Neste episódio, a conversa é com Cristiano Mendes, da Wix, a plataforma de desenvolvimento web com mais de 220 milhões de usuários no mundo. Cris fala sobre sua carreira estabelecendo pontes entre grandes empresas e o mercado nacional, faz sua previsão com relação ao novo ciclo do ecommerce na grande rede e troca mais ideias. O mercado de trabalho deverá evoluir dos modelos presencial ou remoto para o caminho do centro: dessa forma, as empresas terão que criar seus próprios modelos de trabalho híbrido. A simplicidade e a flexibilidade da Wix e as chances de mercado para as startups interessadas em aliviar a dor dos pequenos, no ecommerce, também estão entre os temas abordados nessa entrevista. Aproveite!

Prospecção de clientes é o negócio número 1 da Meetz, startup que tem como CEO Juliano Dias. Ele usa sua experiência em marketing, tecnologia, com pitadas de conhecimento em processos humanos para que os seus mais de 200 clientes façam negócio. Juliano fala sobre a criação da Meetz, faz uma comparação com a mentalidade para negócios em Portugal versus Brasil, conta sobre a necessidade de persistência e muito mais neste episódio de Stranger Topics. O podcast dedicado à tecnologia, negócios e inovação no universo das startups.

Hoje, a conversa é com João Drummund. Sua vida profissional começa na área de desenvolvimento, na Accenture, antes de criar suas primeiras startups, a TagPlus e, depois, fundou a Yoozon, que ganharam escala atuando no Brasil, Chile e Estados Unidos. Também tem experiência em eventos, na organização do primeiro Startup Weekend em Belo Horizonte e o primeiro Startup Week da América Latina, além de diversos outros eventos na área de negócios e tecnologia. Seu grande empreendimento, a Crawly, começou no mundo dos dados, em 2017, e se transformou em uma referência em aplicações para big data. Também criou a Plexi, uma plataforma para agilizar processos manuais de consultas em servidores públicos.

De acordo com estudos, um consumidor tende a preferir e recomendar a marca que solucionou de forma rápida e assertiva um problema do que uma marca com a qual não teve nenhum problema. Esse é um dos insights que o consultor Hélio Basso, do Instituto Cliente Feliz, oferece. Ele acredita que a reclamação deve ser vista como mais uma oportunidade de ampliar a experiência de compra que o cliente está tendo com a marca; não uma infelicidade que deve ser abafada. Essa e outras dicas estão na conversa que Hélio Basso teve com Celso Calheiros, no Stranger Topics.

A maneira como o consumidor enxerga a marca, os caminhos pelos quais o cliente navega dentro do site e a satisfação que consumir pode representar é um foco que ganha cada vez mais atenção no e-commerce. David Mota, gerente de Customer Experience, da OLX, fala a respeito no episódio 13 de Stranger Topics, o podcast de entrevistas curtas e objetivas com profissionais e dirigentes de startups. Mota dá um importante conselho às startups interessadas em se aproximar de grandes empresas: “Entendam como funciona a cultura do cliente e identifique-se com ela”.

O novo episódio de Stranger Topics entrevista Marta Oliveira, gestora que trabalha para indústrias da moda e no desenvolvimento de produtos em 3D. Marta fala sobre educação à distância, e-fashion e as revoluções que já estão visíveis no horizonte da indústria da moda.

Marta Oliveira é da DDIGITT e tem conhecimento prático e próximo das novas etapas que levam à criação de peças do vestuário. Marta Oliveira fala sobre tudo isso e mais no episódio 12 de Stranger Topics. As entrevistas curtas exclusivamente no podcast tratam do universo das startups, do uso das novas tecnologias e de outros temas instigantes. 

Stranger Topics é um podcast de entrevistas com pessoas que conhecem o universo das startups. O episódio 11 conversa com Cassio Spina, da Altivia Ventures, e fundador da Anjos do Brasil, que dissemina conhecimento sobre investimento anjo. Cassio é autor dos livros Investidor Anjo - Guia Prático para Empreendedores e Investidores e também Dicas e Segredos para Empreendedores, além de trabalhar como colunista de veículos nacionais.

Na conversa, Cassio Spina se apresenta como um engenheiro voltado para o desenvolvimento de negócios, inovação e todo tipo de criação. Também revelou sua vocação de “anjo”, ao dizer que gosta de ajudar novos empreendedores e grandes empresas a se conectarem.

Em um mercado totalmente estruturado a partir dos atores formados no meio acadêmico nacional, Cassio Spina vê o ecossistema da inovação estruturado pelos hubs, agentes de fomento, associações setoriais e associação de startups, que se unem e se fortalecem. O sistema tem o apoio das entidades governamentais, das instituições de comunicação e do chamado venture capital, fundamentais para apoiar o desenvolvimento com inteligência e experiência, mais do que recursos financeiros. Cassio incluiu no ecossistema da inovação as grandes corporações, grandes empresas que também estão fazendo parte ativa, com capital e acesso a mercado.

