Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados diversos números de inflação nos EUA, com destaque para o CPI, que veio em linha com o esperado, demonstrando desaceleração no componente de habitação. Em conjunto com os demais dados, levou a revisões baixistas para as projeções do PCE – mas, apesar disso, a variação esperada ainda é elevada. Ainda, os bancos centrais da Europa, do Canadá e da Austrália se reuniram, reduzindo os juros em 0,25%, 0,50% e mantendo inalterado, respectivamente – em linha com a expectativa.
No Brasil, o headline do IPCA veio de acordo com o esperado, mas núcleos vieram mais pressionados, enquanto os dados de comércio e serviços surpreenderam para cima, demonstrando que a atividade segue muito forte no início do 4º trimestre. Também houve decisão do Copom, que subiu o juro em 1%, anunciando mais 2 altas de mesma magnitude, mais hawk que o esperado. Ainda, o presidente Lula foi internado no começo da semana, o que impactou bastante os mercados, tendo em vista as chances de ser ou não candidato à presidência em 2026.
Nos EUA, o juro de 30 anos abriu 26 bps, e as bolsas tiveram desempenho misto – S&P500 -0,64%, Nasdaq +0,73% e Russell2000 -2,58%. No Brasil, os juros também abriram (jan/26 +44 bps), o Ibovespa caiu 1,06% e o real valorizou 0,50%. O petróleo subiu 5,83%.
Na próxima semana será importante acompanhar dados de atividade na China e nos EUA, as decisões dos bancos centrais americano, inglês e japonês e, por aqui, a ata do Copom e o Relatório Trimestral de Inflação.