Marcelo Silva (pesquisador e investidor) explica o que é ReFi, como funciona, quais são as principais aplicações no mercado hoje, quais são as vantagens das finanças regenerativas e por que está se tornando um movimento mundial.

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Rodolfo Marques explica o que é RWA (Real World Assets), quais são as vantagens para investidores, como será o desenvolvimento para a segurança, quais aplicações de DeFi já utilizam ativos do mundo real e qual a perspectiva para o futuro.

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Felipe Escudero explica o que é halving do BTC, qual é o seu objetivo, por que ele ajuda a valorização do Bitcoin, e como o halving 2024 vai afetar os seus investimentos nas principais criptomoedas.

Entenda como funciona o Halving, por que ele foi programado desde a origem do Bitcoin e qual é a previsão de quando vai acontecer o halving de BTC em 2024.

Saiba o que acontece com os mineradores a cada novo halving, quais serão suas funções quando o último halving ocorrer e de que maneira as taxas de transação participam desse processo.

Descubra como foi a movimentação do papel do Bitcoin ao longo dos anos e como a entrada de instituições financeiras no mercado de criptomoedas pode influenciar a maneira como você investe!

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João Hazim (especialista cripto) fala sobre sua experiência morando na Espanha, como está o desenvolvimento da Tokenização na Europa e quais são os desafios para o Brasil neste setor.

Na Europa, vemos projetos emocionantes que tokenizam resultados de vendas de produtos de artistas, permitindo que fãs comuns financiem a fabricação e distribuição desses produtos em troca de participação nos lucros. Empresas também estão tokenizando royalties musicais, imóveis, safra de vinhos e até produtos tangíveis como relógios.

Entenda os benefícios da tokenização, incluindo transparência, custos reduzidos e maior democratização dos investimentos. E conheça a comparação do ambiente empreendedor e regulatório entre Brasil e Europa, que coloca o Brasil na vanguarda em termos de suporte e clareza regulatória.

E conheça a comparação do ambiente empreendedor e regulatório entre Brasil e Europa, que coloca o Brasil na vanguarda em termos de suporte e clareza regulatória!

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Daniel Coquieri (CEO da Liqi) explica o que são tokens programáveis, para que eles servem, como eles trazem mais eficiência operacional para o mercado de capitais, o impacto no DvP e os projetos atuais de soluções blockchain da Liqi.

Olhando para a blockchain como infraestrutura, os tokens não são apenas uma representação digital de um ativo, ele pode ser muito mais. Um token pode carregar dentro dele uma série de informações do ativo e regras daquela operação.

As vantagens dos tokens programáveis é a possibilidade de substituir alguns prestadores de serviços, por meio da automatização a partir da tecnologia blockchain (que é imutável e com alto grau de auditoria). Assim, se oferece mais eficiência para as operações, custos mais baixos e melhor experiência para os investidores, emissores de ativos e reguladores, como a visibilidade em tempo real.

O Real Digital (Drex) também é uma peça fundamental para a economia tokenizada, porque o mercado financeiro passa a utilizar uma mesma infraestrutura incluindo uma moeda de liquidação, para pagar os participantes, que também consegue participar dela. E a questão mais importante é ser uma moeda confiável, de responsabilidade do Banco Central. 

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Diego Kolling (CEO do NodeRunners Brasil) comenta sobre como funciona a Lighting Network, suas atualizações previstas, a Tokenização de ativos no Bitcoin, a possibilidade de gerar renda passiva pela Lightning com o mercado de opções e apostas e responde como o BTC é a chave para o futuro da Inteligência Artificial.

A Lightning Network torna o modo de transação dos bitcoins mais rápido, mais barato e muito mais privado. A Lightning é a única rede com tempo e custo zero, porque não são determinados pelo protocolo, mas sim pelas pessoas que estão participando da transação.

Basicamente é a criação de uma nova mini internet em que o dinheiro é só uma forma de conteúdo e, possivelmente no futuro, da mesma maneira como na rede do Bitcoin se ganha satoshis para rotear as transações da criptomoeda, serão descentralizados os elementos primitivos da internet: network, armazenagem de dados e processadores.

