Paulo Sérgio de Macedo, mais conhecido como Paulo Sérgio (Alegre, 10 de
março de 1944 – São Paulo, 29 de julho de 1980), foi um cantor,
compositor e ator brasileiro, considerado um dos maiores artistas da
música romântica do país.
O cantor e compositor capixaba iniciou
sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o
sucesso Última Canção. O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil
cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno
de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze
discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a 10 milhões
de cópias, em apenas 12 anos de carreira.
Paulo Sérgio foi um cantor que nunca conheceu o fracasso e não teve fase
de decadência. Ele teve uma morte prematura, aos 36 anos, em
decorrência de um derrame cerebral.
Durante toda a sua carreira, muito curta, por sinal, gravou 13 discos e
algumas coletâneas, chegando ao impressionante número de 10 milhões de
cópias vendidas em todo o Brasil.
Teve uma carreira meteórica,
apesar de ser considerado um imitador de Roberto Carlos. Este fato
aborrecia Paulo Sérgio. O rei Roberto Carlos chegou a lançar um disco
com o título — O inimitável.
No dia 27 de julho de 1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última
apresentação na TV. Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury
(o Bolinha), da Rede Bandeirantes de Televisão, onde cantou duas músicas
do seu último trabalho fonográfico: “O Que Mais Você Quer de Mim” e
“Coroação”.
Logo após apresentar-se no “Programa do Bolinha”, nos arredores do
teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz
Antônio (São Paulo-SP), Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que
talvez tenha provocado sua morte. Ele saiu do auditório para pegar seu
carro, estacionado próximo à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Várias fãs
o cercaram. Queriam beijos, autógrafos, carinhos, fotografias.
Uma delas, agressivamente, começou a comentar fatos relacionados à vida
íntima do cantor e sua mulher, Raquel Telles Eugênio de Macedo. Para
evitar encrencas os amigos trataram de afastar Paulo dela, enquanto a
moça garantia que ainda tinha muito a dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio
deu a partida em seu carro, mas, quando manobrou o veículo, foi atingido
por uma pedrada no para-brisa. Fora de si, ele desceu do automóvel e
partiu em perseguição à moça. Esta se refugiou no interior de um
edifício, para onde o zelador não permitiu que Paulo a seguisse.
Furioso, Paulo avaliou os danos causados a seu veículo e aguardou vários
minutos, na calçada, que a garota voltasse à rua.