Esse mercado de ventures capital tem potencial para crescer dez vezes no Brasil, estima Cassio Spina. Ele acredita que o país está vivendo uma janela de oportunidades que “pode e deve” ser aproveitada por investidores.

Em caso de avaliação sobre qual o melhor projeto a ter aporte de capital de risco, Cassio Spina observa que é fundamental observar o time de empreendedores que lideram a startup. De acordo com o especialista em venture capital, o mercado a ser explorado e a estratégia montada são importantes e têm peso na decisão sobre qual investimento pode trazer o maior retorno, mas nenhum item tem peso maior do que o time formado pelos líderes do negócio. “Com um time excepcional, a gente acredita que será possível transformar aquele negócio em algo melhor, mesmo que a ideia não seja tão boa assim”. O time faz a diferença.

A pandemia e seus efeitos sobre o mercado de startups é analisado por Cassio Spina como um momento de aceleração de tendências. “Tivemos cinco anos em cinco meses”, resume. Como exemplo, cita a consolidação do trabalho híbrido, depois de experimentada as vantagens de se trabalhar remotamente, e do grande impulso que o e-commerce teve. “São tendências que já vinham acontecendo e que a pandemia acelerou”, afirma. Então, não se vê nenhum grande recuo, nesse sentido. As tecnologias estão se consolidando, cada vez mais.

Stranger Topics é um programa de entrevistas objetivas, com pessoas que conhecem tecnologia, startups de sucesso, vida digital e conteúdos contemporâneos. Em menos de 15 minutos de conversa, falamos de inovação, novas ferramentas e tendências em negócios.

No episódio 10, a conversa é com Tiago Yonamine, da Trampos, uma plataforma de recrutamento e seleção de pessoas reconhecida pelo portal B2B Stack e, principalmente, pelo mercado.

Tiago Yonamine fala sobre as mudanças no mercado de recrutamento e seleção, que sofreram transformações no período de pandemia e que enfrenta uma segunda onda de novidades. O próprio mercado de seleção e recrutamento se inovou com as HR techs, as startups do setor.   

Tudo começou com as grandes mudanças que a disseminação do trabalho remoto proporcionou. Antes, as seleções de contratações eram limitadas a candidatos localizados em uma área geográfica específica. O home office rompeu limites e fronteiras, com o estabelecimento de novas exigências para as pessoas contratadas. Tiago Yonamine oferece, como exemplo dessa situação, uma exigência que passou a ser frequente e eliminatória para o recrutamento, além da banda larga segura. As empresas pedem que os candidatos tenham um local apropriado e específico para poderem trabalhar remotamente.

Algumas rotinas da Trampos são tratadas na entrevista de Tiago Yonamine. A plataforma usa a inteligência artificial para a automatização de processos, como seleção de currículo, busca por característica específica e atividades repetitivas com respostas booleanas. A IA não é útil, por enquanto, para a identificação aspectos mais sensíveis. Nesse tipo de busca, o ser humano se mantém extremamente necessário no processo. “O que a gente espera, na maior parte das vezes, são relações humanas sendo construídas”, comenta Tiago Yonamine, durante a entrevista.

A consolidação do trabalho remoto trouxe a necessidade de algumas habilidades pessoais e as soft skills passaram a ter um peso maior, analisa o líder da Trampos. A qualidade da comunicação do profissional, independentemente da área, passou a ser requerida.  Saber trabalhar de forma autônoma, sem a presença física de um supervisor, foi outra soft skill solicitada. Completa a lista de três habilidade requeridas, a capacidade de organização do candidato.

O trabalho remoto é uma característica que veio para ficar, mas ela não está desacompanhada de outras mudanças. Tiago Yonamine comenta na entrevista que o trabalho sob demanda tem crescido bastante. Ele considera uma tendência de modelo de contratação. Esse viés ocorre, continua Tiago Yonamine, porque os próprios profissionais pedem mais autonomia para aproveitar as melhores oportunidades do mercado. Ao invés do profissional trabalhar atrelado a um contrato, ele passa a se vincular a um projeto específico. “O que a gente vê acontecendo é a mudança do job descripton para o job to be done”, explica Tiago Yonamine. Essa mudança no mercado de trabalho pede que a curva de aprendizagem muito rápida para os profissionais. Além disso, é necessária mais flexibilidade para entregar o resultado que o seu contratante apresentou para ser resolvido.

