Zé Godoy fala do livro 'O Túnel', romance do israelense A. B. Yehoshua. Para o comentarista é um dos grandes autores da história de Israel. A trama é de um homem com demência andando pelo país e, por isso, há paralelos com a perda de memória dele e o quanto 'o país vai se perdendo'. O livro do mês também é tema da coluna.

No Clube do Livro, José Godoy comenta a mais recente publicação de Abdulrazak Gurnah, o vencedor do Nobel de literatura de 2021. Ele conta que o livro apresenta diferentes personagens e histórias que se cruzam em amizade e amor num lugar pouco conhecido e retratado: a Deutsch-Ostafrika, no início do século XX.

José Godoy fala sobre a história de Frederick Douglass como conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln. Godoy conta que o volume traz também as palestras sobre libertação ministradas por Angela Davis, na Universidade da Califórnia, em 1969.

José Godoy fala sobre duas obras que discutem o papel dos algoritmos na sociedade atual: 'uma das grandes questões para o debate democrático hoje', afirma o comentarista. Ele destaca que os livros 'Algoritmos de destruição em massa', de Cathy O’Neil, e 'Algoritmos da opressão', de Safiya Umoja Noble, são importantes para 'quebrar a fantasia de neutralidade da tecnologia', já que algoritmos podem até amplificar preconceitos.

José Godoy fala sobre o livro do compositor e cantor Leonard Cohen, 'A chama', lançado em 2018. Godoy comenta que este foi o último trabalho do autor, que faleceu em novembro de 2016. O comentarista destaca que a obra é composta de 63 poemas inéditos, as letras dos últimos quatro álbuns do cantor e, como novidade, os desenhos de Cohen.

No Clube do Livro, Zé Godoy fala sobre o romance do argentino Alan Pauls. Comentarista destaca que o livro traz um encontro entre gerações e mostra que a escrita tem lugar neste mundo tecnológico.

José Godoy fala sobre 'A Morte e a Donzela', de Ariel Dorfman. Ele conta que a peça aborda um período pós-ditatura Pinochet e trabalha com três personagens: um casal composto por uma presa política e um advogado dos direitos humanos, e um médico, que participava das torturas do regime.

Em comemoração aos 5 anos do Estúdio CBN, Tatiana Vasconcellos e Fernando Andrade recebem José Godoy, Maria Cristina Fernandes e Michel Alcoforado para uma conversa sobre literatura, política e tendências de consumo. Ao falar sobre o mercado editorial nos últimos anos, Godoy destaca que as mudanças sociais que começaram a ocorrer a partir deste milênio alteraram o perfil do leitor. Em relação à política, Maria Cristina faz uma análise sobre os eventos que levaram à eleição do presidente Jair Bolsonaro. Alcoforado afirma que a principal mudança no consumo durante a pandemia foi a digitalização das compras, que 'proporcionou uma nova forma de nos relacionarmos com os outros'.

José Godoy fala sobre o livro 'Fooquedeu (um diário)', coletânea de textos do artista plástico e escritor Nuno Ramos. Godoy explica que a obra começa com o relato da montagem de uma exposição em 2016, mas 'vai ganhando um outro rumo' e acaba abordando a crise política e social no Brasil nos últimos anos. No livro, o autor também analisa filmes e outras manifestações artísticas que surgiram no período.

José Godoy comenta o romance 'Uma rosa só', da escritora francesa Muriel Barbery. Após alcançar o estrelato na literatura, Barbery passou uma temporada em uma residência literária no Japão. É no país asiático que a maior parte da trama do livro se desenrola. No enredo, uma mulher francesa tem que ir ao Japão após a morte do pai, que vivia lá. José Godoy conta que, na saborosa história, a protagonista Rose vai se transformando à medida em que encontra o 'diferente' no país estrangeiro.