Série em 4 episódios mergulha na transformação forçada do rio Xingu após Belo Monte
“Monstro devorador”. É assim que a pescadora Sara Rodrigues Lima, nascida e criada na beira do rio Xingu, define a maior hidrelétrica “100% brasileira”, construída em um dos maiores rios da Amazônia brasileira. Faz quase dez anos que a usina de Belo Monte barrou o Xingu e passou a “devorar” as águas que, antes, sustentavam a biodiversidade e a riqueza cultural de um lugar único. As consequências desse barramento continuam até hoje, impactando diretamente a vida da Sara e de centenas de outros beiradeiros e indígenas.
São eles que nos conduzem neste podcast narrativo, que mergulha na transformação forçada do Xingu, que de rio fonte de vida se tornou reservatório, fonte de energia elétrica. São eles também que protagonizam duas iniciativas inéditas no país para recuperar seu rio e seus modos de vida. No momento em que o Ibama está analisando se renova, ou não, a licença de operação da hidrelétrica e no ano em que o Pará sedia a mais importante Conferência do Clima da ONU, a repórter Isabel Seta mostra a importância do trabalho dos povos tradicionais nessa história que começou faz tempo, mas ainda está longe de acabar.
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