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Esta quarta-feira, 10 de Setembro, é um dia teste para avaliar a insatisfação e a revolta dos franceses. A mobilização acontece em plena crise política, no dia em que tomou posse um novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, depois da queda do governo liderado por François Bayrou. O nosso convidado é Nuno Martins, dirigente sindical na CGT-RATP, que participa na mobilização de hoje.
Os protestos e greves desta quarta-feira foram convocados pelo "Bloquons tout" [em português, “Bloqueemos tudo”], um movimento de cidadãos lançado nas redes sociais e que contesta o plano de cortes orçamentais anunciado em Julho. O dia apresenta-se também como um ensaio para 18 de Setembro, quando se espera mais uma jornada de manifestações.
Fomos conversar com Nuno Martins, dirigente sindical na CGT-RATP e técnico de manutenção nos transportes públicos de Paris, que hoje é grevista ao lado de 1.400 trabalhadores da RATP.
“Mesmo com um novo primeiro-ministro, as ideias do Presidente Macron vão ser as mesmas. Queremos ter outras perspectivas. Há cortes, o preço do alojamento não pára de aumentar, o custo de vida é muito complicado e os salários não aumentam. Há malta a cortar na comida. As propostas do governo são ainda mais reduções: menos dois feriados, ajudas nos medicamentos revista, é muito complicado”, resume Nuno Martins.
A mobilização desta quarta-feira foi convocada, nas redes sociais, por um movimento intitulado "Bloquons tout", depois dos cortes orçamentais anunciados em Julho pelo anterior primeiro-ministro François Bayrou, cujo governo caiu na segunda-feira. “É um movimento popular para dizer basta à situação actual” e contrariar um certo sentimento de “resignação” geral frente à crise política e social em França. Esperam-se acções em várias cidades, seja nos transportes, nas estradas, nas empresas, escolas e universidades. Foram mobilizados 80.000 polícias para todo o território.
By RFI PortuguêsEsta quarta-feira, 10 de Setembro, é um dia teste para avaliar a insatisfação e a revolta dos franceses. A mobilização acontece em plena crise política, no dia em que tomou posse um novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, depois da queda do governo liderado por François Bayrou. O nosso convidado é Nuno Martins, dirigente sindical na CGT-RATP, que participa na mobilização de hoje.
Os protestos e greves desta quarta-feira foram convocados pelo "Bloquons tout" [em português, “Bloqueemos tudo”], um movimento de cidadãos lançado nas redes sociais e que contesta o plano de cortes orçamentais anunciado em Julho. O dia apresenta-se também como um ensaio para 18 de Setembro, quando se espera mais uma jornada de manifestações.
Fomos conversar com Nuno Martins, dirigente sindical na CGT-RATP e técnico de manutenção nos transportes públicos de Paris, que hoje é grevista ao lado de 1.400 trabalhadores da RATP.
“Mesmo com um novo primeiro-ministro, as ideias do Presidente Macron vão ser as mesmas. Queremos ter outras perspectivas. Há cortes, o preço do alojamento não pára de aumentar, o custo de vida é muito complicado e os salários não aumentam. Há malta a cortar na comida. As propostas do governo são ainda mais reduções: menos dois feriados, ajudas nos medicamentos revista, é muito complicado”, resume Nuno Martins.
A mobilização desta quarta-feira foi convocada, nas redes sociais, por um movimento intitulado "Bloquons tout", depois dos cortes orçamentais anunciados em Julho pelo anterior primeiro-ministro François Bayrou, cujo governo caiu na segunda-feira. “É um movimento popular para dizer basta à situação actual” e contrariar um certo sentimento de “resignação” geral frente à crise política e social em França. Esperam-se acções em várias cidades, seja nos transportes, nas estradas, nas empresas, escolas e universidades. Foram mobilizados 80.000 polícias para todo o território.

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