Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais...

Hoxe falamos de Agapito Serra, nado en Covelo, na Paradanta pontevedresa (Gz), que se foi ben novo para a Lisboa de inicios do sec. XIX. A súa obra, alén doutras facetas de emprendoduría, reside no impulso do primeiro cinema sonoro, en 1930, que chegaría logo da construción do bairro operario da Estrela e do Royal Cine lisboeta.

As primeiras proxeccións chegarían á Galiza case á vez, en Vigo e na Coruña.

Agapito, outro galego a abrir mundo na bela Lisboa de entreguerras....

Hoje resolvemos ir até Vila Nova de Cerveira para falarmos no terreno com os protagonistas deste "Marco" tão especial. Graças a Cerveira FM, reunimos no estúdio da rádio a pessoas muito relevantes de um e outro lado do Minho, a respeito da Eurocidade Tomiño-Cerveira, posivelmente a que mais está a fazer por impulsionar projetos conjuntos que melhorem a vida dos vizinhos. Isto é, mais de 20 mil habitantes que nunca se consideraram estrangeiros "na outra beira", apesar de não contarem com a Ponte da Amizade até 2004 (tinham que atravessar em Tui ou Valença)

Assim sendo, falamos sobre pasado, presente e futuro da Eurocidade com a Alcaldesa de Tomiño, Sandra Gzlez., o Presidente da Câmara de Cerveira, Rui Teixeira; e duas personalidades "novas", os "valedores" (que atendem queixas, sugestões, etc.): a portuguesa Manuela Ferreira e o galego Andrés Sastre.

Muito se falou e muito mais por falar! As músicas, de Ailá e de Ana Moura, para mais uma interessante conversa do Galiportus... Boa!

Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais...

Hoxe falamos da viaxe que fixo Ruth Matilda Anderson, fotógrafa estadounidense que atravesou hai un século o Atlántico para se achegar ao coñecemento da realidade galega (e doutras partes da península) Vindo co apoio da Hispanic Society americana, o obxectivo era documentar fotográficamente a sociedade daquela época. 100 anos despois lembramos tan incrible traballo, que nos permite colocarlle hoxe os ollos ás xentes que poboaban as nosas terras, na época agraria das nosas avoas e bisavoas... e que tanto contraste tiña coa "ilustrada" visitante, que non dubidou en aprender galego e falar con veciños, até debuxar un relato fantástico que hoxe é pura maxia.

Hoxe falamos cunha referencia da música galega de raíz, a camiño de levar á universisalidade a fusión entre música tradicional e a melodía acústica, sempre acompañado da pandeireta. Trátase de Xabier Diaz, que nos atende desde Bastavales, perto de Santiago. Un home humilde cunha carreira musical enorme, coroada de 7 traballos propios, até chegar ao "Axúdame a sentir" de 2024. Conversamos co Xabier xusto antes da súa xira latinoamericana, e dá gusto coñecer esa cara do divulgador, falarmos desas recollidas polas aldeas, ouvir sobre o papel da súa avoa... E tamén comentar aspectos sociais, presente-pasado e futuro dos seus proxectos... En definitiva, temos connosco un luxo de persoa e de artista... Co que tamén falamos da acollida fantástica que recibe en Portugal ou nas zonas asturiana e leonesas, onde tanta conexión existe coas súas músicas. E non nos podemos resistir a escoitar: "Rumboia Viva" e "Voa o aire". Viva!

No episódio de hoje temos conversa da boa, com relatores de muita altura. Queriamos falar sobre modelo urbano, humanização dos espaços e mobilidade. Assim sendo, resolvemos colocar o foco na cidade galega de Pontevedra, muito premiada nesse tópico e modelo referência em meio mundo enquanto exemplo de pedonalização. Após muitos anos a antecipar-se, falamos com o seu autarca/alcalde, o Miguel Anxo Fdez. Lores. Ele é que nos explica tudo.

Porém, umas das visitas mais frequentes à vila do Lerez vieram de Portugal, com grupos de trabalho e representantes de diversas câmaras. É por isso que falamos também com a Paula Teles, presidenta do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade de Portugal; Luís Nobre, presidente da Câmara de Viana do Castelo e do Eixo Atlântico; e João Teixeira Leite, presidente da Câmara de Santarém. Uma maravilha e uma nova sinergia galaico-portuguesa, em um mundo onde as cidades "caminham" cada vez mais e reduzem nível de trânsito e poluição, com o alvo final da maior salubridade dos seus habitantes.

Hoje falamos com o "Baiuca" português... como alguns dizem. Atende-nos, de Setúbal, o Vasco Ribeiro, produtor e músico com muita experiência, que já tocou em festivais de meia Europa, e ... apenas uns dias antes de realizar uma performance na Galiza, na Sala Rebullón de Mos (a 10 km. de Vigo), onde irá ser acompanhado pela fantástica MJ Pérez.

