Cervejas alemãs de trigo produzidas pela mesma família há seis gerações: conheça as cervejas da Schneider Weisse!

Aproveitei a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com Chapecó para apresentar a linha de uma das mais conhecidas fabricantes alemãs de cervejas de trigo, a Schneider Weisse.

A história da cervejaria se funde com a história das próprias Weizenbier. Há duzentos anos atrás, apenas as cervejarias da família real da Baviera tinham o direito de produzir cervejas de trigo. Com as vendas em declínio, em 1872 o rei Luís II decidiu vender este direito exclusivo, comprado por Georg Schneider I que fundou a Schneider Weisse junto com seu filho Georg Schneider II. E desde então a família continua produzindo diversas variedades de cervejas de trigo, hoje capitaneada por Georg Schneider VI.

Neste episódio apresento uma parte da linha de cervejas da Schneider Weisse: Tap 1 Meine helle Weisse, Tap 2 Mein Kristall, Tap 3 Mein Alkoholfrei, Tap 5 Meine Hopfenweisse, Tap 6 Mein Aventinus e Tap 7 Mein Original. A cervejaria ainda produz a Tap 4, produzida com ingredientes orgânicos e de acordo com uma receita antiga de Oktoberfest; a Tap X, edição limitada lançada anualmente com uma nova receita; Tap 11, uma Session Weizenbier ainda não disponível no Brasil; e a Aventinus Eisbock, uma versão mais potente da Tap 6.

Uma dúvida que muitas pessoas tem é sobre o que significam esses “Taps” no nome das Schneider Weisse. De acordo com o mestre cervejeiro Hans-Peter Drexler, é apenas uma forma que a cervejaria encontrou para distinguir mais claramente suas variedades de cerveja, tomando emprestado a expressão em inglês para torneira de chopp.

Confira a degustação destas excelentes cervejas alemãs de trigo e descubra a variedade de cores, aromas e gostos que este estilo pode trazer. Aproveite e deixe sua opinião nos comentários: qual é a sua cerveja de trigo favorita?

Duas cervejas belgas de estilos pouco comuns e visual diferente: conheça a Bacchus Oud Bruin e Kriekenbier!

Durante a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com Sorocaba encontrei nas prateleiras dois rótulos que estão fazendo muito sucesso na rede Mestre-Cervejeiro.com por seu visual atrativo e estilos pouco comuns: a Bacchus Oud Bruin e Bacchus Kriekenbier.

O estilo Oud Bruin, também chamado de Flanders Brown Ale, é uma Ale tradicional da escola belga que tem perfil ácido, envelhecido, lembrando vinho, da mesma tradição que as mais conhecidas Flanders Red Ale. É um estilo ainda pouco conhecido pela maioria dos cervejeiros e cervejeiras no Brasil, que muitas vezes orbitam pela escola americana, mas vale muito a pena experimentar.

Neste episódio provo a Bacchus Oud Bruin e também a Kriekenbier, que apesar do nome não é uma Kriek Lambic mas sim a base da própria Oud Bruin mas com adição de cerejas na proporção de 15% da receita. Duas cervejas fantásticas para sair da mesmice.

Confira a degustação e nos conte qual você prefere: Oud Bruin, Flanders Red Ale, ou as Lambics (com ou sem adição de frutas)?

Deixe sua opinião nos comentários!

Provando cervejas locais na 50ª loja da rede Mestre-Cervejeiro.com: conheça as cervejas Burgman de Sorocaba!

A Burgman nasceu em Sorocaba/SP em 2010 e atualmente já produz por volta de 100 mil Litros/mês, volume que a coloca entre as grandes microcervejarias brasileiras.

Visitei Sorocaba recentemente para acompanhar a abertura da 50ª loja da rede Mestre-Cervejeiro.com, a Mestre-Cervejeiro.com Sorocaba. Aproveitei para degustar três cervejas Burgman, uma das pioneiras desta região na qual o mercado de cervejas artesanais está em pleno desenvolvimento.

Destaque para a Burgman Fumacê Weiss, uma cerveja de trigo defumada. Este estilo é difícil de encontrar por aí – só conheço a Bierbaum Weizen Rauchbier e a Aecht Schlenkerla Rauchbier Weizen – e que vale a pena provar.

Confira a degustação e conte para a gente: você vai para o IPA Day em Ribeirão Preto? Participe, e até a próxima!

Cervejas canadenses com perfil da escola americana: conheça duas cervejas da Flying Monkeys.

