Nesse episódio eu converso com a psicóloga de orientação psicanalítica Taisa Maranhas (@fluidopsicologico), que estuda feminilidade na universidade argentina JF Kennedy, sobre os impasses do feminino. Para além da lógica binária de homem e mulher, discutimos sobre como nenhuma teoria ou ação será totalmente feminista enquanto tomar a mulher como objeto de estudo, visto que nenhum olhar que mantém a mulher na posição de objeto é de fato libertador. Além disso, conversamos também sobre como os valores que guiam a nossa cultura são masculinos e valorizam os aspectos tidos como próprios da masculinidade, e como isso pode ser um tanto angustiante.

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Nesse episódio eu converso com o psiquiatra e psicanalista em formação, João Salla (@jsalla), sobre o lugar do medicamento na vida do sujeito contemporâneo. Saindo do discurso que coloca a indústria farmacêutica como uma vilã de desenho infantil ou da posição reducionista que acredita que o remédio vai ser a solução para o sofrimento psíquico, dialogamos sobre os tons de cinza desse debate polêmico.

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Nesse episódio converso com o psicólogo de orientação psicanalítica, Marcos Donizetti (@yodonizetti), sobre a possibilidade de não existência de um sujeito desejante em uma fantasia de completude. Discutimos sobre como o encontro amoroso pode estar presente na falta, em reconhecer as nossas perebas psíquicas e as dos outros e, consequentemente, abrir mão de um ideal construído desde a primeira infância. 

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Dando continuidade ao quadro "Contando uma história", dessa vez falo sobre "Luto e melancolia", publicado em 1917. Nessa época, por já ter se passado algum tempo desde o rompimento com Jung, Freud estava emocionalmente menos envolvido com seu texto e, talvez por isso, conseguiu dar continuidade a construção teórica sobre o narcisismo de uma maneira bem mais clara que no próprio texto "Introdução ao narcisismo". Nos exemplos sobre luto e melancolia, Freud continuou escrevendo sobre o movimento libidinal narcísico e deu início à teoria sobre as relações de objeto. Nesse episódio, conto um pouquinho dessa história e associo essas ideias com a concepção atual de depressão e medicalização da vida. 

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Nesse episódio eu converso com Jéssica Baêta, psicóloga, mestre em filosofia e doutoranda em psicologia, sobre a concepção de ciência nos dias atuais e qual o lugar da psicanálise nesse discurso. A partir da ideia de que todo diagnóstico é uma hipótese que está sendo testada, discutimos sobre "psicologia baseada em evidências", filosofia da ciência e como a psicanálise, muitas vezes, é tratada como uma religião que não pode ser contestada. Depois que escutar, me conta o que achou? Estou no @raissa.rcastro no instagram!

Decidi fazer um episódio diferente, dessa vez estou sozinha falando sobre narcisismo. O que é um tanto quanto irônico, ao mesmo tempo que faz total sentido. Para quem é novo ou não sabe, estudo no mestrado o diálogo da teoria freudiana sobre narcisismo com a obra da escritora e psicanalista russa Lou Salomé e em uma pesquisa teórica, a gente conta uma história. Aqui eu decidi contar a primeira parte da história de um conceito tão central da teoria psicanalítica, de uma maneira bem informal e que dialoga bastante com os imperativos culturais que vemos hoje em dia, como "seja sua melhor versão" ou até a existência de "mães narcisistas".

Depois que escutar, me conta o que achou no @raissa.rcastro? Quem sabe faço mais episódios nesse modelo.

Nesse episódio eu converso com a psicóloga, psicanalista e mestre em psicologia Amanda Medeiros, sobre a sensação de insuficiência que em algum momento todos nós já sentimos durante a vida. "Será que fiz o que esperavam de mim?", muitos se perguntam. No fim das contas, que ideal é esse sobre ser suficiente e como ele afeta principalmente a criação das mulheres?

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Nesse episódio eu converso com a psicanalista e doutora em psicologia Anna Ribeiro, sobre as alodínias sentimentais. Alodínia é um termo médico utilizado para descrever uma sensação dolorosa sobre estímulos não dolorosos e, dentro da vida psíquica, podemos observá-las tanto em bebês prematuros, como em adultos que fogem de situações que repetem vivências dolorosas infantis. Dessa maneira, toda dor é verdadeira e, em algum nível, temos ideia de onde o nosso sapato aperta. 

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Nesse episódio eu conversei com o psicólogo e psicanalista Lucas Vitorino sobre a incessante busca pela falta e como o capitalismo reforça e incentiva uma sensação de insuficiência, que é constitutiva ao ser humano. O estímulo ao consumo como uma maneira de lidar com as infelicidades cotidianas tem crescido e esbarrado em questões como o amor, cuidado com os filhos e a relação com os próprios pais. Escute, compartilhe com os amigos e depois me conte o que achou lá no instagram @raissa.rcastro!