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O historiador Carlos Fico acaba de lançar o que já nasce como um clássico: “Utopia Autoritária Brasileira” (Editora Crítica), com um subtítulo que anuncia o que entrega com fartura de dados e evidências: “Como os militares ameaçam a democracia brasileira desde o nascimento da República até hoje”. Nas últimas linhas da apresentação, anuncia: “Este é meu último livro. Apesar de ele tratar da nossa ‘melancólica trajetória nacional’, tive muito prazer em escrevê-lo”. Tentamos demovê-lo da decisão no curso da “reconversa”, sem muito sucesso, por ora ao menos. A obra é, sem dúvida, oportuna, mas não nasceu das melancolias e miasmas do bolsonarismo. A pesquisa tem uma longa trajetória e vem à luz num momento em que a democracia está, sim, prestes a punir golpistas, inclusive militares. Sabemos todos a que custo. O historiador Fico faz uma impressionante genealogia dos golpes que sacudiram a República — houve até um “da legalidade” — e provoca: no Brasil, não importa saber apenas como morrem as democracias, mas “como as ditaduras morrem”. Isso também fala muito sobre a nossa história. Inteligente, instigador, imperdível.
O historiador Carlos Fico acaba de lançar o que já nasce como um clássico: “Utopia Autoritária Brasileira” (Editora Crítica), com um subtítulo que anuncia o que entrega com fartura de dados e evidências: “Como os militares ameaçam a democracia brasileira desde o nascimento da República até hoje”. Nas últimas linhas da apresentação, anuncia: “Este é meu último livro. Apesar de ele tratar da nossa ‘melancólica trajetória nacional’, tive muito prazer em escrevê-lo”. Tentamos demovê-lo da decisão no curso da “reconversa”, sem muito sucesso, por ora ao menos. A obra é, sem dúvida, oportuna, mas não nasceu das melancolias e miasmas do bolsonarismo. A pesquisa tem uma longa trajetória e vem à luz num momento em que a democracia está, sim, prestes a punir golpistas, inclusive militares. Sabemos todos a que custo. O historiador Fico faz uma impressionante genealogia dos golpes que sacudiram a República — houve até um “da legalidade” — e provoca: no Brasil, não importa saber apenas como morrem as democracias, mas “como as ditaduras morrem”. Isso também fala muito sobre a nossa história. Inteligente, instigador, imperdível.
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