A palavra “marqueteiro” assumiu um sentido algo pejorativo em certos nichos, o que não é compatível com a capacidade analítica de Marcello Faulhaber, mas ainda define o profissional que pensa a estratégia de uma campanha política. Queria ser piloto, estudou no Colégio Naval, formou-se em engenharia, especializou-se em economia e trabalhou no mercado financeiro. Foi parar na vida pública, tornou-se subscretário do então prefeito Eduardo Paes, romperam, e ele decidiu ser, voltemos à palavra, o “marqueteiro” da vitoriosa campanha de Marcello Crivella à Prefeitura do Rio, em 2016. Reconciliado com o amigo, foi peça-chave nas campanhas de 2020 e 2024 do atual prefeito. Do Leme ao Pontal, passando pelos outros 91 municípios do Rio de Janeiro, todos avaliam que é inescapável que dispute o governo do Estado no ano que vem. Se acontecer, Faulhaber deve estar com ele. Neste papo em Reconversa, fica claro por que é considerado uma das figuras de ponta do marketing político no país. Fala com desenvoltura sobre os mais diversos assuntos, transitando em universos culturais bastante distintos, e consegue, para abusar de um clichê, “pensar fora da caixa”, mas nunca para aviltar os fundamentos da civilização. Conversa imperdível.O “marqueteiro” Marcello Faulhaber diz a Reinaldo e Walfrido: “Lula é favorito em 26 e vai ganhar”