Nesse cap. a autora faz menção ao que e depressão para a psicanálise e declara que existem estados depressivos. E fala que a depressão faz parte de fenômenos , uma variedades de fenômenos. Que nesse tempo, os novos doentes provêm de uma geração espontânea. Que numa sociedade capitalista, pode não gostar de seus deprimidos, embora ela os gere no número cada vez maior, graças a seu discurso capitalista. O deprimido se inquieta pq, por sua simples existência, ameaça o laço social. A época, vê nela uma doença e uma desistência. O analista no entanto, só sabe dela o que lhe foi confiado, sob a forma atual de retrospectiva. Mas, o estado depressivo não se reduz ao afeto como sentimento. Quem diz" estou deprimido" implica, dor e tristeza, a tal ponto que um deprimido... alegre seria algo contraditório. Na afirmação da depressão, há sempre mais que a simples dimensão afetiva: o sujeito evoca como uma perda de interesse ou de capacidade em formulações do tipo " já não tenho... forças, coragem, a própria vida perdeu o ímpeto e o desejo de inércia e absorvido. O sujeito melancólico tenta reunir ao objeto a cujo comando lhe escapa. O próprio Freud via nela um efeito da divisão do sujeito, e a imputação pra a defesa paralisante contra o retorno do recalcado, ora as proibições punitivas do supereu e as distribuições dos investimentos ordenadas por aquela e por estas. A tristeza depressiva não e a angústia, o afeto típico da relação com o real, ao contrário, ela e um senti- mente que engana quanto a causa. Por que as mulheres estão em maior desvantagem na melancolia? Ouça e veja.