Era hora da aposentadoria, mas Deives Rezende estava convicto de que ainda tinha muito a entregar. Em vez de ficar em casa de "pijama e chinelão", em suas próprias palavras, decidiu estruturar o conhecimento adquirido nos quase 40 anos de vida corporativa e entregar via consultoria. Foi assim que nasceu a Conduru. Após 3 meses operando com foco em gestão e mentoria de executivos, passou a receber muitos pedidos sobre inclusão e liderança negra - já que, ele próprio, foi uma das poucas pessoas pretas de sua geração a conseguir uma posição de destaque. Neste episódio do Vale do Suplício, Deives fala sobre ética, etarismo, inclusão e aborda aqueles temas com a segurança que só quem tem muita vivência e conhecimento consegue tocar.

Foram 25 anos dedicados ao universo corporativo. Alexandre Waclawovsky acumulava casos de sucesso à frente de projetos de inovação e transformação digital quando, em suas próprias palavras, errou ao promover inovação na gigante Nestlé; a velocidade que ele imprimiu foi acelerada demais para a cultura organizacional e o projeto não continuou. Wacla, como é conhecido, saiu em um "sabático produtivo" e conversou com 264 pessoas. Desse mergulho de seis meses emergiu o livro "O Lado I", uma improvável carreira empreendedora com a startup senior45!60 e muitos erros e acertos - contados com a coragem de quem fala sem rodeios.

Célia Kano não tem medo de se reinventar. Não somente pelas mudanças aparentemente bruscas de carreira - como migrar de engenharia mecatrônica para empreendedorismo social - mas pela capacidade que tem de olhar novamente para uma opinião e reformulá-la, se os fatos lhe mostrarem que é isso que deve ser feito. Movida por essa coragem e por muito conhecimento, lidera ao lado de Ana Fontes a Rede Mulher Empreendedora, que já impactou mais de 11 milhões de pessoas, direta e indiretamente.

A TransEmpregos - empresa que ajudou mais de 1.100 profissionais transgêneros a serem inseridos no mercado de trabalho em 2022 - só existe por uma deficiência de nossa sociedade: o preconceito.

Pouco importa se a frase-título deste episódio foi dita por Marina Ratton ou Marília Ponte, ambas sócias da Feel&Lilit. O que um papo de quase uma hora com essas duas empreededoras deixa claro, sem chance de erro, é o alinhamento de ambas tanto sobre visão de negócios quanto sobre valores pessoais - além de uma evidente admiração mútua. Não à toa que em 2020, quando cada uma cuidava de sua empresa em separado - Marina com a Feel e seu lubrificante íntimo, Marília com a Lilit e seu vibrador - elas notaram que seriam mais fortes juntas. Das oportunidades de negócio no universo das femtechs, dos desafios e benefícios de uma gestão compartilhada, dos tabus e falta de conhecimento, inclusive científico, sobre sexualidade, saúde e prazer femininos, essas duas empreendoras abordam com leveza e clareza assuntos que muitos de nós estão preparados para comentar - mas que deveriam.

Cassio Spina herdou da mãe a veia empreendedora. Quando na década de 1980 palavras como "startup" ainda não povoavam nosso vocabulário, criou sua primeira empresa a partir de um software que programou sem qualquer ajuda ou curso. Ele tinha 19 anos.

Depois de mais de 20 anos como empresário, decidiu trocar de lado e se tornar investidor. Seguindo a máxima de que o empreendedor não é um estágio transitório, mas uma vocação irrefreável, criou outra entidade - esta, com um perfil diferente: a Anjos Brasil, associação que organiza investidores-anjo para estimular o mercado brasileiro do empreendedorismo.

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Forbes Under 30, Karine Oliveira não tem meias palavras para contar como usou do preconceito - mecanismo que a sociedade usa para subjugar mulheres como ela - para hackear o sistema. Aproveitando do acesso que tinha a ambientes de poder para contar sua "história superação" como empreendedora negra, lésbica e periférica, ela chegava para se mostrar como a empresária capacitada que é. Destemida, fundou a Wakanda, Ed Tech que faz a ponte para pessoas que empreendem por necessidade a empresas, clientes e investidores. Ouça a história dessa potência que gestada na periferia de Salvador conquistou seu lugar de direito - e levou, e ainda leva, muita gente junto.

