As primeira páginas dos jornais nacionais estão dominadas por assuntos franceses e europeus.
Le MONDE, titula, Emmanuel Macron prepara a conquista de Paris. O chefe de Estado acompanha de perto os preparativos da eleição municipal na capital, em 2020.
Um escrutínio-chave para o macronismo político. Vários membros do governo deram conta das suas ambições na corrida à câmara municipal de Paris, mas ainda o presidente não se pronunciou.
Benjamim Griveaux, é o persistente, seguido de Mounir Mahjoubi, enquanto Edouard Philippe, primeiro-ministro, deixa pairar a dúvida no ar sobre as suas intenções. Enfraquecido pela demissão do seu primeiro adjunto, Bruno Juillard, a actual presidente da câmara de Paris, Anne Hidalgo, defende a sua recandidatura apostando nos desafios ecológicos, nota LE MONDE.
Por seu lado, LIBÉRATION, titula, Orçamento 2019, trabalho de amador. O projecto de lei de finanças apresentado esta segunda-feira visa cumprir as promessas de Macron sem beliscar muito o poder de compra jogando com um crescimento modesto.
Entre os macronistas há o grande medo do que aconteceu com o ex-presidente Hollande. Apesar de um índice de popularidade que se aproxima dos níveis do seu predecessor, Macron pode contar com a mobilização dos seus apoios que consideram que o mais difícil já ficou para trás, acrescenta LIBÉRATION.
L’HUMANITÉ, titula, sobre o percurso de finalistas dos liceus para a entrada nas Universidades que põe a nú o fracasso da política governamental. O primeiro balanço não passa dum rol de mentiras; a realidade é que muitos desses finalistas são vitimas desse sistema selectivo, um sistema que cria segregação em relação a famílias populares, acrescenta L'HUMANITÉ.
Mudando de assunto e a nível internacional, China/Vaticano?, é a pergunta em título do jornal, LA CROIX. Pequim e Santa Sé anunciaram no sábado a assinatura de um acordo provisório relacionado com a nomeação de bispos. Uma primeira etapa duma reaproximação após 60 anos de bloqueios, nota LA CROIX.
Por seu lado, LE FIGARO, titula, Ariane, um sucesso europeu combatido pela América. Ariane 5 deve desloca amanhã à noite para a sua centésima missão. Uma consagração para este foguetão que propulsou a Europa para o primeiro lugar do mercado de lançadores de satélites mas que doravante entrou em concorrência com a SpaceX, a estrela americana de lançamentos espaciais de Elon Musk.
Enfim, LE MONDE, dá relevo à Uniao europeia que aposta no Egipto para reduzir o numero de migrantes. Bruxelas insiste numa possível cooperação reforçada com o Cairo que exclui no entanto o acolhimento de centros de desembarque de migrantes.
O Egipto já anunciou que se tiver que haver uma cimeira, ela será forçosamente sobre as migrações. Desde o início do ano chegaram à Europa, 100 mil migrantes de África e sobretudo houve 1700 mortos, pelo que a Europa, está a tentar uma solução para esta crise humanitária.