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“Reconversa” recebeu Simone Schreiber, desembargadora do Tribunal Regional Federal da Segunda Região, para um bate-papo sobre justiça, essa instituição “demasiadamente humana“, para apelar a um filósofo, no que ela pode ter de horror, mas também de maravilha. Professora de direito da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio), Simone reflete sobre a neutralidade do juiz — que, afinal, existe neste mundo, não no éter — e sobre a “solução justa”. Apelando ao bom humor, diz de si mesma pertencer à “galera dos direitos humanos”, expressão depreciativa que reacionários tentam pespegar nos defensores das garantias fundamentais. Sua dissertação de mestrado tem 34 anos e, vejam vocês!, conserva impressionante atualidade: “A Força do Argumento e o Argumento da Força - O Lobby dos Militares na Constituinte da Nova República”. Obteve o doutorado em 2007, sob a orientação de Roberto Barroso, que ora preside o STF, com uma tese que virou livro: “A Publicidade Opressiva nos Julgamentos Criminais”. Também esse tema está aí, candente: com alguma frequência, espera-se que o togado produza mais justiçamento do que justiça. Ninguém melhor do que Simone para esconjurar tanto a omissão como a espetacularização do Judiciário. Imperdível.
“Reconversa” recebeu Simone Schreiber, desembargadora do Tribunal Regional Federal da Segunda Região, para um bate-papo sobre justiça, essa instituição “demasiadamente humana“, para apelar a um filósofo, no que ela pode ter de horror, mas também de maravilha. Professora de direito da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio), Simone reflete sobre a neutralidade do juiz — que, afinal, existe neste mundo, não no éter — e sobre a “solução justa”. Apelando ao bom humor, diz de si mesma pertencer à “galera dos direitos humanos”, expressão depreciativa que reacionários tentam pespegar nos defensores das garantias fundamentais. Sua dissertação de mestrado tem 34 anos e, vejam vocês!, conserva impressionante atualidade: “A Força do Argumento e o Argumento da Força - O Lobby dos Militares na Constituinte da Nova República”. Obteve o doutorado em 2007, sob a orientação de Roberto Barroso, que ora preside o STF, com uma tese que virou livro: “A Publicidade Opressiva nos Julgamentos Criminais”. Também esse tema está aí, candente: com alguma frequência, espera-se que o togado produza mais justiçamento do que justiça. Ninguém melhor do que Simone para esconjurar tanto a omissão como a espetacularização do Judiciário. Imperdível.
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