Omiri é un projeto inovador, onde música tradicional e contemporânea são fusionadas até o fim, de mãos dadas com a tecnologia e a electrónica. É um "electrofolk" que veio para ficar, e que liga músicas muito reconhecíveis no interior transmontano ou galego com outras de sala de concertos totalmente jovem, audiovisual e urbana. Ouvimos os seus "Pé com pé" e "Não quero nada teu", e celebramos a conversa com mais um viva! pelos sons e artistas que unem cultura, raíz, tradição oral ... a um e outro lado da raia.

O Vasco tem a coisa bem clara... "na Galiza há um público que me acolhe como em poucas partes do mundo..."

Chegamos a uma nova edição do Convergências... e vão 11. É este um festival que partilha atividades a um e outro lado da raia: música, cinema, literatura, dança ou teatro... cada ano a melhorar na proposta galaico-portuguesa. Um evento nascido da mão de Jaime Torres, do grupo "Canto d'aqui", e que este ano vai até Braga, A Estrada, Padrón, Ponteareas e Compostela. Um dos atos centrais vão ser os concertos do Amancio Prada, da Uxia e do Ricardo Ribeiro, com motivo da homenagem a Rosalia de Castro e o Zeca Afonso.

Tivemos a ocasião de conversar com os organizadores, o Jaime Torres e o Carlos Pazos, da Universidade do Minho. Também entrevistamos à Isabel Rei e o Artur Caldeira, depois de uma palestra sobre fado que abria o festival deste ano... e momentos antes de um concerto de guitarra espetacular de ambos, com repertório íntegro galaico-português... Afinal, apresentamos o programa completo, que já ficou disponibilizado nas redes, e ouvimos uma música do próprio Artur Caldeira com a sua guitarra a ser tocada maravilhosamente...

É tempo de converger!

Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais...

Hoje abordamos a maciça presença galega em Lisboa a finais de Sec. XIX e inícios do Séc. XX. Dados que falam de os galegos representarem quase 70% da quantidade de "estrangeiros" na capital, naquela altura. Eram milhares, a trabalharem como moços de fretes, aguadeiros, nos serviços da hostaleria ou moços de padeiros, que repartiam o pão pelas ruas. Em 1894, um conflito com a câmara lisboeta (que queria colocar mais importos na atividade comercial) acabou com greves e revoltas dos padeiros, recluídos na zona de Monsanto. O caso acabou com deportações, sofrimento... mas um orgulho de luta proletária de parte daqueles "montanheiros robustos", esses galegos que apenas tinham o esforço e o trabalho dos seus braços.

Continuamos coa nova sección do Galiportus, dedicada a analizar a historia dun xeito ameno e dinámico. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniron e separaron a Galiza e a Portugal... e tamén achegarnos a esas pequenas historias ocultas ou pouco representadas, dun pasado lonxano ou mesmo do mes anterior. Todo forma parte da historia: do Reino Suevo aos Irmandiños, do Prestige ás viaxes de Vasco de Gama, dos contrabandistas da Raia aos represaliados polas ditaduras. E moito máis...

Hoxe falamos de resistencia antifranquista e de solidariedade na Raia, en plenos anos 40, os anos da fame. Cambedo da Raia, unha pequena aldea situada entre Chaves e Montalegre, a nada do lado galego. Alí se refuxiaron guerrilleiros republicanos, acollidos pola poboación local, até que a finais de 1946, guardias civiles e guardas republicanos entraron na aldea, asasinando aos guerrilleiros e arrestando a 65 persoas. Este caso foi silenciado polo rexime de Salazar e houbo durante décadas unha censura enorme que só se rompeu após as últimas investigacións. As últimas homenaxes non poden negar o dano daquilo, mais axudan a visibilizar un episodio histórico, que marcou a xeracións raianas.

Continuamos coa nova sección do Galiportus, dedicada a analizar a historia dun xeito ameno e dinámico. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniron e separaron a Galiza e a Portugal... e tamén achegarnos a esas pequenas historias ocultas ou pouco representadas, dun pasado lonxano ou mesmo do mes anterior. Todo forma parte da historia: do Reino Suevo aos Irmandiños, do Prestige ás viaxes de Vasco de Gama, dos contrabandistas da Raia aos represaliados polas ditaduras. E moito máis...

Hoje viajamos até o 1937, e falamos de um jogo de futebol não reconhecido pela FIFA, pura propaganda das ditaduras de Salazar e a incipiente de Franco (em meio da Guerra Civil espanhola) Um jogo que decorreu em Balaídos (Vigo-Gz) e que contou com a "volta" nas Salésias de Lisboa. As duas, vitórias portuguesas, muito protesto... e nem todos os braços a serem erguidos...