O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, é projetado como vencedor nas
eleições no país. Notícia do portal NBC News (https://nbcnews.to/363eiYF) aponta que o favoritismo do
democrata contra o republicano Donald Trump se firmou após o candidato vencer nos estados-chave de
Wisconsin e Michigan. Segundo projeções do canal de notícias Fox News (https://fxn.ws/3ew0cmG), até
as 4h da madrugada desta quinta-feira (5), Biden somava 264 delegados, faltando apenas seis para
chegar aos 270 necessários para ser declarado eleito. A expectativa é de que o democrata seja vitorioso
também em Nevada, que conta com seis delegados.
O avanço de Biden em direção à presidência acontece enquanto a campanha de Trump lança uma
enxurrada de ações judiciais, pedindo a recontagem dos votos nos estados da Geórgia, Pensilvânia e
Michigan, como destacou matéria da CNN (https://cnn.it/2GtaVBA). Wisconsin pode determinar
recontagem automática dos votos, se a margem entre os dois candidatos for inferior a 1%. O atual
presidente foca nos estados onde a diferença de votos entre eles deve ser menor, com o objetivo de evitar
que o democrata alcance os 270 delegados. Em breve aparição pública, Biden disse que sua campanha
já possui votos suficientes nos estados para garantir o número de delegados necessários, mas que
não declararia vitória até que a contagem fosse concluída nos estados-chave. No voto popular, o ex-
vice de Barack Obama já tem mais de três milhões de votos de vantagem sobre Donald Trump.
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O impacto das eleições norte-americanas no mercado financeiro brasileiro foi positivo. De acordo
com o portal InfoMoney (https://bit.ly/369fLwy), a Ibovespa fechou em forte alta de 1,97% e se aproxima
dos 98 mil pontos, enquanto o dólar caiu para R$ 5,65. As ações de ramos da área tecnológica puxaram as
bolsas. O entendimento dos investidares é que a disputa acirrada tornou improvável que os
democratas assumam a maioria no Senado e na Câmara ao mesmo tempo. O medo era que uma
“Onda Azul”, ou seja, o domínio dos democratas levasse a aumentos de impostos e divisões de empresas
de tecnologia.
O Senado derrubou, nesta quarta-feira (4), o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à
prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, informou a Folha
(https://bit.ly/32cK5FF). Com isso, as empresas dos setores abrangidos poderão seguir contribuindo com
um percentual de 1% a 4,5% sobre o faturamento bruto, em vez de 20% sobre a remuneração dos
funcionários para a Previdência Social, o que representa uma diminuição no custo de contratação de mão
de obra. O incentivo tributário tinha previsão de terminar no final de 2020 e, agora, teve o prazo estendido
para até o final de 2021. A medida beneficia ramos da informática, call centers, empresas de
comunicação, companhias que atuam no transporte coletivo e empresas de construção civil.
A reportagem do portal The Intercept Brasil (https://bit.ly/38fWE6K) que expõe imagens do julgamento
que inocentou o empresário André de Camargo Aranha da acusação de ter estuprado a influenciadora
Mariana Ferrer em uma festa em Santa Catarina recebeu atualizações. A matéria recebeu o título
“Julgamento de influencer Mariana Ferrer termina com sentença inédita de ‘estupro culposo’ e advogado
humilhando jovem”, o que fez com que internautas questionassem se o termo “estupro culposo” estava
presente nas alegações apresentadas pelo promotor do caso. Na atualização, o site esclarece que a
expressão foi usada para “resumir o caso e explicá-lo para o público leigo”. Também foi
acrescentadada a cópia de um trecho das alegações apresentadas pelo promotor Thiago Carriç...