Heilige, eleita a melhor cervejaria da América do Sul no South Beer Cup 2015!

A cervejaria Heilige é de Santa Cruz do Sul (RS) e começou produzindo apenas 6 mil Litros/mês. Hoje os caras já estão com capacidade de 50 mil Litros/mês, produzindo também para a cigana Perro Libre e pro pub Malvadeza, de Porto Alegre.

Recentemente foi eleita como Melhor Cervejaria de 2015 no South Beer Cup, que este ano foi em Mar del Plata, Argentina. Aproveite para degustar 5 rótulos da Heilige, entre a linha de base e a linha voltada para o público mais avançado, e falar um pouco da conquista do prêmio.

São todas boas cervejas, fáceis de serem bebidas e voltadas para o público iniciante. A Heilige está lançando também uma nova linha com perfil mais intenso, para agradar os cervejeiros e cervejeiras mais experientes.

Queria saber de vocês: Já conhecem as cervejas da Heilige? O que acham delas?

Primeiro concurso, primeira medalha! A nossa Mestre-Cervejeiro.com 10 anos por DUM levou a medalha de prata dentro da categoria no South Beer Cup 2015.

Falo nesse vídeo como foi a idéia de fazer a cerveja de 10 anos, a escolha do estilo Session Porter, e o porquê de escolher a DUM Cervejaria para desenvolver a receita. Falo também um pouco de como foi o concurso South Beer Cup 2015, onde participei como jurado pela terceira vez.

Pra quem não provou ainda, ela é uma Session Porter com adição de cacau belga, com 3,8% e 30 IBU. E a aceitação da cerveja foi incrível, tanto que era pra ser comemorativa e vamos colocá-la em linha, com o segundo lote já em produção.

Para esta cerveja resolvemos também fazer uma taça comemorativa. Escolhemos a taça de cristal desenvolvida pela alemã Spiegelau, especifica para Stouts e Porters, na qual gravamos a laser a nossa marca comemorativa de 10 anos.

Perguntinhas do episódio: Você já provou a Mestre-Cervejeiro.com 10 anos por DUM? E cervejas do tipo Session, quais você conhece?

Novidades vindas do outro lado do mundo: cervejas da neozelandesa Moa!

A Nova Zelândia está muito bem estabelecida dentro do mundo do vinho, fazendo vinhos de muita qualidade que são procurados em todo o mundo. Já com as cervejas, o país também está ganhando espaço no cenário mundial, apesar de por enquanto termos pouquíssimas marcas vindo para o Brasil. Na verdade desconheço marcas da Nova Zelândia disponíveis no Brasil, e foi uma agradável surpresa provar essas cervejas da Moa.

A cervejaria foi criada por um enólogo, situada numa das melhores regiões produtoras de vinhos do pais, Marlborough. Como era de se esperar, algumas das cervejas empregam técnicas da industria do vinho, como a Pilsner com levedura de champagne, ou ainda a Imperial Stout que passa por barril de carvalho francês.

Uma cervejaria regional com projeção nacional!

Assim é a Saint Bier, localizada em Forquilhinha/SC mas já presente em diversas cidades do Brasil. A cervejaria iniciou suas atividades em 2007, com capacidade produtiva de 15 mil Litros / mês, e hoje já passou dos 300 mil Litros. Neste meio tempo produziram a cerveja Duff – que não está mais disponível no Brasil – e continuam produzindo a Cerveja Coruja e a Barco.

Nas lojas Mestre-Cervejeiro.com sempre valorizamos os produtores locais, incluindo seus rótulos em nossas cartas de cerveja. E como Forquilhinha é vizinha de Criciúma, aproveitei a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com Criciúma para provar 4 cervejas da Saint Bier: In Natura, Hefe Weizen, Stout e RIPA na Chulipa.

Pessoal, são ótimas cervejas para o público de entrada, bem feitas, mas para os cervejeiros mais avançados pode faltar intensidade. De qualquer maneira, vale a pena conhecer!

Perguntinha do episódio: Você conhece as cervejas da Saint Bier? O que acha delas?

Cervejas com personalidade!

Assim são as cervejas da DUM, cervejaria curitibana que nasceu na panela e produz cervejas inusitadas, que não se enquadram perfeitamente em Guias de Estilos. Os caras se tornaram conhecidos no Brasil todo quando, ainda produzindo na panela, a cervejaria Wäls começou a produzir a receita da DUM Petroleum – e hoje é possível encontrar por aí tanto a versão da Wäls quanto a da DUM.

As cervejas da DUM tem perfil intenso e são excelentes, tanto que sempre incluímos a linha inteira em nossas lojas e até chamamos os caras para fazerem a nossa cerveja comemorativa, a Mestre-Cervejeiro.com 10 anos Session Porter.

Neste vídeo aproveito a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com Campo Grande, nossa primeira loja no Mato Grosso do Sul, para degustar a linha inteira da DUM. E ao final, mesmo sendo incomparáveis, faço a minha seleção.

Perguntinhas do episódio: Você já conhece a linha de cervejas da DUM? Já tomou a DUM Petroleum e a Wäls Petroleum? Se sim, qual é a sua favorita?

Comentem, e até a próxima!

Uma das cervejas que levou medalha de ouro em Blumenau!

Participar como jurado de concursos de cervejas é uma experiência muito gratificante, principalmente pelo aprendizado que se tem durante as horas, e até dias, de degustação junto com outros profissionais do meio cervejeiro.

Já participei de alguns concursos, como os de cervejeiros de panela promovido pelas Associações de Cervejeiros Caseiros – Acervas, o concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn, e também o South Beer Cup, a "Taça Libertadores" da cerveja. Em Março de 2015 fui jurado na 3ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas, que acontece junto com o Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau.

