Esta passagem bíblica perturba muitos leitores, tanto homens como mulheres. Para entender corretamente as instruções de Paulo em relação à adoração pública, precisamos voltar à cultura do Oriente Médio, onde nasceu o cristianismo. Essa cultura tinha orientações muito precisas quanto ao modo de homens e mulheres se relacionarem uns com os outros. Em alguns círculos judaicos, uma mulher que aparece em público sem véu era uma vergonha para sua família, e para si mesma, era desrespeitoso. Tal comportamento impróprio era visto como um motivo para que seu marido lhe pedisse o divórcio.

A cultura de Corinto era muito menos estruturada. Por essa razão, Paulo abordou questões ligadas a gênero, sobre o que era apropriado e o que não era.

Suas instruções às mulheres quanto à cobertura da cabeça e ao comprimento dos cabelos são basicamente culturais em sua natureza, mas também levantam questões importantes sobre a distinção entre homens e mulheres.

Era importante que a mulher mostrasse o devido respeito por seu marido e por Deus. O argumento central de Paulo era que, embora homens e mulheres dependessem um do outro (11:11- 12), o Senhor os criou diferentes e deu ao homem um tipo de autoridade espiritual. ( 11:7- 8).

O que devemos fazer com esses comentários? Não podemos arrancar essa passagem do Novo Testamento. Vários grupos cristãos chegaram a diversas interpretações, em muitos casos, após discussões acaloradas.

No mínimo, podemos afirmar que existem diferenças importantes entre homens e mulheres estabelecidas por Deus, e elas devem ser honradas. Concordamos então que os cristãos devem respeitar algumas convenções culturais para não causar escândalo.

E precisamos notar um fato importante por trás das orientações de Paulo: era permitido às mulheres orar e profetizar na igreja, assim como aos homens (11:5). A habilidade comum de nos aproximarmos do trono de Deus é um privilégio pelo qual homens e mulheres devem ser do mesmo modo agradecidos.

Que Deus te abençoe, tenha um ótimo dia.

IEQ Sede Hortolândia/SP.

Pastora Fátima Oliveira Neves.

Muitas vezes nos questionamos “qual o motivo de eu não, fazer algo, se não é dito como pecado pela bíblia”, e quando isso ocorre a nossa tendência é justificar que “esta tudo certo, pois temos liberdade em Cristo”, entretanto por diversos momentos estamos apenas tentando seguir nossas próprias vontades. E, porque não poderíamos seguir nossos desejos em certos casos, visto que eles não apresentam ser imorais perante a palavra de Deus. E isso é o que Paulo explica no trecho que iremos discutir hoje.

Ele utiliza o seguinte contexto para explicar isso ao povo. Na cidade de Corinto, parte da carne utilizada em sacrifício aos deuses, naquele tempo, era destinada ao mercado para que o povo comprasse, e podemos entender que essa carne não fazia mal aos cristãos, portanto eles poderiam comer normalmente, desde que aquilo não fosse pedra de tropeço para o próximo, nesse caso seria pecado. Entenda que desfrutar da carne não era um problema, sendo assim havia liberdade para comê-la, mas o mesmo ato diante do alerta (10:28) de um irmão que poderia se escandalizar ou vindo daquele que ainda não havia se convertido a Cristo poderia ser um ato que não iria glorificar a Deus.

Se o nosso objetivo como cristão é glorificar a Deus em todas as nossas atitudes, assim como citado por Paulo (v. 10:31) devemos tomar cuidado com o que falamos, vestimos, como agimos e até mesmo com aquilo que comemos e bebemos, por amor a Deus e aos nossos irmãos, obedecendo assim os mandamentos deixados por Jesus (Mateus 22:37-40).

David Prior mostra 5 regras fundamentais de Paulo para a convivência entre os cristãos que podemos encontrar nesses trechos: 1. Façam tudo para a glória de Deus (10:31) – em vez de determinar sua liberdade; 2. Procurem em tudo ser agradáveis (10:33) – sem reclamar os seus direitos; 3. Busquem o interesse de muitos (10:33) – não seu bem-estar e satisfação pessoal; 4. Busquem a salvação de muitos – sem ficar preocupado apenas com sua salvação pessoal; 5. Sejam imitadores de Cristo (11:1) – sem promover sua reputação.

