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Os estudantes timorenses chegaram a acordo com os deputados para extinguir privilégios como a pensão vitalícia, a compra de carros de alta cilindrada e ainda maior investimento público. Caso os deputados não cumpras promessas acordadas hoje em Díli, os jovens vão voltar às ruas.
No terceiro dia consecutivo de protestos em Timor-Leste, os estudantes chegaram a acordo com os deputados para que nas próximas semanas seja extinta a pensão vitalícia dos eleitos, assim como seja revista a lei de manifestação e reunião. Estes eram alguns dos pontos nas reivindicações dos jovens que paralisaram desde segunda-feira as universidades e a cidade de Díli.
Com este acordo, após várias horas de negociações, os jovens vão suspender as manifestações, esperando que os deputados cumpram as suas promessas. Em entrevista à RFI, Natalizio Moniz, estudante de Direito na Universidade Nacional de Timor-Leste e porta-voz dos estudantes, considera que esta não é só uma vitória para os jovens, mas para todo o povo timorense.
"Ontem houve uma resolução do Parlamento nacional em que eles já cancelaram a aquisição de viaturas compradas [para os deputados]. Hoje fomos para a reunião com os deputados, no Parlamento, e já fizemos um acordo para que no dia 25 haja uma plenária para revogar totalmente a lei das pensões vitalícias e em segundo lugar, os deputados vão alterar a lei de reunião e manifestação. Quando chegar a altura de votar o Oçamento do Estados, os deputados vão alocar mais 10% para os sectores produtivos", afirmou Natalizio Moniz.
Os jovens dizem "não aceitar os privilégios" dos deputados face ao dia-a-dia dos timorenses, com o estudante a explicar que as estradas estão deterioradas no país, escassez de água potável ou falta de medicamentos e que havia "uma injustiça" em ter condições de vida tão diferentes.
Assim, os protestos que levaram centenas de jovens nos últimos dias às ruas serão suspensos, no entanto, os jovens não põem de lado voltar à ruas caso as promessas não sejam cumpridas pelos deputados.
Em comunicado, os deputados do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT, no poder), da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), do Partido Democrático (PD), do Partido de Libertação Popular (PLP) e do Khunto asseguraram que vão levar a cabo as mudanças pedidas pelos jovens nas ruas.
By RFI PortuguêsOs estudantes timorenses chegaram a acordo com os deputados para extinguir privilégios como a pensão vitalícia, a compra de carros de alta cilindrada e ainda maior investimento público. Caso os deputados não cumpras promessas acordadas hoje em Díli, os jovens vão voltar às ruas.
No terceiro dia consecutivo de protestos em Timor-Leste, os estudantes chegaram a acordo com os deputados para que nas próximas semanas seja extinta a pensão vitalícia dos eleitos, assim como seja revista a lei de manifestação e reunião. Estes eram alguns dos pontos nas reivindicações dos jovens que paralisaram desde segunda-feira as universidades e a cidade de Díli.
Com este acordo, após várias horas de negociações, os jovens vão suspender as manifestações, esperando que os deputados cumpram as suas promessas. Em entrevista à RFI, Natalizio Moniz, estudante de Direito na Universidade Nacional de Timor-Leste e porta-voz dos estudantes, considera que esta não é só uma vitória para os jovens, mas para todo o povo timorense.
"Ontem houve uma resolução do Parlamento nacional em que eles já cancelaram a aquisição de viaturas compradas [para os deputados]. Hoje fomos para a reunião com os deputados, no Parlamento, e já fizemos um acordo para que no dia 25 haja uma plenária para revogar totalmente a lei das pensões vitalícias e em segundo lugar, os deputados vão alterar a lei de reunião e manifestação. Quando chegar a altura de votar o Oçamento do Estados, os deputados vão alocar mais 10% para os sectores produtivos", afirmou Natalizio Moniz.
Os jovens dizem "não aceitar os privilégios" dos deputados face ao dia-a-dia dos timorenses, com o estudante a explicar que as estradas estão deterioradas no país, escassez de água potável ou falta de medicamentos e que havia "uma injustiça" em ter condições de vida tão diferentes.
Assim, os protestos que levaram centenas de jovens nos últimos dias às ruas serão suspensos, no entanto, os jovens não põem de lado voltar à ruas caso as promessas não sejam cumpridas pelos deputados.
Em comunicado, os deputados do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT, no poder), da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), do Partido Democrático (PD), do Partido de Libertação Popular (PLP) e do Khunto asseguraram que vão levar a cabo as mudanças pedidas pelos jovens nas ruas.

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