Nossos sócios Gabriel Abelheira, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o destaque foi a posse do Trump, que na largada assinou uma série de ordens executivas, que de certa forma servem de indicação das prioridades do governo: o foco, por ora, foi em imigração e energia, visando uma queda nos preços de petróleo. No Japão, o banco central se reuniu, decidindo elevar a taxa de juros em 0,25%, reiterando que considera que as taxas ainda estão em patamar abaixo do neutro. Foram também divulgados dados de atividade (PMIs) na Europa, com surpresa positiva; e nos EUA, com surpresa negativa em serviços – mas provavelmente impactados pelo clima e pelas queimadas por lá.
No Brasil, foi divulgado o IPCA-15 de janeiro, com headline mais forte que o esperado e composição ruim, demonstrando pressão na parte de serviços subjacentes – ponto de atenção do BCB. No âmbito político, foram noticiadas possíveis medidas para reduzir os preços dos alimentos, que resultaram em mais um impacto negativo para a imagem do governo.
Nos EUA, a curva de juros fechou sem variações muito expressivas, as bolsas em alta – S&P500 +1,74%, Nasdaq +1,55% e Russell2000 +1,4%, e o dólar enfraquecido (DXY -1,73%). No Brasil, o jan/26 abriu 18 bps, enquanto os vértices mais longos ficaram próximos à estabilidade, o Ibovespa subiu apenas 0,08%, e o real valorizou 2,8%.
Na próxima semana será importante acompanhar as reuniões dos bancos centrais dos EUA, da Europa, do Canadá e do Brasil; dados de atividade nos EUA; de atividade e inflação na Europa; e de mercado de trabalho e fiscais aqui no Brasil.