Forbes Under 30, Karine Oliveira não tem meias palavras para contar usou do preconceito - mecanismo que a sociedade usa para subjugar mulheres como ela - para hackerar o sistema. Aproveitando do acesso que tinha a ambientes de poder para contar sua "história superação" como empreendedora negra, lésbica e periférica, ela chegava para se mostrar como a empresária capacitada que é.

Destemida, fundou a Wakanda, Ed Tech que faz a ponte para pessoas que empreendem por necessidade a empresas, clientes e investidores.

Ouça a história dessa potência que gestada na periferia de Salvador conquistou seu lugar de direito - e levou, e ainda leva, muita gente junto. 
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Criado pelas jornalistas Adriele Marchesini e Silvia Paladino, cofundadoras da agência essense e da Agência Lightkeeper, o Vale do Suplício nasceu como uma contracultura aos empreendedores de palco - os típicos CEOs de MEI, escritores de textões no LinkedIn - para contar a história de empreendedores que falam pouco, mas fazem muito. 
O Vale do Suplício tem roteiro e pré-produção de Rafael Câmara, identidade visual de Eduardo Ramos (Studio Grano) e edição e finalização de Maíra Mediano. Nos siga no Spotify, Apple Podcasts, Youtube, Instagram (@valedosuplicio_), TikTok (@valedosuplicio) e LinkedIn. 
Sugestões, críticas ou súplicas? Mande um email para [email protected] 

Pode ser pelo fato de seu avô ter fugido da Hungria no final da Segunda Guerra Mundial escondido no porão de um navio. Pode ser pelo contato que ele teve com refugiados do continente africano quando estava no segundo ano de graduação. Pode ser por ele nunca ter se conformado com as mazelas sociais. Mais provável, ainda, é que todos esses fatores se complementaram para forjar quem hoje é o Marcelo Haydu, fundador e CEO da organização humanitária Adus. 
Neste episódio, o Vale do Suplício mergulha no empreendedorismo do terceiro setor e conta a trajetória desse acadêmico, mestre e doutor, cujos propósito e motivação pessoal são a base de sustentação da entidade que hoje coleciona premiações e já forneceu suporte a milhares de refugiados que chegaram, e seguem chegando, ao Brasil. 
No dia 20/06, celebra-se o Dia Mundial do Refugiado.
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Criado pelas jornalistas Adriele Marchesini e Silvia Paladino, cofundadoras da agência essense e da Agência Lightkeeper, o Vale do Suplício nasceu como uma contracultura aos empreendedores de palco - os típicos CEOs de MEI, escritores de textões no LinkedIn - para contar a história de empreendedores que falam pouco, mas fazem muito. 
O Vale do Suplício tem roteiro e pré-produção de Rafael Câmara, identidade visual de Eduardo Ramos (Studio Grano) e edição e finalização de Maíra Mediano. Nos siga no Spotify, Apple Podcasts, Youtube, Instagram (@valedosuplicio_), TikTok (@valedosuplicio) e LinkedIn. 
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Arthur Rossi nunca pensou em ser dono de um bar - quem dirá três. Também não considerava que o emprego CLT que tinha o ajudaria a segurar as pontas quando a pandemia o obrigou a fechar as portas de seus estabelecimentos que sequer tinham atingindo o payback. Mas hoje, o atual global brand and innovation manager da Natura tem um caminho claro: continuar desenvolvendo sua carreira no mercado corporativo enquanto toca, junto dos sócios, suas duas unidades do bar do Urso e a Chopperia N1, que fica dentro do Estádio do Morumbi. A história desse (intra)empreendedor está contada no quinto episódio da segunda temporada do Vale do Suplício.
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Criado pelas jornalistas Adriele Marchesini e Silvia Paladino, cofundadoras da agência essense e da Agência Lightkeeper, o Vale do Suplício nasceu como uma contracultura aos empreendedores de palco - os típicos CEOs de MEI, escritores de textões no LinkedIn - para contar a história de empreendedores que falam pouco, mas fazem muito. 
O Vale do Suplício tem roteiro e pré-produção de Rafael Câmara, identidade visual de Eduardo Ramos (Studio Grano) e edição e finalização de Maíra Mediano. Nos siga no Spotify, Apple Podcasts, Youtube, Instagram (@valedosuplicio_), TikTok (@valedosuplicio) e LinkedIn. 
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