Neste episódio, exploramos como o corpo, apesar de ter um registro orgânico e biológico, é profundamente atravessado pela cultura. A cultura não apenas nomeia e organiza as sensações e funções do corpo, mas também atribui sentidos e valores ao que sentimos e fazemos. A partir dessa perspectiva, discutimos temas como o cansaço — não apenas como esgotamento físico, mas como construção cultural ligada à produtividade e ao desempenho.
Abordamos também a relação com o cocô, algo tão corporal e cotidiano, mas envolto em códigos culturais de nojo, vergonha e controle. Essa conversa amplia o debate sobre o que é autorizado ou reprimido pela cultura no modo como habitamos o nosso corpo.
Refletimos, assim, sobre a separação (ou melhor, o entrelaçamento) entre o corpo orgânico e o corpo psíquico-cultural, mostrando como esse último molda a forma como sentimos, expressamos e compreendemos o primeiro.
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