A rede BTC pode oferecer a outros ativos algumas propriedades que são da rede e não do ativo. Por exemplo, o que torna o ativo BTC incensurável é a rede, então, você emite tokens Theter na rede Bitcoin e você abre canais e realiza transações pela Lighting. O mesmo pode acontecer com diversos ativos tokenizados.

Já a relação entre IA e BTC vai muito além do que as pessoas imaginam. Os robôs de IA terão demandas diferentes dos humanos, vão querer acessar computadores que trabalham para eles, querer fazer mini transações com humanos e outras inteligências. 

Essas IAs serão muito melhor atendidas por um dinheiro superior que pode viajar pela internet com privacidade, como o Bitcoin e a Lightning podem oferecer.

Confira todos esses assuntos e muito mais em uma conversa de explodir a cabeça!

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Rita Casolato (Head de Compliance da Liqi) fala sobre o movimento regulatório de criptoativos no Brasil, explica a lei das criptomoedas, como está o incentivo à tokenização no Brasil e comenta como foi pensada a estrutura de compliance da Liqi.

Há uma mudança de mindset por parte dos reguladores de estarem cada vez mais próximos das empresas que participam do mercado, com uma tendência de entender com quem já faz e criar normas para impulsionar o mercado. A própria Liqi vem participando junto à CVM, ao Banco Central e à ABCripto.

A lei das criptomoedas (marco legal das criptomoedas) entrou em vigor dia 20/06/2023 e inclui direcionamentos como o Bacen como responsável pelo monitoramento, a segurança para os investidores (incluindo a segregação patrimonial que define se o dinheiro é da pessoa ou da corretora), tributos e combate a evasão fiscal e questões de lavagem de dinheiro (com inclusão no código penal).

No quesito tokenização, as principais seguranças que a CVM pretende trazer são integridade, robustez e transparência nos investimentos. Fora isso, há também o ambiente sandbox da CVM para que inovações financeiras possam ser testadas na prática e para que haja uma regulamentação fundamentada em casos de uso reais. 

Para as empresas, os principais desafios para se manter em conformidade é a mudança de mindset, compreender a tecnologia que estrutura este ecossistema e entender como equilibrar as novas regulamentações com os modelos de negócio, dando tração e oferecendo soluções que os investidores (tanto antigos quanto novos) buscam.

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Fábio Araújo (coordenador da iniciativa do Real Digital no Banco Central) comenta o projeto do Real Digital, o que motivou o Banco Central a desenvolvê-lo, os casos de uso e explica a questão da privacidade e controle sobre o dinheiro.

O Real Digital é o mesmo real que usamos no dia a dia, mas agora será levado para uma nova infraestrutura, de ativos digitais, para permitir que novos serviços sejam realizados. O banco central não está criando uma criptomoeda, é a nossa moeda que está sendo transposta para o ambiente onde os criptoativos surgiram e essa tecnologia se desenvolveu.

No curto prazo, teremos a possibilidade de registro de ativos que facilita a troca de ativos, é o primeiro degrau da escada que está sendo construída com o Real Digital. O segundo passo é começar a construir operações de crédito com base nesses ativos, por exemplo, tenho uma casa que está tokenizada, quero comprar um automóvel, posso dar a casa como garantia para pegar um empréstimo mais barato. E, a partir daí, o céu é o limite para a criatividade, o sistema de financeiro pode ser completamente redesenhado.

O ponto da inclusão financeira é fundamental. O Pix é utilizado de maneira muito simples pelas pessoas, mas a maneira como foi montado o sistema envolve tecnologias complexas que a maioria desconhece. E essa é a beleza da tecnologia, aquilo que aparece pro usuário final não precisa refletir a complexidade que está por trás.

A questão da privacidade nesses ambientes é um tema recorrente, algumas pessoas têm medo que seja impossível saber quem está transacionando, outras têm medo que controlarão tudo o que está sendo feito com o dinheiro. O banco central vai seguir as leis, garantindo a individualidade das pessoas e possuindo as funcionalidades para protegê-las de fraudes.

