O Museu Nacional do Rio de Janeiro, que ardeu no domingo passado, não tinha seguro sobre o património e também não tinha equipas para combater possíveis incêndios.
O maior museu de História Natural da América Latina tinha assinalado em Junho o seu bicentenário, reunia cerca de 20 milhões de peças de valor incalculável e uma biblioteca com mais de 530 mil títulos.
Em poucas horas foi destruída toda a colecção de etnologia indígena, incluindo vários povos desaparecidos, foi destruída a biblioteca do sector de Antropologia bem como o mais antigo fóssil humano Lucy. Uma perda irreparável como aponta a arqueóloga brasileira Cris Amarante.