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“Há uma, entre estas cinco mil nebulosas, a que os homens chamaram via láctea, e que contém dezoito milhões de estrelas, cada uma das quais se transformou em centro de um mundo solar.
Se o observador, rodeado por estes dezoito milhões de astros, volvesse especialmente a atenção para um dos mais modestos e menos brilhantes, para uma estrela de quarta ordem, que orgulhosamente apelidamos o Sol, debaixo dos olhos lhe teriam sucedido todos os fenómenos a que é devida a formação do universo.
Efetivamente havia de ver esse Sol, ainda no estado gasoso e composto de moléculas móveis, a girar em torno do próprio eixo para concluir o trabalho de concentração, e este movimento, subordinado às leis da mecânica, havia acelerar-se com a diminuição do volume, e um instante havia de chegar em que a força centrífuga venceria a força centrípeta, que atrai as moléculas para o centro.
Outro fenômeno então havia de realizar-se diante dos olhos do observador, as moléculas situadas no plano do equador, soltando-se como a pedra da funda de que súbito rebenta a corda, haviam de ir formar, em volta do Sol, anéis concêntricos como o de Saturno. A estes anéis de matéria cósmica, animados de movimento de rotação em volta da massa central, chegaria depois a vez de partir-se e decompor-se em nebulosidades secundárias, o que vale o mesmo que dizer, em planetas.”
(Da Terra à Lua, Júlio Verne, 1865)
Patronato do SciCast:
Contatos:
Expediente:
Produção Geral: Tarik Fernandes. Hosts: Fernando Malta e Marcelo Guaxinim.
Equipe de Pauta/Gravação: Camila, Naelton, Pena e Sérgio
Edição: Talk’ nCast
See omnystudio.com/listener for privacy information.
By Portal Deviante4.8
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“Há uma, entre estas cinco mil nebulosas, a que os homens chamaram via láctea, e que contém dezoito milhões de estrelas, cada uma das quais se transformou em centro de um mundo solar.
Se o observador, rodeado por estes dezoito milhões de astros, volvesse especialmente a atenção para um dos mais modestos e menos brilhantes, para uma estrela de quarta ordem, que orgulhosamente apelidamos o Sol, debaixo dos olhos lhe teriam sucedido todos os fenómenos a que é devida a formação do universo.
Efetivamente havia de ver esse Sol, ainda no estado gasoso e composto de moléculas móveis, a girar em torno do próprio eixo para concluir o trabalho de concentração, e este movimento, subordinado às leis da mecânica, havia acelerar-se com a diminuição do volume, e um instante havia de chegar em que a força centrífuga venceria a força centrípeta, que atrai as moléculas para o centro.
Outro fenômeno então havia de realizar-se diante dos olhos do observador, as moléculas situadas no plano do equador, soltando-se como a pedra da funda de que súbito rebenta a corda, haviam de ir formar, em volta do Sol, anéis concêntricos como o de Saturno. A estes anéis de matéria cósmica, animados de movimento de rotação em volta da massa central, chegaria depois a vez de partir-se e decompor-se em nebulosidades secundárias, o que vale o mesmo que dizer, em planetas.”
(Da Terra à Lua, Júlio Verne, 1865)
Patronato do SciCast:
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Produção Geral: Tarik Fernandes. Hosts: Fernando Malta e Marcelo Guaxinim.
Equipe de Pauta/Gravação: Camila, Naelton, Pena e Sérgio
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