Estive recentemente na loja Mestre-Cervejeiro.com em Petrópolis para acompanhar sua inauguração. Ao conferir a variedade de produtos selecionados pela sommelière da rede, Gabrielle Demozzi, identifiquei uma novidade canadense que são as cervejas da Flying Monkeys.

A Flying Monkeys é uma cervejaria da região de Ontario, no leste canadense, próximo ao Canadá francófono. Muitas vezes as cervejas canadenses da região de Quebec puxam mais para a complexidade da escola belga. Mas a Flying Monkeys tem um perfil mais próximo da escola americana, com foco em frescor, intensidade e amargor.

Neste vídeo provo dois rótulos desta excelente cervejaria canadense que vale a pena conhecer. E ainda lembrando, assim como a Flying Monkeys, o festival Mondial de la Bière também é do Canadá. Este importante evento cervejeiro tem edições no mundo todo e no Brasil é no Rio de Janeiro. Este ano o Mondial de la Bière Rio acontecerá entre 12 e 16 de outubro.

Confira a degustação e conte pra gente: qual cerveja do Canadá você mais gosta?

Uma tradicional região cervejeira que está se transformando em mais um grande pólo de cervejas artesanais: conheça algumas cervejas da região serrana do Rio de Janeiro!

Na inauguração da loja Mestre-Cervejeiro.com Petrópolis conheci a Ana Cláudia Pampillón, uma profissional bastante ativa no meio cervejeiro local e uma das responsáveis pela rota cervejeira do Rio de Janeiro.

Em 2011 a região de Petrópolis sofreu com um dos maiores desastres climáticos da história do país, com grandes enchentes e deslizamentos de terra. Como o turismo histórico é uma das bases da economia local, uma das reações do governo para reerguer a região foi destinar uma verba para fomentar atividades de turismo. E assim foi criada a Associação dos Cervejeiros e Cervejarias Especiais do RJ - ACCERJ TUR.

A associação começou representando seis cervejarias – quatro grandes e duas artesanais – e hoje já são 13 cervejarias estabelecidas na região, entre fábricas e ciganas. E entre as conquistas alcançadas estão leis de incentivos como as da cidade de Nova Friburgo, por exemplo, que hoje oferece isenção de IPTU e até doação de terreno para novas cervejarias de qualquer tamanho.

Neste vídeo converso com a Ana Cláudia sobre estas atividades e provamos dois rótulos da Secreta, uma das cervejas da região serrana do Rio de Janeiro. A Ana nos conta ainda um pouco sobre o Festival Bier Rio+3 que contará com todas as cervejarias do estado do Rio de Janeiro e está previsto para acontecer em dezembro deste ano.

Muito bacana ver o resultado do trabalho que profissionais como a Ana Cláudia estão fazendo na região promovendo a cerveja artesanal. Vamos acompanhar de perto as novidades e nossa loja em Petrópolis estará sempre à disposição de quem estiver por lá descobrindo a cena local.

Um grande brinde!

Cervejas tipicamente joseenses! Conheça neste episódio quatro cervejas da Three Lions, microcervejaria de São José dos Campos/SP.

O estado de São Paulo é hoje um dos principais polos cervejeiros do país. Além da capital, que abriga muitas ciganas e importantes bares de cerveja artesanal, algumas regiões como a de Ribeirão Preto, Piracicaba e Campinas se destacam no estado. Mas cada vez mais vemos novas cervejarias surgindo em outras regiões paulistas, como é o caso da Three Lions que fica em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Aproveitei então a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com São José dos Campos para provar alguns rótulos desta cervejaria.

As cervejas Three Lions são produzidas em uma pequena fábrica que produz em bateladas de 500 L. Mas apesar do tamanho a Three Lions não deve nada às cervejarias maiores, pois são cervejas bem feitas, sem defeitos e dentro dos estilos propostos. É uma ótima cervejaria paulista para se conhecer.

Confira a degustação de algumas cervejas Three Lions – da qual ainda seleciono um rótulo destaque – e conte pra gente: qual cerveja do estado de São Paulo que você mais gosta?

Conheça a Mont des Cats, a cerveja trapista da França!

Aproveitei a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com São José dos Campos para apresentar a cerveja Mont des Cats, do único monastério trapista francês.

Existem hoje 20 monastérios filiados à Associação Trapista Internacional e 11 deles produzem cerveja com o selo de Produto Autêntico Trapista. Não é o caso da cerveja Mont des Cats, que tem sua produção terceirizada na Chimay e portanto não se qualifica para levar este selo oficial. Apenas os produtos feitos dentro das paredes do monastério podem usar o selo, que é aplicado também aos demais produtos feitos pelos monges como pães, queijos e chocolates.

