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Jannik Sinner disparou na reta final da temporada. A partir do US Open, conquistou resultados de peso e isso o deixou em liderança folgada na ponta do ranking.
O técnico e comentarista da ESPN Sylvio Bastos esteve no Finals de Turim e comenta no Podcast TenisBrasil os progressos técnicos e físicos do italiano de 23 anos, acreditando que ele terá concorrência em 2025, mas permanecerá na ponta do ranking.
Bastos e o editor José Nilton Dalcim também falam da oscilação de Carlos Alcaraz, da evolução de Alexander Zverev e da boa surpresa que Taylor Fritz foi nos últimos dois meses. De quebra, Sylvio fala da festa que foi o evento e da despedida emocionante de Carlos Bernardes.
O Finals feminino de Riad terminou com a conquista inédita de Coco Gauff, que derrotou a número 1 Aryna Sabalenka na semifinal e escapou de situações difíceis diante de Qinwen Zheng para levantar mais um título de peso em sua jovem carreira.
Já em Turim, começa o Finals masculino sem Novak Djokovic, e Sylvio Bastos conta com exclusividade para o Podcast TenisBrasil detalhes dos bastidores da mais importante competição da ATP.
Por fim, o editor José Nilton Dalcim esteve em Porto Alegre para acompanhar o tradicional Seniors Internacional e conversa com o promotor Ennio Moreira sobre o universo do circuito de veteranos e como o tênis gaúcho reagiu após as dramáticas enchentes no sul do país.
O brasileiro está sempre cobrando, e com razão, um calendário mais extenso de torneios de tênis no Brasil, o que facilita a vida dos nossos jogadores em muitos sentidos. Mas organizar um evento internacional válido pela ATP ou WTA no país não é uma coisa tão fácil, a começar pelos custos, sempre em dólar.
Para explicar toda a ginástica e a matemática que os promotores brasileiros precisam travar para tocar um calendário, o Podcast TenisBrasil desta semana bate um papo com Ricardo Bernd, um dos mais experientes profissionais da área.
Bernd dá um panorama dos custos envolvidos, explica como funciona a engessada Lei de Incentivo e compara com os tempos áureos da promoção do tênis brasileiro nas décadas de 80 e 90.
Apesar das dificuldades, o calendário nacional terminará com 33 torneios profissionais e US$ 3,4 milhões distribuídos somente em premiações diretas, o que são números expressivos.
O editor José Nilton Dalcim conta no Podcast TenisBrasil desta semana as principais modificações previstas para o tênis na próxima temporada, que começam pela introdução compulsória do juiz eletrônico. Mesmo não obrigado, Wimbledon concordou em aposentar 300 juízes de linha e aderir.
O calendário também sofrerá profundas mudanças, com mais dois eventos de nível 1000 sendo expandidos para 12 dias, ao mesmo tempo que acontecerá diminuição nos torneios de saibro e a chegada da versão feminina de Queen's.
Já a ITF anuncia valorização dos torneios de base, oficializa definitivamente a permissão de instrução aos jogadores e faz mudanças na Copa Davis e BJK Cup no intuito de uma unificação dos formatos.
Mais uma vez, o tênis juvenil brasileiro mostrou qualidade e ficou com as duas vagas no qualificatório continental para o Australian Open. Coordenador do RTB, o técnico Leo Azevedo destaca o potencial de Naná Silva e Pedro Dietrich e acha que o trabalho de base feito no Brasil está num bom caminho.
Profissional de vasto currículo, tendo trabalhado nos Estados Unidos e na Espanha, Azevedo diz que o foco hoje deve ser numa criança atlética, que a preparação da carreira precisa visar o longo prazo e que o crescimento do calendário nacional é animador.
Ele, por fim, fala sobre as tendências do tênis masculino e feminino de primeiro escalão, mas alerta para o risco de cobrança e exposição dos nossos precoces talentos.
Uma das personagens do tênis brasileiro que jamais pode ser esquecida, Maria Esther Bueno está agora eternizada no livro "Maria - A Vitória da Arte", lançada recentemente pela Editora Verbo Livre.
O Podcast TenisBrasil desta semana bate um papo com o escritor, jornalista e amante do tênis Odir Cunha, que conta como foi seu extenso trabalho de pesquisa para resgatar todos os momentos da magnífica carreira de Maria Esther e conta algumas deliciosas passagens que estão em seu trabalho.
Um dos maiores tenistas e técnicos do tênis brasileiro em todos os tempos, Carlos Alberto Kirmayr chefiou a realização do Curso Internacional de Tênis, que reuniu 170 treinadores de todo o país em São Paulo e contou com a chancela e certificação da ATP.
Responsável pelos ápices de jogadoras de peso, como Gabriela Sabatini, Arantxa Sanchez e Conchita Marinez, Kirmayr diz ao Podcast TenisBrasil desta semana que o tênis brasileiro precisa investir cada vez mais na formação e atualização dos treinadores, especialmente em nível de circuito profissional.
Ele resume como foram as palestras de autoridades como Toni Nadal, Claudio Pistolesi, Thomaz Koch e Rafael Paciaroni e sente falta de mais mulheres na função de treinadoras no país.
Depois de uma temporada em que fez mudanças drásticas de calendário e experimentou torneios de primeira linha, a número 2 do Brasil, Laura Pigossi, vai encarar um intenso calendário de fim de ano para buscar pontos e a vaga direta no Australian Open.
Pigossi é a segunda favorita no Engie Open, que começa nesta terça-feira, em São Paulo, e irá depois à Espanha, Bolívia, Colômbia, Chile e Florianópolis. Em entrevista ao Podcast TenisBrasil, ela conta que sofreu com lesões no cotovelo e joelho, precisou abdicar mais das duplas em função do calendário diferenciado, e acha que a experiência no geral foi muito positiva.
Aos 30 anos e orientada por um grupo de treinadores espanhóis, entre eles Albert Portas, contratou preparador físico permanente para incluir no time que já tinha psicóloga e nutricionista. "Sei que dá para evoluir em todos os aspectos", diz.
Numa semana de intensa atividade no circuito, o Podcast TenisBrasil convidou Patrícia Medrado e Paulo Cleto para avaliarem a ideia de fusão entre ATP e WTA, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2025, em nova ingerência do poderoso dinheiro árabe no mundo dos esportes.
Os dois treinadores e comentaristas estão reticentes quanto ao sucesso da empreitada, ressaltando que os quase 4 bilhões de dólares envolvidos na empreitada poderão ter um custo alto para o tênis mais à frente.
Medrado e Cleto também falam do enorme sucesso da Laver Cup e destacam o título de Beatriz Haddad Maia em Seul, mais um passo da brasileira em direção à completa recuperação.
O Brasil ficou muito perto de avançar de forma histórica para as quartas de final da Copa Davis, depois de mais um desempenho acima da média na quadra sintética coberta. Em bate papo com o Podcast TenisBrasil, o vice capitão Marcos Daniel se disse satisfeito de um lado, mas frustrado de outro por ver a vaga escapar por tão pouco.
Ele destaca João Fonseca e todo o processo de renovação e crescimento do time brasileiro, a quem reputa mais maduro e consistente, e garante que as portas estão abertas para a volta de Thiago Wild já para o confronto de fevereiro, pelo qualificatório mundial.
O experiente ex-top 70 do ranking diz ainda que prefere o antigo formato da Copa Davis, mas vê poucas chances de a competição voltar a ter cinco sets.
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