A reedição do Livro do desassossego acaba de ser publicada em francês pela mão da editora da Christian Bourgois
Segundo a catedrática de Literatura Teresa Rita Lopes “não há apenas um Livro do Desassossego, mas três Livros do Desassossego, que dão voz e palavras a três autores distintos: o jovem artista Vicente Guedes, decadente “dandy” e “blasé”; o frio Barão de Teive, dono de uma surpreendente austeridade de pensamento e de linguagem, e Bernardo Soares que, apesar de ser um simples ajudante de guarda-livros da baixa lisboeta, se tornou o semi-heterónimo pessoano mais conhecido e reconhecido, desde que se manifestou pela primeira vez, em 1929”.
Em Paris, encontramo-nos a tradutora francesa Marie-Hélène Piwnik que nos contou como foi traduzir Fernando Pessoa.