Durante as degustações do concurso, caiu na minha bancada o estilo Imperial Porter. Só havia uma cerveja inscrita, e como vocês devem saber, as degustações são às cegas – ou seja, não sabemos qual é o rótulo. Tanto para mim quanto para os jurados presentes, a cerveja estava fantástica, totalmente dentro do estilo (conforme descrito no guia de estilos do BA, usado no concurso), portanto demos medalha de ouro. Apenas nas premiações o rótulo foi revelado: era a Tupiniquim Monjolo.

Neste vídeo falo um pouco sobre minha experiência em concursos, e também provo esta cerveja, que foi uma das medalhas de ouro que a Tupiniquim levou – sendo inclusive eleita Cervejaria do Ano devido a seu excelente desempenho no concurso.

Quem quiser participar fique a vontade, comente sobre alguma dúvida sobre os concursos, sobre os guias de estilos e sobre esta cerveja!

Novas americanas na área!

Chegaram as cervejas da Horny Goat no Brasil. E antes de colocá-las em nossas lojas, provei pela primeira vez neste vídeo. Normalmente faço esses testes junto com o pessoal do escritório, como fiz com as quatro latas da Horny Goat que também nos enviaram, mas as garrafas resolvi fazer direto com vocês.

Foram quatro rótulos da Cabra Excitada (tradução de Horny Goat): Horny Goat Exposed, uma Cream Ale; Horny Goat Saison Song, uma Saison com Morango; Horny Goat Wisconzin IPA, uma American IPA muito aromática; e Horny Goat Black Vanilla IPA, uma fantástica Black IPA com baunilha.

E você, já provou alguma Black IPA? Já conhece as cervejas da Horny Goat?

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Conheça as lojas Mestre-Cervejeiro.com, acesse: www.mestre-cervejeiro.com/lojas

Sorachi Ace, uma das melhores cervejas da Brooklyn!

Desde a primeira vez que provei a Brooklyn Sorachi Ace achei ela surpreendente. Até então tinha tido pouco contato com cervejas Saison, mas hoje já é possível encontrar cervejas deste estilo com certa facilidade, tanto nacionais como importadas.

E com essa oferta de Saisons por aí, por que até hoje a Sorachi Ace chama tanta atenção? Por ser uma cerveja intensa em aromas e sabores, mas ao mesmo tempo muito fácil de ser bebida.

É uma cerveja saborosa, com aromas quase que únicos, que remetem a capim-limão, limão e verbena. Na boca ela é rica, com perceptível acidez e excelente equilíbrio entre o amargor e dulçor. Ao final é seca, com leve presença da levedura de champagne.

A Brooklyn Sorachi Ace é uma cerveja que não sai das minhas preferidas, e sempre que tenho a oportunidade peço uma – principalmente para comemorar, como foi o caso da abertura da loja Meste-Cervejeiro.com em Londrina, onde gravei este vídeo.

O pessoal de lá aprovou! E você, o que acha da Brooklyn Sorachi Ace?

A criatividade das cervejarias brasileiras não dá trégua: o ano mal começou e as novidades já estão pintando. Neste vídeo apresento duas delas.

A primeira é a Ybá-ia, uma Saison com adição de uváia. É uma colaboração entre a paulista Colorado, a gaúcha Tupiniquim e a norueguesa Nøgne ø (se você sabe pronunciar este nome, nos ensine!). É uma cerveja de coloração dourada, com deliciosos aromas cítricos remetendo a limão siciliano e lima da Pérsia. Na boca, amargor presente, equilibrado com dulçor e acidez. Excelente cerveja!

A outra é a paranaense Bodebrown St. Arnould. Uma cerveja de coloração marrom turva, espuma pouco persistente e aroma amendoado. Na boca, sensação alcóolica e médio corpo.

Perguntinha do episódio: Temos visto muitas Saisons com ingredientes típicos do Brasil sendo lançadas desde o ano passado. Das Saisons com frutas brasileiras, qual é a sua favorita? Deixe sua opinião nos comentários!

Você que nos acompanha certamente se interessa por cervejas dos mais diversos aromas e sabores. Mas e cerveja salgada, você já provou?

Assim são as cervejas do estilo Gose, que tem uma história milenar originada na cidade de Goslar, no Centro-Norte alemão. Lá passa o rio Gose, que deu origem ao nome da cidade e deste peculiar estilo de cerveja. A região de Goslar era um importante polo minerador da Alemanha, tendo grandes reservas de cobre, zinco, chumbo, prata, e sal. E a água do rio Gose continha alto teor deste minerais, o que a deixava salgada. Sendo também um polo cervejeiro, a água do rio era utilizada para a produção de cerveja, que consequentemente ficava levemente salgada.

Mas a cerveja Gose também era muito apreciada na cidade de Leipzig, e à medida que as reservas mineirais de Goslar foram se exaurindo o pessoal de Leipzig começou a produzir cada vez mais este estilo de cerveja. Ela ficou tão popular por lá que a Gose passou a ser associada com Leipzig desde então.

Assim foi até a Segunda Guerra Mundial, quando o estilo Gose quase foi extinto, ressurgindo apenas após a reunificação da Alemanha no final dos anos 1980. Depois disso, além das cervejarias alemãs, também os americanos como os caras da Anderson Valley revitalizaram esta cerveja histórica, que apenas agora vem sendo descoberta pelos cervejeiros e cervejeiras do mundo. É um estilo que divide opiniões, mas que com certeza merece ser provado, e a da Anderson Valley é um excelente exemplar: de coloração dourada, bem carbonatada, bastante cítrica e levemente salgada. Diferente, mas bem refrescante!

Perguntinha do episódio: Você já provou alguma cerveja do estilo Gose? O que achou?

Deixe sua opinião nos comentários!