Carlos Ascenso André - "A literatura é uma forma de combater"
Professor, poeta, ensaísta e tradutor, Carlos Ascenso André
nasceu em Monte Real – Leiria, em 1953. Foi professor de línguas e literaturas clássicas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 1990 em Literatura Latina.
Tem uma longa carreira dedicada ao estudo e à tradução de literatura latina – seja a da época clássica (Cícero, Virgílio, Ovídio, Séneca), seja a do Renascimento e dos estudos camonianos.
É autor de quase 30 livros, três dos quais de poemas. Em todo o trabalho que vem desenvolvendo há 2 temas que lhe têm merecido particular atenção: a literatura e o exílio, por um lado e a poética do amor por outro.
Quando pensamos nos projetos de tradução que assinou, temos de destacar, talvez, a Eneida, de Vergílio, em edição bilingue (latim e português), ou A Arte de Amar, de Ovídio, também em
edição bilingue, mas podemos dar vários outros exemplos como Horácio ou Tibulo.
Poemas:
Horácio (séc. I AC) - Melhor vida terás, ó Licínio, se o alto mar
Ovídio (séc I) - Heroides, "carta de Dido a Eneias"
Catulo (séc. I aC) - Odeio e amo. Por que assim faço, perguntarás, talvez.
Pero Meogo (séc. XIII) - Levou-se a louçana, levou-se a velida
Luís de Camões - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Manuel Alegre - Querida Sophia: como os índios do seu poema
Eugénio de Andrade - Arte dos Versos
Ary dos Santos - Poeta castrado, não!
Sophia de Melo Breyner - Camões e a Tença
Miguel Torga - Orfeu Rebelde
Carlos André - Prisão de Lüshung