Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Rogério Montanare e Fernanda Schmölz batem um papo sobre "Wicked", a tão aguardada adaptação cinematográfica do musical da Broadway e do livro de Gregory Maguire. A história oferece uma perspectiva inovadora sobre o universo de "O Mágico de Oz". Dividida em dois filmes, a produção busca preservar a essência e a profundidade do musical original, trazendo à vida as jornadas de Elphaba (a futura Bruxa Má do Oeste) e Glinda (a Bruxa Boa). Foi uma boa adaptação? Quais os maiores momentos? O que explica o fenômeno que é a obra? "O Mágico de Oz" ficou pra trás? O longa de 1939 abriu o mercado para filmes infantis? A música “Defying Gravity” é a mãe de "Let it Go"? Filmes ou séries sobre vilões existem por causa de "Wicked"?
Com direção de Jon M. Chu, conhecido por seus trabalhos visualmente impactantes em "Podres de Ricos" e "Em um Bairro de Nova York", em "Wicked" acompanhamos Elphaba (Cynthia Erivo), uma jovem como outra qualquer do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.