O dia foi de ajustes nos diferentes segmentos do mercado local e de prudência nos mercados do exterior. Aqui, os ajustes ocorreram não tanto pela alta da Selic de 1,50% (para 9,25%), que era consenso absoluto, mas pelo tom mais duro do comunicado do Bacen, estimando inflação de 10,2% (anterior em 9,50%) e em 2022 de 4,70% (anterior em 4,10%), deixando claro que pode apertar mais em fevereiro e março. No exterior, além da preocupação com inflação e os juros em alta mais cedo, o fator dominante foi a variante Ômicron, com nova mutação africana e restrições impostas por países. A Pfizer declarou que pode ser preciso uma quarta dose da vacina para conter a variante Ômicron.