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A minha prima Inês!
Somos primas mas pouco convivemos como tal.
São poucas as memórias que temos juntas mas sabemos que queremos construir agora as nossas com os nossos filhos.
Um dia por acaso bati à porta da casa de férias da Inês e estivemos uns minutos todos à conversa. Comentei que tinha entrevistado o nosso tio Tó. E a Inês lançou para o ar que um dia gostava de ser entrevistada.
E eu deixei pairar no ar mas registei.
E no dia em que se assinalava a Eliminação da Violência Doméstica sem sonhar de nada convido a Inês para ir ao meu cadeirão.
E para meu espanto a Inês diz-me que caso eu não saiba o maior trauma da vida é a violência doméstica. Não com ela mas com os seus.
E se eu já admirava o seu brilho nos olhos, o amor que tem pela vida - uma vida que teve durante tanto tempo tão sozinha - depois de ler isto o meu coração ficou pequeno e eu senti-me uma formiga.
Por não ter dado do meu tempo para a conhecer, para lhe dar colo.
E conversámos.
E sei que para a Inês foi libertador.
E acredito que inspirador para tantos que sejam também filhos de violência doméstica e vivem em silêncios duros.
Espero que se inspirem!
A minha prima Inês!
Somos primas mas pouco convivemos como tal.
São poucas as memórias que temos juntas mas sabemos que queremos construir agora as nossas com os nossos filhos.
Um dia por acaso bati à porta da casa de férias da Inês e estivemos uns minutos todos à conversa. Comentei que tinha entrevistado o nosso tio Tó. E a Inês lançou para o ar que um dia gostava de ser entrevistada.
E eu deixei pairar no ar mas registei.
E no dia em que se assinalava a Eliminação da Violência Doméstica sem sonhar de nada convido a Inês para ir ao meu cadeirão.
E para meu espanto a Inês diz-me que caso eu não saiba o maior trauma da vida é a violência doméstica. Não com ela mas com os seus.
E se eu já admirava o seu brilho nos olhos, o amor que tem pela vida - uma vida que teve durante tanto tempo tão sozinha - depois de ler isto o meu coração ficou pequeno e eu senti-me uma formiga.
Por não ter dado do meu tempo para a conhecer, para lhe dar colo.
E conversámos.
E sei que para a Inês foi libertador.
E acredito que inspirador para tantos que sejam também filhos de violência doméstica e vivem em silêncios duros.
Espero que se inspirem!
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