E em resumo, tudo se define aos trechos iniciais de Paulo sobre o assunto em um versículo muito conhecido pelos cristãos “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém; todas são lícitas, mas nem todas edificam” -1.º coríntios 10:23.

Dessa forma conseguimos entender quando Paulo diz para sermos seus imitadores, pois a condição para que ele seja imitado é porque ele imita a Cristo e sabemos que Cristo foi aquele que mais se privou dos seus desejos para glorificar a Deus. Que possamos seguir esse exemplo todos em qualquer situação, Deus te abençoe, tenha um bom dia!

Paulo traz neste primeiro momento uma exortação à igreja, trazendo a memória a história da trajetória do povo de Israel pelo deserto.

O povo escolhido por Deus para herdar a terra prometida, que mesmo sendo testemunhas de muitas maravilhas realizadas por Deus no deserto, se voltaram para a idolatria.

Paulo adverte o povo de Corinto para vigiarem, dando exemplos a eles para que se atenham. O fato de possuírem privilégios, não lhes garantiria sucesso (o povo de Israel, mesmo estando em uma posição onde eram supridos por Deus em todas as necessidades, mesmo assim caíram e pereceram no deserto)

Paulo ainda os adverte dizendo: “aquele que está de pé cuide para que não caia!”

Temos que tomar cuidado com a nossa vaidade, muitas vezes ao olharmos para nós mesmos e vermos que estamos no caminho, seguindo as escrituras, nos santificando, descansamos, e aí vem a tentação e por não estarmos vigilantes caímos! Temos que tomar cuidado, pois assim como o próprio texto diz, Deus é fiel para não nos deixar ser tentados em algo que não sejamos capazes de suportar, contudo, devemos estar atentos e fazer a nossa parte!

E Paulo prossegue falando sobre a idolatria, relacionando a santa ceia com os alimentos sacrificados a ídolos- aqui ele exemplifica: quando participamos da santa ceia e comemos do pão e bebemos do vinho, estamos sendo participantes do corpo de Cristo, contudo quando comemos alimentos sacrificados a ídolos, ceamos juntamente aos demônios. Por isso devemos estar atentos e não nos permitir a participar desse tipo de mesa.

O que aprendemos com essa passagem? Devemos estar atentos e sempre vigilantes, não permitir que a vaidade nos iluda ao nos dizer que estamos bem consagrados e Santos, porque para cair, basta estar em pé! Também, precisamos dar a devida importância as coisas que são de Deus e as que não são! Cuidado com o que você consome, através do alimento, do ouvir, ao ver… tudo aquilo que possa tomar o lugar de Deus na sua vida pode se tornar um ídolo, por isso vamos vigiar!

Um forte abraço FERNANDA CASTRO

Paulo ensinou sobre o seu direito de receber o sustento financeiro da igreja. O sustento financeiro era direito seu e responsabilidade da igreja.

Embora seja princípio claro das Escrituras que o trabalhador é digno do seu salário, Paulo abriu mão desse direito, por um propósito mais elevado.

Dessa maneira, ele ilustra como se trabalha com a liberdade cristã. Receber salário da igreja era um direito seu, mas ele abriu mão desse direito.

Paulo apresenta dois argumentos em defesa da sua política sobre o sustento financeiro daqueles que trabalham na obra de Deus: o direito de receber sustento da igreja (9.1-14) e o direito de recusar esse mesmo sustento (9.15- 27).

Paulo defendeu o direito do obreiro de ser sustentado pela igreja e o direito de recusar o suporte financeiro. Primeiro ele construiu a base para dizer ser direito seu, legal e bíblico receber o salário da igreja. Depois, ele usou outro argumento, a liberdade e o direito que tem de abrir mão do seu sustento por uma causa maior.