Para acompanhar o avanço do projeto, há o fórum do Real Digital aberto para qualquer pessoa interessada, no qual as novidades são apresentadas e para que haja o máximo de transparência. O Real Digital não é algo para o Banco Central, é para a sociedade utilizar, por isso, há abertura para que a sociedade possa ajudar nesse desenvolvimento!

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Nicolau Jorge Neto (CEO da Fidúcia) explica o que é CCB, como foi o processo de tokenização junto à Liqi, quais são as vantagens dos tokens de CCB e o processo completo de emissão das Cédulas e dos tokens.

CCBs são Cédulas de Crédito Bancário, basicamente um contrato de empréstimo que uma pessoa retira em uma instituição financeira autorizada, por exemplo no financiamento de veículos. Esse instrumento de crédito traz todas as condições de negociação na tomada daquele recurso, como taxa de juros, endosso e quem são os participantes.

A Fidúcia tem um viés de tecnologia e inovação muito forte, ficando sempre atenta às movimentações do mercado. Com o tempo observaram as criptomoedas e, enfim, o movimento crescente da tokenização. Ao conhecerem a Liqi, entenderam que existia espaço para a negociação desses criptoativos e decidiram experimentar. 

Os smart contracts dessas CCBs tokenizadas incluem premissas que já estão presentes nos próprios contratos, mas há também premissas variáveis, ou seja, que envolvem situações possíveis de acontecer como um pagamento antecipado.

Os principais benefícios da tokenização de CCBs são: segurança blockchain no armazenamento, registro e manutenção das regras, facilidade de negociação adquirindo pedaços do título e não sua totalidade, maior liquidez para a empresa emissora, entre muitos outros. 

Se hoje a especialidade da Fidúcia é em tokenização ligada a financiamentos veiculares, para o futuro, a empresa está pensando em tokenização imobiliária, não no sistema habitacional que inclui parcelas de longo prazo, mas empréstimos com garantia de imóveis (home equity).

A experiência de tokenização com a Liqi envolveu troca de conhecimento entre as duas empresas para elaborar smart contracts competentes em relação às operações com CCBs. E o que chamou a atenção foi a plataforma de venda dos tokens, que nas palavras de Nicolau “não existe outra igual” hoje no mercado!

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Patrícia Stille (CEO da Bee4) conversa com Flávia Jabur sobre a tokenização de ações, quais são as soluções que elas oferecem para o mercado e quais são os processos de emissão e distribuição pela plataforma da Bee4.

A Bee4 é o primeiro mercado organizado para negociação de valores mobiliários tokenizados que participa do projeto sandbox da CVM. Nesta primeira fase da empresa, o foco está destinado às ações tokenizadas.

As ações vendidas pela Bee4 são como as ações que circulam pela B3, a bolsa de valores do Brasil. A única diferença é o fato de que são representadas por tokens para serem negociadas dentro da infraestrutura blockchain.

A grande solução ofertada pela Bee4 é a oportunidade de que empresas menores, que ainda não têm o tamanho necessário para realizar um IPO na B3, possam oferecer suas ações para negociação.

Para garantir a segurança, foi elaborado um arcabouço regulatório para que pudesse ser adaptado para a realidade econômica desses tipos de negócio, dentre eles há a necessidade de ter sido auditada no último ano, ter um valor de até R$300 milhões, e atender os critérios que fazem a leitura de maturidade da empresa.

Os pregões acontecem às quartas-feiras, que é quando as pessoas podem adquirir essas ações. Essa escolha se deve ao desenvolvimento deste mercado e à construção de liquidez. 

Por mais que haja a tendência mundial da negociação 24/7, que é um interesse da Bee4, a concentração ocorre em um dia para que haja a experiência do mercado acontecendo de fato.

A economia tokenizada no Brasil já está acontecendo e nas palavras de Patricia “vai mudar tudo”! Estamos apenas no começo e vale a pena acompanhar todas essas movimentações.

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