No aniversário do grande Paulinho da Viola, Pasquale usa a canção, 'Choro incontido', parceria com Francis Hime, para exemplificar a conjugação de verbos no pretérito imperfeito e no futuro do pretérito.

Um ouvinte questiona se a palavra 'nacional' deveria estar no plural na frase acima, que foi dita por um magistrado. Professor Pasquale explica que o adjetivo que vem depois de dois substantivos pode concordar só com o último ou com os dois. Assim, a palavra 'nacional', no singular, está correta, pois se refere apenas a 'vergonha'.

Uma ouvinte questiona se 'contrapor' está correto ou se esse verbo deve seguir a conjugação do verbo 'pôr', ficando assim 'contrapuser'. Para esclarecer a dúvida, Pasquale cita outros verbos 'parentes' do 'pôr', como 'impor'.

Pasquale responde a dúvida de um ouvinte sobre o plural da moeda real: réis ou reais? Até 1942 o Brasil também tinha uma moeda chamada real e plural dela era, sim, réis. Mas, em 1994, quando houve o Plano Real, 'a ideia, claro, era uma outra moeda que não tinha nada a ver com aquela que foi adotada até 1942', explica o professor. Por isso, o plural de real é reais.

Professor Pasquale esclarece a dúvida de um ouvinte que pergunta como devem ser escritas as siglas dos estados brasileiros. Neste caso específico, as duas letras devem ser maiúsculas. Em outros casos, no entanto, a regra não se aplica. Os símbolos de elementos químicos, por exemplo, são escritos com a primeira letra maiúscula e a segunda, minúscula.

Os Estados Unidos 'são' ou 'é'? E as Filipinas? Professor Pasquale explica a diferença entre esses casos e os de nomes de pessoas, como Marcos, por exemplo - palavra terminada em 's'.

Professor Pasquale explica que as duas palavras vêm do francês 'gorge', que significa garganta. 'Gorjear', portanto, é fazer sons com a garganta. Já a 'gorjeta' é um dinheiro dado para que alguém possa 'molhar a garganta', ou seja, consumir bebidas alcoólicas.

Uma ouvinte pergunta se a frase 'um grupo de alunos preferem' está correta. Professor Pasquale explica que, apesar de incomum, a construção está certa. Quando há um substantivo coletivo e um especificador deste coletivo, é possível fazer a concordância no plural ou no singular, dependendo do que se deseja ressaltar.

Professor Pasquale comenta manchetes de jornais e sites em que a ordem das palavras parece invertida, em um fenômeno conhecido como hipérbato ou anástrofe. Ele destaca que, às vezes, a inversão de termos ocorre para facilitar a diagramação. No entanto, a frase pode acabar praticamente ininteligível: nesses casos, podemos dizer que ocorre uma sínquise.

Professor Pasquale fala sobre o uso da palavra 'buscar' como sinônimo de conseguir. A expressão ganhou espaço no jornalismo esportivo. Usando músicas da banda Charlie Brown Jr. e de Arlindo Cruz como exemplos, ele explica que outras opções são melhores.