Abriu esta manhã ao público a exposição "A violência e a graça" da pintora portuguesa Graça Morais.
Ao todo são ocupados seis espaços da delegação da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, com obras cuidadosamente escolhidas pelas comissárias Helena de Freitas e Ana Marques Gastão.
Para quem não conhece a obra de Graça Morais é evidente o trabalho em série. Algumas obras são apresentadas de forma isolada, mas todas chamam a nossa atenção seja pela cor, movimento, poesia, musicalidade ou ainda, tão simplesmente, pelo formato - como é o caso de "Maria", uma mulher- tigre-leopardo-vaca que lembra Picasso.
Graça Morais pinta a mulher, pinta interrogações de uma mulher que se exprime através de um processo criativo partilhado entre a violência (das preocupações) num estado de graça (a procura de respostas).
A exposição pode ser vista até 27 de Agosto, mas para a semana tem lugar o colóquio internacional intitulado “Graça Morais. O mito e a metamorfose”, nos próximos dias 6 e 7 de Junho.