Episódio 5 da temporada especial do Appleton Podcast - 15 anos MACE - Aqui somos rede - numa parceria com a Colecção António Cachola
Rui Chafes nasceu em 1966 em Lisboa, onde vive e trabalha actualmente. Em 1989 formou-se em Escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Entre 1990 e 1992 estudou com Gerhard Merz na Kunstakademie Düsseldorf na Alemanha. Durante esta estadia, traduziu os Fragmentos Novalis do alemão para o português.
Desde meados da década de 1980, tem exposto o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro. Representou Portugal na 46ª Bienal de Veneza em 1995 (com José Pedro Croft e Pedro Cabrita Reis) e na 26ª Bienal de São Paulo em 2004 (num projecto conjunto com Vera Mantero). Em 2013 foi um dos artistas internacionais convidados a expor no pavilhão da República de Cuba na 55ª Bienal de Veneza.
Em Portugal, realizou exposições individuais em várias instituições-chave, incluindo o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; Museu de Serralves (com Pedro Costa); Centro Cultural de Belém; Sintra Museu de Arte Moderna; Palácio Nacional da Pena; Museu Colecção Berardo (com Orla Barry) e Quetzal Art Centre (com Orla Barry).
No estrangeiro, realizou exposições individuais em instituições como a S.M.A.K. (Gand, Bélgica); Museu Folkwang (Essen, Alemanha); Esbjerg Kunstmuseum (Dinamarca); Nikolaj Copenhagen Contemporary Art Center (Copenhaga, Dinamarca); Fondazione Volume! (Roma, Itália); Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro, Brasil); Fundación Luis Seoane (A Coruña, Espanha); Museu Hara, com Pedro Costa (Tóquio, Japão); Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, Brasil), e Museu Ilmin, com Pedro Costa, (Seul, Coreia).
As exposições colectivas em que participou incluem Inklusion / Exklusion, Steirischer Herbst, Graz; En la piel de toro, Museo Reina Sofia, Madrid; Sonsbeek 9, Arnhem; 7. Triennale der Kleinplastik, Stuttgart; Milano Europa 2000, Milano; Scultura Internazionale a la Mandria, Torino; Cardinales, MARCO-Museu de Arte Contemporânea de Vigo; Himmelschwer-Transformationen der Schwerkraft, Landesmuseum Joanneum, Graz; Ad Absurdum (Energien des Absurden-von der Klassischen Moderne zur Gegenwart), Museum MARTA, Herford; e Colossal! Osnabrücker Land.
A sua obra faz parte de muitas colecções europeias (tais como S.M.A.K.., Bélgica; Esbjerg Kunstmuseum, Dinamarca; Museum Folkwang Essen, Alemanha; Sammlung Würth, Alemanha; Museo Nacional Reina Sofia, Espanha; Centro Gallego de Arte Contemporaneo, Espanha; Colección Helga de Alvear, Espanha; Colección Caja de Madrid, Espanha; Fundacion Caixa Galicia, Espanha; Fundación Caja de Ahorros del Mediterraneo, Espanha; Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Fundação de Serralves, Portugal; Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Portugal; Museu Colecção Berardo, Portugal; MAM - Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil; Colecção Cachola, Portugal; Fundação PLMJ, Portugal; Centro de Artes Visuais de Coimbra, Portugal; Colecção De Bruin - Heijin, Holanda. MACRO - Museo d'Arte Contemporanea di Roma, Itália, Centre Pompidou- musée nationale d'art moderne, Paris, França, Fondation Giacometti, Paris, França).
Em 2011 realizou uma solo-exposição no Sassi di Matera, Itália. Em 2018 expôs várias esculturas de grande escala na cidade de Bamberg, Alemanha, e fez uma exposição-diálogo com Alberto Giacometti na Fondation Gulbenkian a Paris, França. Além disso, várias das suas esculturas estão em exposição permanente em espaços públicos em Portugal e no estrangeiro. Em 2020 fez uma escultura permanente em grande escala para a Fondazione Centro Giacometti, em Stampa, Suíça. Em 2004 recebeu o Prémio Robert-Jacobsen de Escultura pela Stiftung Würth, na Alemanha. Em 2015 recebeu o Prémio Pessoa, atribuído pelo Jornal Expresso. Parte da sua actividade é dedicada à escrita e tradução, assim como à organização e publicação dos livros que acompanham a sua obra escultórica.
Sara Antónia Matos é Curadora (Lisboa, 1978) e Diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar da EGEAC, desde 2012, tendo acumulado também a direção e programação das Galerias Municipais de Lisboa desde janeiro de 2017 a março de 2019. No Atelier-Museu é responsável pela conceção e projeto de abertura do museu, definindo a programação e implantando o seu projeto artístico e executivo, um serviço educativo e um projeto editorial em parceria com a editora Sistema Solar – Documenta. Nas Galerias Municipais fez a reorganização da orgânica, em estreita articulação com a tutela, e a definição das linhas estratégicas de programação para o conjunto das 5 Galerias Municipais tendo em conta a noção de serviço público, as características e potencialidades de cada espaço, bem como as necessidades e expectativas do tecido artístico nacional. Esteve à frente do projeto de remodelação da Galeria Quadrum, que devolveu ao espaço expositivo a transparência arquitetónica e a amplitude que lhe eram características. Implantou um projeto editorial transversal e comum à orgânica bem como o site das Galerias Municipais, não apenas com uma vertente de divulgação mas como um arquivo de memória das atividades e exposições. Presentemente faz parte da Comissão Instaladora do Banco de Arte Contemporânea – BAC, um projeto de espólios documentais e artísticos de arte contemporânea, da EGEAC-CML, numa parceria estabelecida com a Fundação Carmona e Costa e o IHA da FCSH da Univ. Nova de Lisboa, Lisboa. É formada em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Mestre em Estudos Curatoriais e Doutorada com a tese “Da Escultura à Espacialidade” na mesma Universidade. É curadora desde 2006 tendo apresentado exposições em várias instituições, desde o CAM da FCG, FCC, Museu Berardo, MACE, etc. Publica regularmente ensaios sobre arte, em catálogos e revistas da especialidade e é coordenadora da coleção Cadernos do Atelier-Museu Júlio Pomar. Foi docente convidada da Faculdade de Belas Artes da Univ. de Lisboa e coordenadora do Curso de Escultura do Ar.Co.
Links:
https://ruichafes.net/about.html
https://www.ateliermuseujuliopomar.pt/
http://projectomap.com/artistas/sara-antonia-matos/
Episódio gravado a 23.06.2022
http://www.appleton.pt
Mecenas Appleton:
HCI / Colecção Maria e Armando Cabral
Financiamento:
República Portuguesa - Cultura / DGArtes