Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa de São Paulo, afirma que apenas 5% das pessoas no Brasil dominam o idioma, um percentual muito pequeno quando comparado a países vizinhos como Argentina e Peru. Em países da Europa, a proficiência chega a 40%. Para ele, que faz aulas duas vezes por semana, o estudo não pode parar.

Davide Breviglieri, CEO da Azimut Yachts Brasil, uma das maiores empresas de iates do mundo, com sede na Itália e um estaleiro em Itajaí (SC), fala em entrevista sobre a navegação dos rios brasileiros. Ela permite realizar passeios interessantes sobre a água, mas Breviglieri diz que falta infraestrutura náutica para essas viagens serem mais confortáveis.

Lorival Luz, CEO Global da BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, acredita que nos próximos 20 anos a carne produzida em laboratórios deverá ser a grande responsável pela produção de proteínas no mundo. A BRF acaba de anunciar investimentos neste setor. Ao UOL Líderes, ele fala também sobre os novos hábitos de consumo, como os "flex", e a busca cada vez maior do consumidor por pratos prontos.

O empresário Geraldo Alvarenga Resende Filho, diretor-presidente da Laticínios Aviação, é a terceira geração da centenária empresa. Em entrevista exclusiva, ele diz não ver problemas na saída de empresas do Brasil, como a Ford, porque, assim com uma sai, outras entram. Fala também sobre a importância das reformas tributária e administrativa e diz que espera ver o estado menos "obeso" e a iniciativa privada mais ativa.

Luiz Roberto de Andrade Vasconcelos, vice-presidente de Operação da FedEx Express no Brasil, uma das maiores empresas de logística do mundo, contou que o Brasil é o único país no mundo onde a companhia usa caminhões com blindagem elétrica. Na entrevista, ele também analisa a aceleração do comércio eletrônico e os investimentos crescentes da empresa no país.

Lupercio Fernandes de Moraes, CEO da Sorvetes Rochinha, tradicional marca do Estado de São Paulo, disse na entrevista que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) não cabe mais e ficou velha. Ele afirma que a social-democracia na Europa se perdeu pelo excesso de leis e taxações nas relações de trabalho e aposentadoria e defende um modelo mais próximo ao do liberalismo americano.

Marcelo Oromendia é presidente da 3M Brasil, empresa que produz, entre outros itens, post-its, fitas adesivas e máscaras N95, usadas contra o coronavírus. Na entrevista, ele afirma que a covid-19 ensinou que o Brasil precisa de um banco de máscaras, assim como passaram a existir bancos de sangue após as guerras mundiais.

Para James Bellini, CEO da Marcopolo, a estrutura administrativa do governo federal deveria funcionar como as empresas privadas, demitindo os funcionários públicos ineficientes. O resultado de uma máquina pública "pesadíssima" são impostos altos, afirma ele, no comando de uma das maiores fabricantes de carrocerias de ônibus do mundo.

Sergio Zimerman, presidente da Petz, é o entrevistado deste episódio. Líder do setor, a empresa viu seu lucro mais do que dobrar entre janeiro e setembro de 2020 sobre igual intervalo do ano anterior, para R$ 46,8 milhões. "Quando a pessoa começa a cancelar grandes compras, como imóvel, carro, ou mesmo roupas, sobra mais para investir no pet", afirma.

A qualidade das roupas diminuiu e elas passaram a ser mais descartáveis nos últimos anos. Em uma média global, o consumidor usa uma roupa apenas sete vezes antes de jogar fora ou doar. Há 15 ou 20 anos, este número era mais que o dobro, diz o CEO do Grupo Malwee (pronuncia-se Malve), Guilherme Weege, em entrevista na série UOL Líderes.