A semana passada terminou com o Ibovespa acumulando uma queda de -1,3%, aos 121.194 pontos, por conta do aumento das incertezas políticas e riscos fiscais, além do cenário de taxa de juros mais altas. Durante a semana, discussões sobre a reforma tributária cuja votação foi adiada, o impasse quanto ao pagamento dos precatórios de 2022, e questões sobre o novo programa de auxílio social levaram à maior volatilidade nos mercados e pesaram sobre os ativos brasileiros. Destaque também para a temporada de resultados corporativos: 77% das empresas do Ibovespa que publicaram seus resultados do segundo trimestre, tiveram desempenho em linha ou melhor do que o esperado.

O Ibovespa fechou em queda de 1,11%, a 120.700 pontos com volume financeiro negociado de R$ 33,292 bilhões, pressionado pelas ações de empresas que divulgaram resultados ontem. Ao mesmo tempo, também pesou no pregão a incerteza quanto à votação da reforma do Imposto de Renda na Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,67% a R$ 5,256 na compra e a R$ 5,256 na venda.

O Ibovespa encerrou a sessão da quarta-feira (11) em leve queda de 0,12%, atingindo 122.056 pontos. Este movimento, mais uma vez, descolou da elevação das principais bolsas internacionais, especialmente das americanas, após dados da inflação americana virem em linha com o esperado e sugerirem que não está fora de controle. Nesta manhã, mercados globais operam sem movimentos expressivos (EUA 0,0% e Europa + 0,1%), enquanto na China (-0,8%), o mercado encerra em leve queda devido à possível desaceleração da economia com o avanço dos casos da variante Delta na Ásia.

O Ibovespa encerrou a sessão da terça-feira (10) com queda de 0,66%, atingindo 122.202 pontos, com destaque ao desempenho negativo das ações de instituições financeiras. Este movimento descolou da elevação das principais bolsas internacionais, especialmente das americanas, que refletiram a aprovação do pacote de investimentos em infraestrutura no Senado dos Estados Unidos. O índice Dow Jones exibiu alta de 0,46% ontem, a 35.265 pontos, e o S&P 500 avançou 0,10% a 4.437 pontos. Os dois índices renovaram as máximas históricas. Hoje, as principais bolsas globais amanhecem mistas (EUA: -0,1%; Europa +0,1%).

O Ibovespa fechou praticamente estável nesta segunda-feira (9), registrando alta de 0,2% aos 123.019 pontos, em dia marcado pela baixa dos preços do petróleo e do minério de ferro e pelo bom desempenho das ações de Itaú (ITUB4) e dos frigoríficos. Os papéis do maior banco privado do país registraram ganhos de 1,2% ontem, lembrando que a ação sozinha representa cerca de 6,6% do Ibovespa. Já no caso das empresas de proteínas, destaque para a expectativa pelos resultados do setor, que serão divulgados ao longo da semana: Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) tiveram suas ações valorizadas em cerca de 4%, BRF (BRFS3) avançou 1,3% e JBS (JBSS3) teve alta de 1%. Juntos, os papéis dos quatro frigoríficos respondem por 3,3% da composição do benchmark.

A semana será marcada pela publicação de indicadores econômicos importantes. Teremos a divulgação de dados de inflação no Brasil, medidas pelo IPCA, IGP-DI e IGP-M, e dados de inflação ao consumidor (CPI) e produtor (PPI) nos EUA. No Brasil, além de dados de preço, destaque para a ata da última reunião do Copom, que na semana passada elevou a taxa Selic para 5,25%, e o IBC-BR, proxy mensal do PIB. Em política, seguirão os desdobramentos da questão dos precatórios, as tensões entre o Executivo e o Judiciário, além do andamento da reforma tributária no Congresso. Além disso, os mercados irão continuar a ficar de olho na temporada de resultados do segundo trimestre que continua tanto no Brasil quanto lá fora. Nos EUA, o pacote de infraestrutura deve ser aprovado ainda no início da semana, depois discussões durante o final de semana.

O Ibovespa fechou ontem com leve baixa de 0,14%, a 121.632 pontos com volume financeiro negociado de R$ 37,962 bilhões. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,57% a R$ 5,215 na compra e a R$ 5,216 na venda. As taxas futuras de juros encerraram a sessão de ontem em alta firme, sobretudo nos vencimentos mais longas. A aprovação do novo Refis pelo senado na última tarde foi vista pelos agentes de mercado como uma sinalização negativa para a área fiscal, ofuscando o tom mais hawkish do comunicado do Copom na última quarta-feira. DI jan/22 fechou em 6,485%; DI jan/24 encerrou em 8,855%; DI jan/26 fechou em 9,31%; e DI jan/28 foi para 9,59%.

O Ibovespa encerrou a sessão de quarta-feira (4) em queda forte de 1,44%, atingindo 121.803 pontos. Este movimento acompanhou o desempenho negativo dos principais índices das bolsas americanas, mas foi acentuado pelo setor financeiro após a divulgação dos resultados corporativos do Bradesco puxar as ações dos grandes bancos para baixo. O dólar comercial fechou estável (-0,13%), cotado a R$5,18, assim como as taxas futuras de juros, que operaram ao longo do dia à espera da decisão do Copom. DI jan/22 fechou em 6,37%; DI jan/24 encerrou em 8,55%; DI jan/26 foi para 8,96%; e DI jan/28 fechou em 9,23%.

O Ibovespa fechou com uma alta de +0,9% nesta terça-feira, aos 125.577 pontos, impulsionado pelo avanço das ações da Vale (VALE3) e Petrobras (PETRO3,PETRO4). O desempenho do índice brasileiro refletiu o movimento das Bolsas lá fora, que se recuperaram das perdas do dia anterior, apesar de preocupações com a disseminação da variante Delta do coronavírus.

O Ibovespa fechou em ligeira alta de 0,6% nesta segunda-feira (2), aos 122.515 pontos, impulsionado sobretudo pelos papeis do setor financeiro, ao passo que a queda de 1,9% das ações da Petrobras teria limitado os ganhos do índice. Os futuros do barril do petróleo tipo Brent caíram 2,9%, a US$ 73,24, em meio a preocupações com a economia chinesa, o que prejudicou a estatal brasileira.