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By José Maria Rodrigues
The podcast currently has 44 episodes available.
Lolita, obra do escritor russo Vladimir Nabokov é daquelas que mesmo sem você ter lido, sabe do que se trata. Ela trouxe para a conversa cotidiana a palavra ninfeta, não é que ela não existisse, mas passa a representar as jovens adolescentes até 14 anos que enfeitiçam marmanjos com mais de 40. A palavra Lolita passa a ser também um adjetivo que qualifica essas meninas. Mas o que lemos em todo o romance são as atividades de um pedófilo, nos arranjos para chegar a sua presa.
Nas mãos de um escritor menor, Lolita seria apenas um livro de apelo sexual, não é à toa que foi lançado na França pela editora Olympia Press conhecida por publicar uma mistura de ficção erótica, e ficção literária de vanguarda, isso depois de ter sido recusado por todas as editoras nos Estados Unidos.
Mas é aí que entra a genialidade de Nabokov, que muitos o colocam no Olimpo da literatura russa, ao lado de Dostoiévski, Tolstói e Tchekhóv, que vai nos revelando sua trama, e nos convencendo se não a perdoar seu personagem: Humbert Humbert, pelo menos, a escutá-lo, porque o romance é um relato genialmente escrito em nome do personagem, que da prisão escreve para seus julgadores, que em último analise somos nós, os leitores.
Se você gosta de nosso podcast não esqueça de curtir o episódio e compartilhar com os amigos. Obg!
A história real dos pais de Gabriel García Márquez foi o ponto de partida de O amor nos tempos do cólera, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza. Na verdade, um triângulo amoroso formado por Florentino Ariza, Fermina Daza e Juvenal Urbino.
O livro começou a ser escrito em 1984, em Cartagena de las Índias, ao final do ano sabático que García Márquez se concedeu após receber o Prêmio Nobel. Ali, o autor recolheu alguns dos episódios contados no livro, como a epidemia de cólera que assolou a cidade no final do século XIX e o naufrágio do galeão espanhol San Jose, carregado de joias.
Divirta-se com essa inusitada história de amor.
Hoje falamos de Jorge Amado, um dos mais fecundos escritores que já tivemos no Brasil. Foi jornalista, romancista político e memorialista. Um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. O autor mais adaptado para o cinema, teatro e televisão. Sucessos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra, demonstram isso .
Seguimos assim nossa proposta de divulgação dos autores e dos livros, falando do que deu certo em nossa poesia, em nossa literatura, para você que precisa e tem pressa, ou você que quer se informar, mas não tem muito tempo.
Se você gosta de nossa proposta, curta o episódio, e se inscreva no canal, estamos no Âncora, Google Podcast, no Spotify, Itunes e nos outros agregadores de podcast.
Você tem acesso a todos os nossos episódios e as atualizações semanais, em nosso site: www.podpag.com/taba-cultural
Admirável Mundo Novo, romance escrito por Aldous Huxley, publicado em 1932, volta com força chamando a atenção das novas gerações, nesse mundo cada vez mais disruptivo que estamos vivendo.
A história se passa em Londres no ano 2540 o romance antecipa desenvolvimentos em tecnologia reprodutiva, hipnopedia, manipulação psicológica e condicionamento clássico, que se combinam para mudar profundamente a sociedade.
Um clássico moderno, o romance distópico de Aldous Huxley é indispensável para quem busca leituras sobre autoritarismo, manipulação genética, ficção especulativa e outros temas que, embora tenham surgido com força durante a primeira metade do século XX, se tornam cada dia mais atuais.
Hoje vamos falar dos poetas RAUL BOPP, autor de Cobra Norato, e de GONÇALVES DIAS, o maior dos nossos indianistas. Ampliando a proposta de divulgação dos autores e dos livros. Fazendo um panorama de nossa história literária desde os primórdios, falamos do que deu certo em nossa poesia, no conto e no romance, um verdadeiro curso de literatura brasileira, para você que precisa e tem pressa, ou você que quer se informar, mas não tem muito tempo.
Se você gosta de nossa proposta, não esqueça de curtir o episódio e compartilhe com os amigos.
Obrigado.
Trazemos hoje o livro: A PESTE, de Albert Camus, um francês nascido na Argélia. Lançado em 1947, ou seja, logo após a Segunda Grande Guerra, o livro tornou-se um marco na literatura mundial, e possibilitou ao autor ganhar o Prêmio Novel de Literatura em 1957, poucos anos antes de sua morte em 1960.
