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O Brasil não está diante de uma eleição polarizada como outras, dizem a historiadora Heloisa Starling e o cientista político Miguel Lago, mas tem à frente uma disputa inédita que vai definir o futuro da democracia no país.
Em "Linguagem da Destruição", livro em coautoria com Newton Bignotto, os pesquisadores convergem na interpretação do bolsonarismo como uma nova linguagem e como uma força que corrói a democracia de dentro para fora, com o potencial de permitir a emergência de formas totalitárias.
Na conversa com Eduardo Sombini, os autores discutiram as características da língua que Bolsonaro fala —talhada para virar memes e desacreditar o conhecimento— e a dificuldade das instituições responderem ao que ele diz.
Lago diz que a maior força do discurso do presidente é a ideia de eliminar as construções coletivas que limitam o poder dos mais fortes. Starling, por sua vez, sustenta que Bolsonaro está ligado a uma utopia reacionária com raízes na linha dura do regime militar, anticomunista e ainda mais autoritária que os generais, e na herança do nazismo e do integralismo no Brasil.
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O Brasil não está diante de uma eleição polarizada como outras, dizem a historiadora Heloisa Starling e o cientista político Miguel Lago, mas tem à frente uma disputa inédita que vai definir o futuro da democracia no país.
Em "Linguagem da Destruição", livro em coautoria com Newton Bignotto, os pesquisadores convergem na interpretação do bolsonarismo como uma nova linguagem e como uma força que corrói a democracia de dentro para fora, com o potencial de permitir a emergência de formas totalitárias.
Na conversa com Eduardo Sombini, os autores discutiram as características da língua que Bolsonaro fala —talhada para virar memes e desacreditar o conhecimento— e a dificuldade das instituições responderem ao que ele diz.
Lago diz que a maior força do discurso do presidente é a ideia de eliminar as construções coletivas que limitam o poder dos mais fortes. Starling, por sua vez, sustenta que Bolsonaro está ligado a uma utopia reacionária com raízes na linha dura do regime militar, anticomunista e ainda mais autoritária que os generais, e na herança do nazismo e do integralismo no Brasil.
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