Muitas investigações são iniciadas ou finalizadas com um trabalho em campo para confirmar indícios e evidências, complementando levantamento de vínculos, rede relacionamentos, identificar vendas irregulares (clientes clandestinos), seguimento de cargas para comprovar o desvio com possibilidade de flagrante, dentre outras atividades.
Sem um rol exaustivo, podemos citar que o trabalho em campo pode envolver: acompanhamento/seguimento; vigilância/campana; monitoramento (rastreamento por GPS ou iscas ocultas); câmeras ocultas em ambientes (móvel ou imóvel); escuta e varredura de ambientes; entrevistas/abordagem direta (compra/venda, infiltração de agente).
Na infiltração de agentes, o objetivo é inserir por um longo período, um agente no setor ou área específica, onde existe suspeita de irregularidade. O papel do agente é interagir e ganhar a confiança dos funcionários (engenharia social), para conseguir identificar os envolvidos, o modus operandi e coletar evidências da irregularidade. É importante analisar a estratégia, em termos de custo-benefício, para o resultado da missão.
Relatórios de atividades em campo, devem ser detalhados para que qualquer pessoa quem não participou da atividade in loco, possa compreender com clareza todas as etapas do processo.
Inteligência corporativa, oportuniza as empresas responderem, mas também de se anteciparem, pois identificada a vulnerabilidade, um trabalho em campo sempre vai resultar em recomendações no sentido de revisar ou criar controles. Portanto, o pilar da inteligência, está inteiramente ligado à prevenção e a boa governança.
Contrainteligência, é proteção, as empresas podem adotar trabalhos em campo para proteger os seus ativos e as informações sensíveis que, eventualmente, possam ser alvo de desvios/extravios, furtos, sabotagens, espionagens etc.
Portanto, atuando com estratégia, inteligência e contrainteligência, as empresas protegerão seus ativos mais preciosos, os colaboradores.