Paulo evidencia cinco argumentos para provar seu direito de receber o sustento financeiro da igreja de Corinto: Seu apostolado (9.1-6), sua experiência (9.7), a lei do Antigo Testamento (9.8-12), a prática do Antigo Testamento (9.13) e o ensino de Jesus (9.14).

Em primeiro lugar, seu apostolado (9.1-6). O primeiro argumento que ele usou para defender o direito de receber o sustento financeiro foi o seu apostolado.

Em segundo lugar, a experiência humana (9.7). O segundo argumento que Paulo usa é o seguinte: “Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?”

Em terceiro lugar, a lei do Antigo Testamento (9.8-12). O terceiro argumento que Paulo usa para reafirmar o direito de receber sustento da igreja é a lei do Antigo Testamento.

Em quarto lugar, a prática do Antigo Testamento (9.13). Paulo cita outro exemplo para legitimar o seu direito de receber sustento da igreja. O argumento agora está fundamentado na prática do Antigo Testamento. “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?” (9.13).

Em quinto lugar, o ensino de Jesus (9.14). O último argumento que Paulo usa é provavelmente o mais forte, pois se trata de uma palavra do próprio Senhor Jesus: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” (9.14).

Pastor Valter Machado IEQ/sede

A Idolatria do povo vem através de uma crença totalmente errada, a diversas formas de idolatria hoje em dia, mas o povo acaba ficando cego sem ver o que está diante dos olhos. Paulo está nos orientando e deixando um exemplo bem claro de idolatria, ao comer carne sacrificada a ídolos, e ainda nos ensina que se vamos comer e escandalizar o irmão, e levá-lo ao pecado, é melhor não comer. Atualmente devemos ter muito cuidado com nossas atitudes, as pessoas estão o tempo todo de olho, esperando um erro para nos julgar e dizer que não vivemos aquilo que a Bíblia ensina.

Queridos, entendam que todos buscam viver aquilo que Deus nos orienta, veja como o inimigo está agindo hoje, tentando cegar a todos, sempre tentando colocando em nosso meio formas de idolatrar algo, talvez você não percebe, mas tem algo que estamos idolatrando, seja um jogo de futebol, TV, internet, séries, carro, temos uma infinidade de coisas, que estamos colocando a frente do amor de Deus, e deixando Jesus de lado para fazer aquilo que queremos. O que é idolatria senão um amor excessivo ou admiração exagerada por algo, então que é o jeito que devemos viver? No versículo 13, Paulo diz, se algo vai levar o seu irmão ao erro, não faça, se vai trazer escândalo, não faça, viva aquilo que Jesus quer que você viva, seja um agente do reino de Deus aqui na terra, lembre-se que não somos daqui, a palavra de Deus diz, somos estrangeiros aqui, peregrinos, se hoje você idolatra algo, então pare agora, e peça perdão a Jesus, se limpe de tudo e seja livre.

Me chamo Thiago Lima.

Estou dizendo isso para o próprio bem de vocês; não para lhes impor restrições, mas para que possam viver de maneira correta, em plena consagração ao Senhor. 1Co 7:35 Como já foi estudado, Coríntios foi escrita para, principalmente, combater a rebeldia, as divisões, a imoralidade e a falta de amor que tinham sido causadas pelo orgulho e pela presunção na igreja de Corinto. Paulo aconselha seus membros jovens e as viúvas, pois havia gerado na igreja uma dúvida entre ficar solteiro, viúva ou casar-se: Qual seria a melhor e correta maneira de se consagrar? E Paulo os orienta não como mandamento, mas como alguém que alcançou a misericórdia do Senhor e inspirado pelo Espírito Santo.

Em 1Cor 7:24, Paulo os orienta a viver segundo sua vocação conforme quando foi chamado, se está casado permaneça casado; se está solteiro ou viúva não se case; mas se for viver se abrasando é melhor que se case. Mas se decidir casar-se não estará pecando. O apóstolo como muitos dizem, parece ser contra o casamento, por isso não casou, pelo contrário a intenção era o melhor para a igreja, não querendo por limitações e sim poupá-los da perseguição da época, estarem livres de preocupação com a família, referente em como os alimentar ou se precisassem fugir por perseguição. Mas a grande preocupação de Paulo era como a cidade de Corinto era um ambiente erotizado e com imoralidade sexual aflorada, era dos jovens viverem se abrasando, cometendo pecado. Quanto ao solteiro cuidar das coisas do Senhor, em se consagrar e fazer a obra e aos casados ter suas obrigações dentro do casamento. Paulo enfatiza que Deus nos dá a oportunidade de desfrutamos de muita coisa boa, mas que não devemos nos apegar. Deus precisa estar em primeiro lugar, a nossa felicidade precisa estar no Senhor.

