No universo complexo do mercado financeiro, as SMALL CAPS têm ocupado um lugar de destaque, não apenas pela sua volatilidade, mas também pelo seu potencial de crescimento. O índice SMALL CAPS, atualmente, está em um patamar preocupante de 2.240 pontos, marcando uma queda significativa desde sua última máxima histórica em junho de 2021, quando atingiu 3.225 pontos.

O que desencadeou essa tendência negativa? Um dos principais motivos reside na sensibilidade das empresas de SMALL CAPS aos movimentos dos juros. Por serem menos conhecidas e terem uma liquidez menor, essas empresas sofrem mais quando há uma migração dos investidores para ativos de renda fixa, especialmente em um cenário de juros mais altos. A recente preferência por produtos de renda fixa, impulsionada pelo montante considerável de R$ 1,5 trilhão em produtos incentivados, tem agravado essa situação.

Além disso, a onda de IPOs tem contribuído para a pressão de baixa sobre as SMALL CAPS. Um levantamento da plataforma QuantBrasil revelou que a maioria das empresas que abriram capital entre 2020 e 2021 apresenta desempenhos negativos, com muitas delas registrando quedas superiores a 90%. Esse fenômeno, combinado com a euforia do mercado e precificações excessivas, tem afetado negativamente o desempenho dessas empresas.

Embora esses fatores tenham impactado o índice SMALL CAPS como um todo, é importante ressaltar que a composição do índice também desempenha um papel crucial. Com um total de 115 empresas em sua carteira, o SMLL (índice SMALL CAPS) apresenta uma diversificação considerável, o que pode resultar na inclusão de empresas com desempenho inferior, diluindo os retornos potenciais. Essa "diworsification", como é conhecida, pode prejudicar a relação risco-retorno dos investidores.

Apesar dos desafios enfrentados pelo mercado de SMALL CAPS, há razões para otimismo. A queda dos juros pode servir como um catalisador para a recuperação dessas empresas, muitas das quais estão subvalorizadas pelo mercado. Historicamente, as SMALL CAPS têm apresentado um desempenho superior durante os ciclos de queda de juros, oferecendo retornos médios significativos em relação ao Ibovespa. Além disso, o atual patamar de negociação dessas ações sugere que estão sendo negociadas a preços historicamente atrativos, oferecendo uma margem de segurança para investidores em busca de oportunidades de valorização.

Diante desse cenário desafiador, estratégias seletivas de investimento, como aquelas adotadas pelo Market Makers FIA, que se concentram em identificar as SMALL CAPS com maior potencial de crescimento e evitar armadilhas, podem oferecer uma abordagem mais segura e lucrativa para os investidores. Apesar das oscilações do mercado, o Market Makers FIA tem demonstrado um desempenho consistente, destacando a importância de uma abordagem criteriosa e fundamentada ao investir em SMALL CAPS.

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Apresentação: Thiago Salomão (@_salomoney)
Edição e Roteiro: Bianca Barsotti e Gabriel Rosenbaum

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