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A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, afirma em entrevista ao Reconversa que as diferenças culturais têm de ser respeitadas, mas não podem servir de pretexto para a discriminação e a violência e que devemos, sim, lutar por conquistas, na proteção a direitos fundamentais, que sejam universais. Mas, afinal, o que é isso? Ela sintetiza: “Estamos falando de dignidade: não é digno viver em situação de pobreza; não é digno não ter acesso à saúde; não é digno que uma mulher morra no parto por falta de assistência. E é digno ter uma política de valorização do trabalho e da Previdência”. Ela busca a universalidade dos direitos, mas atenta às particularidades porque seu trabalho não pode ser pautado pelo preconceito. A ministra analisa com propriedade, por exemplo, a expansão de igrejas ultraconservadoras no seio da pobreza. E não o faz com os olhos de censura, mas de compreensão do fenômeno: “Há uma presença religiosa nas periferias urbanas que, muitas vezes, é o único alento que as pessoas têm, dada a ausência de Estado.” E vai além: “É preciso compreender que a identidade das pessoas não é conformada apenas pela sua relação com o sagrado; ela também é conformada por uma vida material, física”. Uma conversa de primeira.
A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, afirma em entrevista ao Reconversa que as diferenças culturais têm de ser respeitadas, mas não podem servir de pretexto para a discriminação e a violência e que devemos, sim, lutar por conquistas, na proteção a direitos fundamentais, que sejam universais. Mas, afinal, o que é isso? Ela sintetiza: “Estamos falando de dignidade: não é digno viver em situação de pobreza; não é digno não ter acesso à saúde; não é digno que uma mulher morra no parto por falta de assistência. E é digno ter uma política de valorização do trabalho e da Previdência”. Ela busca a universalidade dos direitos, mas atenta às particularidades porque seu trabalho não pode ser pautado pelo preconceito. A ministra analisa com propriedade, por exemplo, a expansão de igrejas ultraconservadoras no seio da pobreza. E não o faz com os olhos de censura, mas de compreensão do fenômeno: “Há uma presença religiosa nas periferias urbanas que, muitas vezes, é o único alento que as pessoas têm, dada a ausência de Estado.” E vai além: “É preciso compreender que a identidade das pessoas não é conformada apenas pela sua relação com o sagrado; ela também é conformada por uma vida material, física”. Uma conversa de primeira.
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