Prevista para ocorrer em 2022, a privatização da Eletrobras pode não só modificar o perfil da empresa, como transformar o mercado de geração de energia elétrica brasileiro, que, pela primeira vez na história, será predominantemente privado.
É nesse contexto, que a economista, advogada e consultora Elena Landau, uma das maiores especialistas no setor elétrico e em privatizações do país, analisa o atual processo de desestatização da maior elétrica da América Latina. Afinal, a Eletrobras responder por um terço do parque gerador brasileiro e metade de toda a rede de transmissão do país.
Ex-diretora de Desestatizações do BNDES, durante a gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Elena esteve à frente da primeira tentativa de privatização da Eletrobras, no fim dos anos 1990 e que resultou apenas na venda do braço de geração da Eletrosul.
Durante o governo Michel Temer (2016-2019), Landau assumiu um assento no conselho de administração da Eletrobras, cargo que deixou pouco antes de ser anunciado o novo plano de privatização da companhia.
De opiniões fortes e contundentes, Landau defende a privatização da Eletrobras, mas critica o modelo aprovado no Congresso, a partir de uma medida provisória que incluiu a obrigatoriedade de contratação de 8 gigawatts (GW) de termelétricas a gás natural nos próximos anos.
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