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Se o objectivo principal deste projecto fosse a popularidade, não partilharia este episódio.

Estou a adorar construir o Despolariza e acredito que tenho esta sorte de não PRECISAR dele. Ao contrário de muitos jornalistas, políticos, e figuras públicas tenho a sorte de nem as minhas finanças, nem a minha auto-estima, nem o meu futuro, nem as minhas amizades e amores dependerem disto. Isso acaba por me dar muita liberdade. Sou só um Físico com muito amor à vida que gosta muito de aprender e que um dia pensou: "Que projecto poderia criar em que pudesse aprender muito, divertir-me que nem um tolo, e ainda fazer bem ao mundo? O Despolariza, para mim, é isso. Na parte de “fazer bem ao mundo” tenho bastante claro na minha cabeça o que estou a fazer. Não é nada de novo - é uma das mensagens mais antigas que existe - e essa mensagem é AMOR. Amor como forma de superação dos nossos bugs tribalistas. Amor pela verdade e pela sua exploração. Amor na forma de respeito por pessoas com ideias diferentes. Amor por quem tem um entendimento equivocado ou superficial dos diversos paradoxos da tolerância e os utilizam para justificar a intolerância a seu bel-prazer. Até amor por quem entra a pés juntos nos comentários sem ter visto o episódio! 😅🤍

A história deste episódio é simples: Recebi um email anónimo com o assunto "Um Racista no Despolariza?", entendi que o racismo da pessoa anónima era sem violência e sem ideias de superioridade étnica, decidi avançar, e estou orgulhoso do resultado! Muito mais do que entretenimento, este projecto é sobre isto: Quebrar barreiras, explorar dogmas, e nunca esquecer que quase ninguém acredita ser má pessoa.

Por favor vejam o episódio antes de comentar! ✌🏻

Sobre a ideia-censura de que não devemos dar plataforma a certas ideias, existem muitos argumentos, os dois que refiro na introdução são os seguintes:

1) Ao recusarmos debater publicamente certas ideias (dogmas) poderemos estar a permitir que algumas ideias perigosas cresçam sem qualquer tipo de contraditório em fóruns obscuros e câmaras de eco onde vão ganhando força. Precisamente por não terem contraditório podem ganhar tanta força que depois quando se manifestam na sociedade já pode ser na forma de violência, ou pelo menos em números maiores do que se tivessem sido debatidas publicamente.

2) A atitude de exigir que outros não dêem plataforma a alguém por ter ideias perigosas pressupõe uma certa superioridade intelectual paternalista de quem acredita não ser manipulável pelo perigo mas que o “povo burro” vai ser manipulado - uma atitude prepotente que não aprecio neste domínio da exploração livre de ideias. ☮️

TIMESTAMPS

00:00:00 - Introdução importante.

00:04:10 - Porque te consideras racista?

00:09:10 - Proximidade emocional não é mais importante do que genética?

00:18:50 - Deixas a ciência orientar a tua moralidade?

00:23:35 - Qual é o teu Código Moral?

00:28:06 - Um mundo com uma só etnia não seria triste?

00:32:02 - O que é um Português?

00:35:10 - Mesmo no jogo genético, a pele é assim tão importante?

00:38:00 - Tabela do livro "On Genetic Interests" de Frank Slater

00:43:30 - O sistema moral do Tomás permite discriminação?

00:55:50 - Todos discriminamos?

01:01:24 - Conclusão

REFERÊNCIAS

Livro "On Genetic interests" de Frank Salter

https://www.goodreads.com/book/show/2974095-on-genetic-interests

Livro "Universally Preferable Behaviour" de Stefan Molyneaux

https://www.goodreads.com/book/show/2528770.Universally_Preferable_Behaviour

Regras de Hamilton (seleção de parentesco)<...

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