Mas independente de levar o selo ou não, esta é uma ótima cerveja que não deve nada às demais trapistas. Os monges da Mont des Cats honram o preceito Ora et Labora ("Ora e Trabalha" em latim) e a cerveja tem importância secundária às atividades do mosteiro, servindo como mais uma fonte de renda para manter suas atividades. Qualquer sobra de renda é revertida em ações sociais e de caridade.

Mais uma excelente cerveja trapista para conhecer! E aí, quantas trapistas você já provou? Conte pra gente quais foram nos comentários!

Você sabe o que é cerveja edição limitada e cerveja sazonal? Assista este episódio para saber mais e ainda acompanhe a degustação de dois ótimos exemplos.

Cerveja edição limitada é aquela produzida uma única vez, sem a intenção de continuar em linha. Algumas vezes são experimentos com insumos e processos diferentes feitos por uma cervejaria, outras vezes são cervejas colaborativas. E ainda podem ser também frutos de concursos cervejeiros como o da Eisenbahn, da Bierland ou esta que provo aqui, a primeira cerveja do concurso Wanted: Dead or Drunk da Bastards chamada Pandorga Rye Lager.

Já as cervejas sazonais são produzidas em uma determinada data ou época do ano como no inverno, verão, páscoa, natal, halloween, entre outras. Esta tradição é muito antiga e muitas vezes está relacionada a festividades religiosas, pois os mosteiros que produziam cerveja costumavam preparar cervejas diferentes das cotidianas para celebrar as festas. Aqui selecionei a Dama Smoked Porter, uma cerveja sazonal de inverno, para provar.

Duas excelentes cervejas que destacam o potencial da cerveja edição limitada e cerveja sazonal. Garanta já as suas, pois elas não estarão aí por muito tempo!

Pergunta do episódio: qual é a cerveja sazonal pela qual você mais espera? Cervejas de Natal, Halloween, Páscoa, Verão...

Participe e até a próxima!

Mais lançamentos cervejeiros na área! Neste vídeo falamos sobre as novidades da Bier Hoff, a Bier Hoff 20 e Bier Hoff Druida.

Continuando o tour pelo Norte do país, chegamos à capital do Amazonas para a abertura da loja Mestre-Cervejeiro.com Manaus.

Assim como por todo o país, em Manaus o mercado cervejeiro está em ebulição com uma variedade de cervejas cada vez maior e novidades surgindo constantemente. E entre os lançamentos cervejeiros que encontrei na loja estão estes dois rótulos da Bier Hoff: Bier Hoff 20, uma Belgian Dark Strong Ale e a Druida, do estilo Quadrupel.

Um ponto interessante sobre a Bier Hoff 20 é que se trata de uma cerveja colaborativa com o mestre cervejeiro Paulo Schiavetto em comemoração aos seus 20 anos de carreira. Um grande profissional com uma merecida homenagem.

E outra novidade produzida na Bier Hoff que está chegando em breve é a nossa cerveja comemorativa pelos 12 anos do Mestre-Cervejeiro.com, uma colaborativa com o lendário cervejeiro e chocolateiro americano Pete Slosberg.

Duas novas cervejas, de estilos bem parecidos, que vale a pena provar. Confira a degustação e conte pra gente: para você existem diferenças entre Belgian Dark Strong Ale e Quadrupel? Se sim, quais seriam? Deixe sua opinião nos comentários e até a próxima!

Batalha de cervejas de trigo da escola belga! Confira a comparação entre Vedett Extra White, Celis White e Blanche des Neiges!

Geralmente quando faço um duelo para comparar cervejas de um determinado estilo seleciono apenas dois rótulos, mas neste vídeo resolvi fazer um "truelo" com três opções de Witbier.

O estilo Witbier é muito refrescante, ótimo para dias quentes como é de praxe em Boa Vista/RR, onde este vídeo foi gravado. Trata-se de cervejas de trigo da escola belga, tradicionalmente com adição de casca de laranja e sementes de coentro.

As três cervejas que provo neste vídeo são receitas clássicas produzidas na Bélgica. Destaque para a história da Celis White, produzida pelo cervejeiro belga Pierre Celis, responsável pelo resgate histórico deste estilo que quase foi extinto após a II Guerra Mundial.

Confira a batalha e conte pra gente nos comentários: você já provou estas três Witbiers? Qual delas é a sua favorita?