Casamento é uma instituição divina, mas não é para todos. Se você tem controle sobre suas vontades e prazer em viver para o Senhor faz bem. Mas se isto te faz pecar, vivendo se abrasando, é melhor que case. Casamento tem que ter a direção de Deus, casamento não nos traz felicidade, é benção, mas nossa felicidade tem que estar no Senhor.

Portanto, amados aos solteiros e viúvos, peça sabedoria a Deus para escolher um casamento segundo o propósito de Deus, e aos casados peça sabedoria para cumprir com suas responsabilidades, pois é agradável a Deus.

Deus abençoe o seu dia,

Pra. Daniella Nascimento

IEQ Sede Hortolândia-SP

Olá, meu nome é André Carvalho e você está ouvindo o devocional edificai

Nessa passagem, Paulo aborda os irmãos de Corinto com instruções a respeito de questões levantadas pelas pessoas que serviam a Cristo naquela cidade.

Vemos claramente que Paulo fala a respeito de contentamento em Cristo e de como o evangelho é perfeito e abrangente para todas as partes da sociedade, tanto culturalmente quanto socialmente

Paulo nos ensina que devemos observar os mandamentos de Cristo, sendo eles o que nos importa obedecer.

Quando o assunto da circuncisão é comentado, Paulo está nos mostrando que os mandamentos do Senhor estão acima da religião e costumes. O importante é cumprirmos o que está descrito nas escrituras.

Quando Paulo toca no assunto de ser escravo ou livre socialmente, na época em Israel, quando uma pessoa contraia uma dívida e não tinha como pagar, se tornava serva do seu credor até que a dívida fosse paga. Trazendo pros nossos dias tanto os que trabalham todos os dias da semana para pagar suas contas e sobreviver quanto os que tem posses e não precisam trabalhar, quando obedecem às escrituras de coração são feitos filhos de Deus! Isso nos mostra que o evangelho se encaixa em todas as esferas sociais, inclusive o evangelho de Cristo tem o poder para mudar situação de muitos que se achegam a Cristo sem nada e os faz prosperar (quando falo em prosperidade digo viver bem em todas as áreas de nossas vidas).

A obra de Cristo é perfeita e poderosa, ela tem o poder de alcançar a todos e os tornam livres como filhos de Deus. Os libertos pelo Senhor são aqueles que se constrangem com o Amor de Cristo e passam a viver em conformidade com os seus ensinamentos, quanto mais nos aproximamos de Cristo conhecemos do seu amor, da sua bondade e cuidado conosco.

Peço ao Senhor que possamos ser gratos pelo lugar em que Ele nos colocou para servimos em amor!

Que o Senhor te abençoe.

Os crentes de Corinto tinham dúvidas a respeito dos relacionamentos conjugais, isso não era de se espantar. Quando se faz parte de uma cultura com costumes sexuais tão impuros como era a de Corinto, viver uma vida casta é algo que se tem que aprender, então Paulo responde às dúvidas a respeito do casamento cristão.

Paulo começa ensinando que o casamento é o único lugar onde é possível ter sexo puro. Não existe pureza sexual fora do leito matrimonial. Paulo então diz: Se não for possível ficar sem sexo sendo solteiro, então se case. É melhor ser casado do que viver em pecado.

Paulo compreendia que servir a Cristo sem as obrigações do casamento era mais interessante, mas deixa claro a santidade e aprovação de Deus ao casamento.

Ele prossegue ensinando aos casados o seu dever de suprir as necessidades sexuais do seu cônjuge “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.” (Vs 3).