A PESTE é uma dessas obras que não envelhecem, nem saem de cena, e tornou-se mais urgente neste momento de pandemia que estamos vivendo, e não é por acaso.
Abrimos nossa 3ª temporada falando de Paulo Barreto, mais conhecido como João do Rio, de Alma encantadora das ruas. 5 de agosto é dia de seu aniversário. Ele foi jornalista, cronista, contista e teatrólogo.
De família pobre, Paulo Barreto ascendeu socialmente, alcançando fama, e o ódio que desperta nos menos talentosos. E por isso foi atacado brutalmente, física e moralmente, pelos desafetos, nas páginas dos principais jornais cariocas.
João do Rio viveu apenas 39 anos, mas sua produção foi fecunda e prolífica, com uma produção vertiginosa nos jornais em que trabalhou escrevendo e até dirigindo a redação, ao tempo em que vivia imerso na boemia reinante do Rio de Janeiro.
Entre fevereiro e abril de 1904, realizou uma série de reportagens intituladas “As religiões no Rio”, que além de seu caráter de "jornalismo investigativo", constituem-se em importantes análises de cunho antropológico e sociológico, especialmente as matérias sobre os cultos africanos na Pequena África. João do Rio foi guiado pelo negro Antônio, com ele percorreu a Cidade Nova, a Gamboa, o Santo Cristo e as cercanias da Praça Tiradentes, à procura dos africanos remanescentes e seus cultos. A série de reportagens despertou tanta curiosidade que João do Rio a publicou em livro, tendo vendido mais de oito mil exemplares em seis anos. A proeza é ainda mais impressionante levando-se em conta o restrito público leitor da época, num país com elevadas taxas de analfabetismo.
Depois disso, João do Rio, aos 23 anos, entra para o seleto grupo que inclui: Olavo Bilac, Artur Azevedo, Euclides da Cunha, Nina Rodrigues, José Veríssimo e Coelho Neto. Em 1908, sai seu terceiro livro: A alma encantadora das ruas, que é possivelmente sua obra mais conhecida.
Comemorando a data de seu nascimento, acabamos de publicar na Amazon, seu livro de contos, Dentro da Noite, que traz alguns dos melhores contos de nossa literatura. Para os interessados em conhecer essa excelente obra vai abaixo o link da publicação:
Dentro da Noite (contos)
João do Rio
https://www.amazon.com.br/dp/B09BK1G7YL
Este é um episódio extra, sobre como publicar seu livro na Taba Cultural, e encerra a segunda temporada de nosso podcast. Voltaremos em agosto com a terceira temporada, mas mantendo a mesma proposta na divulgação dos autores e dos livros.
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Hoje vamos falar do livro O País do Carnaval, primeiro romance de Jorge Amado, escrito em 1931, quando ele tinha apenas dezoito anos. Não foi uma escolha aleatória, me lembrei do livro porque diante da situação em que estamos atolados no momento, com essa ebulição na saúde e na política, e vendo o comportamento não só dos políticos, mas da própria sociedade nessa pandemia, onde depois de mais de 500 mil mortos, onde não há vacinas para todos, encontramos pessoas desde a mais alta autoridade do país, a desrespeitar as medidas de prevenção em festas e passeatas, que só num país de carnaval é que é possível entender essa realidade.
Jorge Amado conseguiu entender isso há 90 anos quando lançou seu romance. Onde seu personagem Paulo Rigger, filho de um rico produtor de cacau, volta ao Brasil depois de sete anos estudando direito em Paris.
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Hoje falamos de Machado de Assis, nosso maior escritor, fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, e que deixou um mistério em nossa literatura: afinal, Capitu traiu ou não traiu Bentinho? Até o final do episódio, quem sabe, esclarecemos isso.
Joaquim Maria Machado de Assis, foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. Foi precursor do realismo brasileiro e fundador da Academia Brasileira de Letras.
Sua carreira compreende duas fases, a primeira, caracteristicamente romântica, abrange suas primeiras obras como seu primeiro romance, ‘Ressureição’; sua primeira peça, ‘Queda que as mulheres têm pelos tolos’; e o livro de poesias ‘Crisálidas’, fase que vai de 1864 a meados de 1878. A segunda fase teve início com a publicação do livro ‘Memórias póstumas de Brás Cubas’, livro escrito logo após ser internado devido ao seu quadro de epilepsia, que o forçava a tomar fortes remédios, que lhe desgastavam a saúde.
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