Há pouco tempo mantendo uma água limpa que atraía moradores e turistas à tradicional Fonte do Caju, em Santa Cruz, a realidade hoje é outra, para a decepção de todos. O SAAE de Aracruz confirmou que o produto não é ideal para o consumo humano.
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De acordo com resultados das análises físico-químico e bacteriológico, a água não está contaminada por excesso de coliformes fecais. A fonte é gerenciada pela secretaria municipal de Transportes, que providenciou a instalação de uma placa no local informando que a água não se encontra nos padrões de potabilidade para o consumo, conforme observado nas análises.
O SAAE informa ainda que não será necessário viabilizar a implantação de um sistema de tratamento apropriado, com disponibilização de operador durante o período de produção de água tratada, pois existe um sistema público de tratamento e distribuição de água para o distrito. O prejuízo histórico é grande.