O casamento é algo tão sério que mesmo com a conversão de apenas um dos cônjuges, ele não deve ser desfeito. Continua sendo puro, principalmente agora que Deus entrou na vida da família por meio do esposo ou da esposa.

Portanto, Paulo diz: “Não se separe”. Os ensinamentos de Jesus sobre o divórcio continuam valendo, e Paulo acrescenta que o cristão não deve se separar do incrédulo, a menos que esse o queira, estando, nesse caso, o cristão livre da sua obrigação para com aquele.

Deus chamou os coríntios para viver uma nova vida, uma vida de santidade, de separação do pecado, esse é o chamado para nós também. Essa santidade se manifesta por meio dos nossos relacionamentos, no nosso dia a dia, nas escolhas que fazemos em concordância com as escrituras, por meio de uma vida longe das coisas impuras e desaprovadas por Deus.

Deus quer que desfrutemos das delícias de um casamento santo, porque isso resultará em famílias prósperas constituídas por pessoas saradas, cheias de respeito e amor. A despeito de todos os desafios que possamos enfrentar em nossas vidas, o cristão pode contar com a presença do Espírito Santo e a instrução na Palavra de Deus, sendo possível viver plenamente esse projeto de Deus que é a família.

Pastora Marcela Rosa

Devocional Edificai- IEQ Sede Hortolândia

Amados, a luz de I Coríntios Capitulo 6, podemos aprender algumas preciosas lições. Em primeiro lugar, vejamos as premissas que sustentavam a permissividade dos moradores de Corinto. A primeira premissa deles era: “Todas as coisas me são lícitas”. Na cidade de Corinto defendia-se uma liberdade total, irrestrita, e incondicional. Eles estavam transformando a liberdade em libertinagem. Aquela igreja não tinha limites. Eles chegaram a aplaudir o pecado de incesto e se orgulharam disso. Eles consideravam todas as coisas, indistintamente, como lícitas. Eles não suportavam restrições, leis, ou proibições. A segunda premissa deles era: “O alimento é para o estômago assim como o sexo é para o corpo”. Mas Paulo ensina: Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; porém, ambos perecerão. Porém, o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor. Os coríntios pensavam que assim como o apetite é natural e o corpo precisa de alimento, também o sexo era um desejo natural e precisava ser satisfeito. Paulo, então, os confronta. Mostra-lhes que eles estavam errados. O alimento é para o estômago e o estômago é para o alimento. Porém, o corpo é para o Senhor e não para a prostituição e a impureza. Paulo ensina que o sexo é uma bênção, dentro do casamento, mas pode se tornar uma maldição fora do casamento. Certo escritor afirma que o sexo fora do casamento é como o assalto a um banco: o ladrão fica com alguma coisa que não lhe pertence e terá de pagar um dia. Vejamos as premissas verdadeiras que desafiam à santidade do Cristão. O compromisso da Trindade com o nosso corpo. Isso é uma coisa fantástica. Paulo diz que o próprio Deus Pai está comprometido com o nosso corpo. Porque Deus criou o nosso corpo, e também o ressuscitará. Há crenças que não davam nenhum valor ao corpo, diziam que o corpo era apenas a prisão da alma. Por isso, pensavam que tudo aquilo que se faz com o corpo não conta. Paulo, porém, corrige-nos e diz que Deus criou o corpo. Paulo diz também que Jesus Cristo comprou e remiu o nosso corpo. Deus Pai criou o seu corpo e Jesus Cristo o comprou. Esse corpo agora não pertence mais a você, pertence a Jesus Cristo. Os membros do seu corpo estão ligados a Cristo. Seu corpo é um membro de Cristo. Porém, Paulo conclui dizendo que o nosso corpo é o templo vivo do Espírito Santo. Isso deve eliminar toda forma de conduta que não seja apropriada para o templo de Deus. Nada que seja inconveniente no templo de Deus é decente no corpo do filho de Deus. O nosso corpo tem um começo e um fim glorioso. Paulo destaca o elevado propósito divino para o nosso corpo. O propósito de Deus ter lhe dado um corpo é para que você possa viver para Jesus. Servir a Jesus por intermédio do seu corpo. Portanto, não se pode unir um membro de Cristo a uma meretriz. Só o pensar nisso é uma blasfêmia. Os que se unem ao Senhor se tornam um só espírito com Ele. Tudo aquilo que não é digno do santuário de Deus não é digno do seu corpo. Nada que seja inconveniente no templo de Deus é decente no seu corpo. Somos a morada de Deus. O nosso corpo é lugar santíssimo, por onde a glória de Deus se manifesta. Devemos eliminar do nosso corpo toda forma de conduta que não seja apropriada para o templo de Deus. Paulo aconselha a igreja. “Fugi da impureza” Façamos como José do Egito, quando a mulher tentou agarrá-lo, ele fugiu, preferindo ir para a cadeia com a consciência limpa, do que ficar livre, porém preso pelo pecado.

“Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”. O Espirito Santo nos foi dado com o propósito de glorificarmos a Cristo. O Espírito Santo usa o nosso corpo para glorificarmos a Jesus. Glorificamos a Deus no nosso corpo quando o usamos em santidade e pureza. Glorificamos a Deus no nosso corpo quando entregamos nossos membros como instrumentos de justiça e não como servos do pecado. Glorificamos a Deus no nosso corpo quando empregamos nossas forças, energias, dons e talentos para servirmos ao Senhor e fazermos a Sua vontade.

Olá, amigos, esse é mais um episódio do Devocional Edificai, então sejam bem-vindos!

Nós estamos dando continuidade aos estudos da primeira carta do apóstolo Paulo aos da igreja de Corinto. Hoje faremos uma reflexão no trecho do capítulo 6, dos versos 1 ao 11, onde Paulo vai falar sobre o litígio entre os irmãos.

No verso primeiro, Paulo questiona com clareza o porquê do, quando houvesse um desentendimento entre um irmão em Cristo e outro, levavam isso a incrédulos ou como ele chama, injustos, para julgar. Ou seja, pessoas de fora, que não eram da comunidade cristã e que, por consequência, seriam passíveis de escândalo ou descrença ao evangelho, ou cristianismo.

Paulo apequenou a situação diante do peso que há sobre os santos, de que até, segundo profecia para a eternidade, julgaremos o mundo. Então, sabendo disso, não são capazes de resolver coisas terrenas entre si.

Paulo no versículo 5 cobra sabedoria dos irmãos, para que resolvessem problemas corriqueiros ali mesmo, entre eles, sem levar para fora, expondo e ainda pedindo julgamento de não crentes.

Observe a progressão do pensamento nos versos 4-6, ter queixas é ruim, que existam entre irmãos é pior, mas levá-los aos descrentes é pior ainda.

Paulo firmemente assinala no verso 7 que só o fato de haver esse tipo de problemas judiciais entre eles, já era uma derrota. E mais, na parte b do versículo ele levanta o questionamento que feriria qualquer ego humano: Por que não aceitar a injustiça cometida? Por que não arcar com o prejuízo? Em vez disso, vocês mesmos cometem injustiças e causam prejuízos até contra os próprios irmãos.

Dos versos 9 ao 11, Paulo já começa decretando e lembrando que os injustos não herdarão o reino dos céus, esse que começou na obra salvífico de Jesus Cristo e nos levará a Eternidade, e faz o alerta para que os cristãos de corinto, e fica para nós também que aqueles que se envolvem com imoralidade sexual, adoram ídolos, cometem adultério, tem práticas homossexuais, ladrões, avarentos, bêbados, insultam as pessoas ou exploram, não herdarão o reino de Deus.

Mas ele finaliza com esperança: ‘alguns de vocês eram assim, mas agora são purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus.

Irmãos, vamos aplicar para os dias de hoje?

Que possamos aprender que coisas pequenas são para resolver entre nós mesmos, e que não são maiores que nossas responsabilidades diante dos de fora.

Nós fomos chamados para coisas maiores do que mesquinharias entre nós, e sim para ganhar os que estão fora do nosso convívio.

Deus os abençoe.