É, obviamente, de futebol que falam essencialmente os diários franceses.

Com as mesmas fotografias do troféu sob a chuva moscovita... com muitos títulos comuns.Tanto o popular Le Parisien como o comunista L'Humanité dizem que a França "tem a cabeça nas estrelas".

Enquanto o católico La Croix diz que o país chegou ao tecto do mundo.

O independente de esquerda Libération é, bem mais sintéctico, dizendo só "de novo" (ou uma vez mais).

Já o conservador Le Figaro diz em manchete que "chegou o dia de glória", uma estrofe do hino nacional.

O desportivo L'équipe diz que se está perante uma "felicidade eterna" !

Por seu lado o vespertino Le Monde publica toda uma edição especial... sem título garrafal.

Com apenas o Arco do triunfo iluminado na noite passada com o nome do jovem craque Kylian Mbappé.

A seu lado figura o símbolo francês, o galo, ostentando agora duas estrelas, e o nome da localidade dos subúrbios de Paris de onde ele é originário, Bondy.

O Le Parisien destaca dois craques dos franceses.

"Griezmnn e Mbappé têm o mundo aos seus pés", pode ler-se.

Segundo o diário o respectivo desempenho no torneio faz deles candidatos legítimos à cobiçada Bola de ouro.

À margem do Mundial que ontem chegou ao fim na Rússia o "Le Figaro" realça os migrantes que ficaram na Rússia à conta do acontecimento.

Dezenas de nigerianos conseguiram o crachá de adepto, um documento que lhes permite ficar na Rússia até ao final do ano.

A partir daí eles ficarão em situação ilegal... de momento alguns dormem no chão do aeroporto moscovita e comem graças aos mantimentos de uma ong russa.

Quando os adeptos de futebol deixam a Rússia ainda há quem queira por lá permanecer !