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As mulheres são a maioria do eleitorado brasileiro. São quase 9 milhões de eleitoras a mais do que homens, o que representa 53% dos votantes do País, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. E essa diferença tem crescido a cada 4 anos, quando ocorrem as eleições presidenciais. Apesar de serem maioria entre os eleitores, as mulheres não traduzem essa tendência em termos de participação política.
No Estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, as mulheres representam 53% do eleitorado. Elas também são a maioria entre pessoas na faixa dos 16 a 18 anos. Dos mais de 96 mil novos títulos emitidos neste ano, 52 mil foram de pessoas do gênero feminino.
Em 2018, apenas uma mulher se elegeu governadora entre as 27 unidades da federação. Foi a ex-senadora Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte. Ainda em 2018, apenas seis candidatas foram eleitas para as 54 vagas no Senado. Para a Câmara dos Deputados, foram eleitas 77 deputadas federais, o que dá cerca de de 15% do total de eleitos.
Atualmente, há políticas públicas de incentivo à participação feminina na política. Dois exemplos são a cota de 30% de candidatas mulheres e, mais recente, a cota do fundo eleitoral. Com a emenda promulgada em abril de 2022 pelo Congresso Nacional, os partidos são obrigados a destinar 30% dos recursos para as candidatas.
No episódio do podcast desta segunda-feira, 09, vamos conversar sobre esse assunto com a cientista política da Universidade de Brasília, Noemi Araujo, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e Co-idealizadora da Representativa, que capacita mulheres para a política.
O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
See omnystudio.com/listener for privacy information.
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As mulheres são a maioria do eleitorado brasileiro. São quase 9 milhões de eleitoras a mais do que homens, o que representa 53% dos votantes do País, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. E essa diferença tem crescido a cada 4 anos, quando ocorrem as eleições presidenciais. Apesar de serem maioria entre os eleitores, as mulheres não traduzem essa tendência em termos de participação política.
No Estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, as mulheres representam 53% do eleitorado. Elas também são a maioria entre pessoas na faixa dos 16 a 18 anos. Dos mais de 96 mil novos títulos emitidos neste ano, 52 mil foram de pessoas do gênero feminino.
Em 2018, apenas uma mulher se elegeu governadora entre as 27 unidades da federação. Foi a ex-senadora Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte. Ainda em 2018, apenas seis candidatas foram eleitas para as 54 vagas no Senado. Para a Câmara dos Deputados, foram eleitas 77 deputadas federais, o que dá cerca de de 15% do total de eleitos.
Atualmente, há políticas públicas de incentivo à participação feminina na política. Dois exemplos são a cota de 30% de candidatas mulheres e, mais recente, a cota do fundo eleitoral. Com a emenda promulgada em abril de 2022 pelo Congresso Nacional, os partidos são obrigados a destinar 30% dos recursos para as candidatas.
No episódio do podcast desta segunda-feira, 09, vamos conversar sobre esse assunto com a cientista política da Universidade de Brasília, Noemi Araujo, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e Co-idealizadora da Representativa, que capacita mulheres para a política.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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