Por fim, Tiago Yonamine oferece um conselho, baseado na sua própria experiência, para aqueles empreendedores digitais que encontram dificuldade nos anos iniciais da criação da sua startup. “Comece enxuto, de forma que você não precise contratar despesas antes de ter um fluxo de receitas”, conta. Esse modelo é tão importante quanto a necessidade de resiliência e paixão pelo seu propósito de empreendimento.

Se você considerar a segurança digital parte do processo da sua empresa, seu negócio estará mais protegido contra ataques de sequestro de dados. Você não vai afetar a velocidade dos processos. Essas são algumas das dicas que Josemando Sobral compartilha no episódio 9, do podcast Stranger Topics. 

O podcast está disponível nas principais plataformas. Josemando é o nono entrevistado de Stranger Topics. Ele aprofunda o tema da segurança. Na questão sobre a velocidade dos processos internos, o fundador da Unxpose defende a ampliação da automatização dos processos. Mais automação exclui o elo da corrente que normalmente abre para os ataques, que é o fator humano.

Stranger Topics é um podcast patrocinado pelo Elife Group. A edição de som é da Sobrado Editora. A produção e narração é de Celso Calheiros.

O convidado do episódio 8 é Geraldo Ramos, fundador e CEO do Moises, uma plataforma criativa que foi eleito o melhor aplicativo para crescimento pessoal de 2021, em países como Brasil, Alemanha, França, Tailândia e Israel, pelo Google Play. Geraldo Ramos conversa com Celso Calheiros sobre o início da sua atividade como empreendedor digital, a partir da adolescência e até experimentar o sucesso atual.

Geraldo começou como o “sobrinho que mexe com internet” e, depois, criou uma empresa de hospedagem de site e registro de domínio, nos anos 2000, em João Pessoa. Em paralelo, Geraldo começou a encarar as oportunidades na área de desenvolvimento, fez uma carteira de clientes norte-americanos, que o estimulou a se mudar para os EUA, em 2012. Com formação acadêmica em publicidade e autodidata em computação, define sua carreira como a busca por unir estes dois mundos: da criatividade de humanas com a inovação da engenharia de software.

O convidado também fala sobre a decisão de compartilhar o Moises com investidores, mesmo a plataforma se tornando sustentável e lucrativa, mais rápido do que outros exemplos de startups. A situações permitiu à Geraldo escolher bem os parcerios-investidores. O KickStarter, por exemplo, é um fundo formado por pessoas com as quais já possui um conhecimento pessoal e vai permitir um maior impulso ao Moises. Os novos recursos vão ser direcionados para novos produtos – com margem de erro mais elástica – e em aquisições, que permitam à Moises escalar de forma mais rápida.

O Moises é um recurso que permite possibilidade sem fim para músicos, cantores, engenheiros de som e para que outros profissionais explorem a criatividade. É o produto de um desenvolvedor – e também baterista – que na sua carreira une criatividade com inovação, como é o caso de Geraldo Ramos.

Na opinião do CEO da Moises, embora a inteligência artificial já tenha mostrado resultados incríveis, a tecnologia está numa fase em franco desenvolvimento, com mais e mais empresas focando em criações de soluções nessa área. Isso é a prova de que estamos no começo dessa indústria. E quando se trata de música, aí sim, Geraldo Ramos considera o momento embrionário. É a grande oportunidade do Moises, se tornar referência nessa interseção entre música e a tecnologia ao redor da IA, como deep learning e machine learning.

A IA não está restrita às possibilidades do universo da música. É viável em todas as manifestações criativas. Geraldo Ramos vê possibilidades em outras manifestações artísticas, como a literatura, as artes cênicas, pinturas e em outros campos. “Acho que IA vem abrindo uma série de portas, nesta colaboração entre homem-máquina e acho que no futuro as pessoas poderão ser mais criativa, por causa disso”.

A ampliação da criatividade não se restringe a manifestações culturais. Os desenvolvedores devem – e podem – tirar uso dessas possibilidades. O GitHub, por exemplo, é a principal ferramenta de hospedagem de códigos e versionamento e possui o projeto chamado Copilot, que funciona como uma espécie de assistente para  desenvolvedores. Mostra sugestões e ideias enquanto o desenvolvedor escreve código. Geraldo Ramos fala da própria experiência e do impacto na sua produtividade com o uso desse recurso.

Aos empreendedores digitais com uma ideia na cabeça e nenhum capital nas mãos, Geraldo Ramos aconselha largar os preciosismos e lançar um produto com rapidez. Ele explica que é da natureza dos desenvolvedores querer lançar o produto da forma perfeita, mas que a chave é buscar um produto dinâmico, que possa evoluir com o tempo, como o conceito de MVP. Tentar criar algo rápido, que entregue valor e iniciar um processo de interação contínua, que que o produto vá se adaptando às necessidades dos usuários.

Serviço: www.moises.ai