Por Ir.’. José Ronaldo Viega Alves
Logo no início da Parte I deste trabalho,
foram expostas três opiniões vindas de diferentes autores e estudiosos, todos
eles Irmãos que em algum momento se debruçaram sobre este tema bastante
complexo e sempre apaixonante: as origens da Maçonaria. Com base no que foi
apresentado por eles, é possível ter uma ideia a respeito do quanto a Maçonaria
poderia ser antiga, e consoantes com essa ideia que o tema carrega junto, na
medida em que ele vai ganhando desenvolvimento uma quantidade de perguntas vai
povoando nossas mentes. Uma delas: até onde poderemos recuar no tempo sem que
estejamos acompanhados da dúvida, se o que estamos falando ou descrevendo, já
pode ser considerado Maçonaria, ou em outras palavras, se a corporação ou a
organização da qual estamos falando pode ser classificada como uma das precursoras
da Maçonaria Operativa? Para além das dúvidas e das conjecturas, parece que a resposta
só pode ser uma: ninguém conseguiu até o presente momento estabelecer a idade
exata dessa instituição, e em termos de unanimidade(?) o que temos é a presença
de grupos, organizações, corporações, onde algumas são aceitas (não por todos estudiosos),
como possíveis precursoras da Maçonaria.
Falando resumidamente sobre as opiniões que
foram apresentadas no capítulo anterior: H. L. Haywood apontou para várias
maneiras de se interpretar a questão da idade da Maçonaria. Destaque-se a
seguinte passagem: “se for para ser relacionado às organizações com as quais
essa Maçonaria especulativa moderna pode formar uma continuidade histórica
incontestável, aí ela poderá ser datada nos séculos XII ou XIII” (Haywood,
O Ir.’. Darley Worm, por sua vez, deixou
claro sobre a impossibilidade de se obter a idade da Maçonaria, sem antes
distinguirmos a Instituição dos seus conteúdos, estes sim milenares.